Inadvertidamente, em um gesto automático, Flavinho pegou com a mão uma das azeitonas que haviam sobrado na caixa de pizza sobre a mesa. Antes que a levasse à boca, tia Alzira reage.
– Não faça isso, menino! Não se pega alimento com a mão.
Por Sérgio Vaz e Amigos
Inadvertidamente, em um gesto automático, Flavinho pegou com a mão uma das azeitonas que haviam sobrado na caixa de pizza sobre a mesa. Antes que a levasse à boca, tia Alzira reage.
– Não faça isso, menino! Não se pega alimento com a mão.
O problema na vida de Moleza era mais do que crise existencial. Não gostava de nada. Os pais, Moacir e Valeza (o que dera em Mo+leza), tentavam estimulá-lo a ir ao cinema… Nada conseguiam. Leitura de um livro causaria arrepios
Vejam, aquele avião que fez o Lula ficar dando voltinhas por cinco horas, para pousar na mesma pista de onde havia decolado, não é um esquife voador. Esquife, para quem não lembra, ou não sabe, é caixão de defunto.
Estava este seu amigo, o Valdir Sanches, tomando um cafezinho e buscando o que escrever para nosso blog, quando a campainha de casa soou. Uai, reagi. Quem será, uma hora destas? Três da tarde! Continue lendo “Desculpe, leitor”
Jornalista de chapéu, como nos velhos e elegantes tempos, podia ser visto nos dias de hoje, não por exibição de elegante indumentária, mas para proteção contra o sol escaldante de tantas regiões de nosso País. No caso deste que vos escreve, tratava-se de peça esportiva, de uso comum em praias e lugares despojados de sombra.
Em uma noite de insônia, peguei ao acaso um dos livros da minha estante. Um Sherlock Holmes, que nem lembrava possuir. Trazia memórias do Dr. Watson, com o relato de como, recém-chegado da Índia, o médico acabou indo morar com o famoso detetive, e se envolveu com seu trabalho. Continue lendo “Sherlock Holmes come mosca”
N. do A. – Cuidado:texto com caturrices. Caturrice: rabugice, birra.
Tínhamos, na casa onde morava, uma chapeleira na entrada da sala. Peça antiga, bela, onde visitantes penduravam casacos e guarda-chuvas. Agora, vivendo em apartamento, estou pensando em outro móvel, muito útil. Continue lendo “Como confinar o mal”
Cortando a noite fria, a 80 quilômetros por hora, o bar do Santa Cruz é um lugar especialmente aconchegante: balcão alto, mesinhas baixas cercadas por poltronas macias. A cadência da marcha – as rodas batendo-se com os trilhos – embala a freguesia e a conversa. E madrugada a dentro muita coisa pode acontecer a bordo do trem mais famoso do País.
Carlinhos era o aluno mais admirado da classe, por sua ousada inventiva. Textos memoráveis, que ora irritavam sua professora (e o diretor da escola), ora os deixavam surpresos e felizes. Só tinha um problema: às vezes escorregava para o absurdo.
Os coleguinhas fotógrafos gostavam de aprontar para conosco, os de texto. Esse “coleguinha” era como chamávamos uns aos outros, por deboche. Ora, vejam o que acontecia. Continue lendo “Fotos, um perigo”
Da janela do seu quarto, o idoso vê o percurso de sua caminhada. Quinhentos e cinquenta metros que margeiam o lago de Vila Galvão, em Guarulhos. Assim, nos fins de tarde, quando a temperatura ameniza, deixa sua casa e logo está entre os caminhantes, homens e mulheres, uns tantos da assim chamada terceira idade.
Os tiros atingiram a…
Levou dois tiros na… Continue lendo “O nome do alvo”
Como, direis? Isto é um blog, não um jornal.
No entanto veja o leitor o que aconteceu. Mostrávamos no blog o texto contando que, em uma madrugada de setembro de 1978, o pessoal que acabara de fechar a edição do Jornal da Tarde estava muito tranquilo com sua bebidinha, no Bar do Alemão, quando surge um contínuo da redação esbaforido: “O papa morreu”. Continue lendo “Extra! Edição especial.”
O que tem a queda do presidente Bordaberry, do Uruguai, a ver com a mudança de O Estado de S. Paulo? Tem que são quatro e meia da tarde neste sábado de mudanças, e o Estadão está fechando a sua última edição na redação velha, da Rua Major Quedinho. E precisa fechar cedo, para facilitar as coisas. Continue lendo “O dia em que Estadão e JT mudaram para a Marginal”
Certa noite, dirigindo o carro pela Avenida Antártica, este que vos escreve passou pelo Bar do Alemão e quase caiu duro. O ponto habitual do pessoal do Jornal da Tarde para uma bebidinha depois do trabalho estava com as portas baixadas! Em frente, na calçada, havia uma seleta de notívagos. Continue lendo “Aquela noite, no bar”