A música que enfeitiçou uma geração

Desde que li a notícia da morte de Gary Brooker, não paro de ouvir “A Whiter Shade of Pale”, a canção de 1967 que fez um extraordinário sucesso no mundo todo. Seja botando a música para tocar no YouTube na TV, com as imagens na telona e o bom som do aparelhão, seja ela pairando na minha cabeça, quando não há absolutamente nenhum aparelho elétrico-eletrônico ligado. Continue lendo “A música que enfeitiçou uma geração”

O Encouraçado centenário – e um garotão que sabe tudo

Tenho visto no Cine Antiqua do YouTube velhos filmes de Hollywood dos anos 30 a 50, que são minha praia preferida. Gosto de todo tipo de filme, ou quase todo (quase todo, porque há os slasher, por exemplo, e aí não dá pé). Mas de fato os clássicos de Hollywood são os de que eu mais gosto, que a rigor mais me divertem. Continue lendo “O Encouraçado centenário – e um garotão que sabe tudo”

É loucura a Ucrânia resistir. A Ucrânia tem que resistir

Dois bons textos publicados neste dia 1º de março, terça-feira do carnaval que não pôde existir por causa da pandemia, defendem pontos de vista absolutamente, totalmente opostos.

E são, os dois, textos escritos com boa lógica, com bons argumentos. Continue lendo “É loucura a Ucrânia resistir. A Ucrânia tem que resistir”

Faz escuro

É possível que a imagem do russo desviando seu tanque do caminho, propositadamente, para passar por cima de um carro de um civil ucraniano – uma pessoa, um ser humano, um seu semelhante – entre para a História como uma daquelas tristes provas de que a humanidade, afinal de contas, talvez seja mesmo uma invenção que não deu certo. Continue lendo “Faz escuro”

Se você a vir, diga um oi por mim

Você está longe da pessoa que ama demais, desesperadamente; por algum motivo qualquer, não importa saber qual. Você está desesperadamente longe da pessoa que ama demais – e acontece de um amigo seu estar indo para a cidade da sua amada.

E então você pede ao amigo que, por favor, dê um recado a ela. Continue lendo “Se você a vir, diga um oi por mim”

Chico Buarque cancela a arte – e a História

Durante um bom tempo da minha juventude e do início da maturidade, ali entre os 16 e os 40, meus maiores ídolos musicais foram Bob Dylan e Chico Buarque de Hollanda. Não que não sejam mais meus ídolos, agora na velhice; de forma alguma. Continuam sendo, sim, e não deixarão de ser nunca – mas é que, depois de velho, deixei de colocá-los assim numa posição mais alta, e os botei junto com os outros tantos. Continue lendo “Chico Buarque cancela a arte – e a História”

Dona Diva

Não foi difícil achar uma boa foto da Dona Diva com as duas filhas, Suely e Sandra. Na pasta Família Rossanez, tinha uma, as três em escadinha, bonitas, simpáticas, sorridentes – uma foto que fiz no aniversário de 14 anos da neta mais velha dela, em julho de 1989. Continue lendo “Dona Diva”

As crianças contra o dragão da maldade

Exatamente no momento em que o desgoverno do Capitão das Trevas fez o que talvez seja o mais patético de todos os seus gestos a favor do coronavírus – a divulgação da “nota técnica” dizendo que o kit covid é eficaz e a vacina, não –, milhares e milhares e milhares de crianças saíam alegrinhas dos postos de vacinação Brasil afora, e os pais, orgulhosos, aliviados, felizes, publicavam suas fotos nas redes sociais.

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Marina em modo lareira

Outro dia fez 40 graus centígrados em um ponto da Sibéria, um dos lugares mais frios do Planeta. Neste dia 11 de janeiro, terça-feira, fez 40 graus em Buenos Aires – a segunda temperatura mais alta já registrada na bela cidade localizada no paralelo 35, muito mais próxima do Círculo Polar do que do Equador. Continue lendo “Marina em modo lareira”

Os canadenses

Prometi fazer uma relaçãozinha – e aí ficou um textinho bom. O amigo me autorizou a publicar. Lá vai:

Então, Gil. Pelo que eu sei, os maiores cantores-compositores de música popular do Canadá são mesmo Leonard Cohen, Neil Young e Joni Mitchell. Continue lendo “Os canadenses”