Sonho brasileiro

Quase nove da noite, chuvinha chata – ir pra casa, nem pensar –, converso com o porteiro do prédio em que trabalho.

O sotaque nordestino me conta que seu dono acalenta um sonho antigo, nascido há tempos, antes de vir pro sul. Continue lendo “Sonho brasileiro”

O destino desfolhou

Na rua, relâmpagos e trovões. Dentro de casa, conversas e lembranças.

Entre uma e outra xícara de café, eu me perguntava, naquela noite escura e molhada, por que levara tanto tempo para conhecer os olhos miúdos e atentos, e o riso largo e ruidoso de minha tia Olinda. Continue lendo “O destino desfolhou”

Atalhos e trilhas

Uma vez, em uma escola, uma garota – treze, quatorze anos –, saia curta, cabelos compridos, olhos atentos, jeito de quem sabia das coisas, quis saber se eu me considerava diferente dos outros mortais.

— Outros mortais? Continue lendo “Atalhos e trilhas”