Se privilégio matasse, eu estaria mortinho da silva. Exatas 24 horas depois de ver/ouvir Keith Jarrett em lugar privilegiado na Sala São Paulo, vimos/ouvimos Itzhak Perlman em lugar privilegiado no Theatro Municipal. Continue lendo “Itzhak Perlman”
Keith Jarrett cria beleza divina diante de nossos olhos
Keith Jarrett presenteou cerca de mil pessoas na Sala São Paulo com nove peças criadas ali, diante dos olhos da audiência.
Lindas, maravilhosas, extraordinárias. Continue lendo “Keith Jarrett cria beleza divina diante de nossos olhos”
Não existe esse troço de melhor filme de todos os tempos
Cidadão Kane é o melhor filme jamais feito. Durante meio século, essa verdade foi martelada na nossa cabeça. Recentemente, surgiu uma lista, vinda da Inglaterra, que subvertia essa verdade meio-secular: Um Corpo que Cai, sim, é o melhor filme que jamais foi feito. Continue lendo “Não existe esse troço de melhor filme de todos os tempos”
Fernando Falcão era assim
Tive a honra de trabalhar com Fernando Falcão como arranjador e instrumentista num disco que ele fez com Zé da Flauta chamado Engenho dos Meninos. Continue lendo “Fernando Falcão era assim”
Donovan no Rock and Roll Hall of Fame!
E então Donovan Philips Leich está no Rock and Roll of Fame!
Foi em abril – longínquos, distantíssimos quatro meses atrás, se formos levar em conta a velocidade destes novos tempos, em que uma notícia de meia hora atrás já é velha. Continue lendo “Donovan no Rock and Roll Hall of Fame!”
Amigos que se foram antes da hora
A amizade e o amor são combustíveis essenciais para uma vida boa. Quando a morte nos leva os que amamos, um vazio se instala em nossa alma e fica ali, presença constante até que nos chegue o último suspiro. Continue lendo “Amigos que se foram antes da hora”
Strange fruit, a canção, o livro e as lições
Árvores do Sul criam estranho fruto / Sangue nas folhas / Sangue na raiz / Corpos pretos balançando na brisa do Sul.
Está sendo lançado agora no Brasil o livro que conta a história da canção que abre com esses versos. Continue lendo “Strange fruit, a canção, o livro e as lições”
Parabéns, Caetano! E obrigado
Uma vez dei uma porrada na Suely no meio de um show de Caetano. Péra lá: não foi uma agressão. Depois explico direito. Com Regina, discuti sobre Caetano ao longo dos dez anos de casamento. Continue lendo “Parabéns, Caetano! E obrigado”
Um adeus perdido
Não me lembrava, de jeito nenhum, de ter escrito um texto sobre a obra de Nara Leão para o Jornal da Tarde no dia em que ela morreu. Continue lendo “Um adeus perdido”
Nara. Antenas de sensibilidade, nenhum preconceito
Nara Leão uma vez se comparou a Lech Walesa. Continue lendo “Nara. Antenas de sensibilidade, nenhum preconceito”
Inês e Sweet Baby James
Sweet Baby James cantou hoje na Philarmonie, em Munique, e Inês estava lá. Não tenho idéia, é óbvio, de que tipo de teatro seja a Philarmonie de Munique, mas deve certamente ser um belíssimo lugar, germanicamente organizado, com uma senhora acústica. Continue lendo “Inês e Sweet Baby James”
Orra, meu: magina de pipo
“Magina de Pipo” é uma das mais deliciosas canções que já foram escritas na face da Terra. Continue lendo “Orra, meu: magina de pipo”
A descoberta de um novo amor
Como um raio que nos enche de emoção, a paixão inesperada às vezes nos invade e revolve nosso coração, nosso corpo, nossa sensibilidade. Damos e recebemos choques que não machucam, apenas arrepiam, estremecem e alegram. Continue lendo “A descoberta de um novo amor”
Sá & Guarabyra: garimpo no interior
Milton Nascimento, carioca criado entre as montanhas e os sons de Minas Gerais, soube sintetizar muito bem, com o parceiro Fernando Brant, o cansaço que dão os modismos culturais criados no eixo Rio de Janeiro – São Paulo e impostos ao resto do País: “O Brasil não é só litoral, é muito mais, é muito mais que qualquer zona sul (…) Ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil, não vai fazer deste lugar um bom país” (“Notícias do Brasil”, de 1981). Continue lendo “Sá & Guarabyra: garimpo no interior”
Dylan soberbo, para uma platéia que merecia Dylan
As 17 canções que Bob Dylan escolheu para apresentar na turnê que passou pelo Brasil neste mês de abril de 2012 foram lançadas em um espaço de 46 anos. A mais antiga é de 1963, e as mais recentes, de 2009. Continue lendo “Dylan soberbo, para uma platéia que merecia Dylan”

