O jornal baiano A Tarde resolveu nos levar de volta aos dias grotescos da CENSURA. Com uma diferença: se a censura, na época da ditadura militar, tinha caráter político-ideológico (por mais estúpido e cretino que fosse), a onda de censura agora promovida por A Tarde diz respeito unicamente a interesses financeiros da empresa. Continue lendo “Na democracia petista, a censura está de volta”
Viva a Globo News!
Há tempos acompanho na BBC seu excelente programa de entrevistas HARDtalk. Durante muitos anos o apresentador foi Tim Sebastian, cujo estilo de fazer perguntas, direto, um tanto agressivo apesar de sempre polido, gerou uma fantástica audiência para a emissora. Continue lendo “Viva a Globo News!”
Uma historinha da revista Afinal – e o cigarro
O que vai abaixo é mezzo uma Historinha de Redação, mezzo um viajandão sobre cigarro.
Nos gloriosos tempos da revista Afinal… Continue lendo “Uma historinha da revista Afinal – e o cigarro”
Erros grotescos, assustadores, da grande imprensa
Torquato Neto criou uma imensidão de coisas antes de seu suicídio, aos 28 anos.
A frase está em matéria na primeira página do Segundo Caderno de O Globo desta semana. Continue lendo “Erros grotescos, assustadores, da grande imprensa”
Mariana
Foi numa madrugada fria de junho de 1978 que conheci o verdadeiro Hector Gulberti. Argentino, cara de cantor de tango, um dia viera pedir-me emprego na redação do Jornal da Cidade, de Jundiaí, do qual eu era o redator-chefe. Apresentou-me como única credencial a declaração verbal de que trabalhara na diagramação do El Clarín, diário de Buenos Aires. Continue lendo “Mariana”
Myltainho
Myltainho não era propriamente um ser humano: era mais uma espécie de lenda.
Embora fosse mais novo que eles, era uma lenda assim como Ewaldo Dantas Ferreira, como Paulo Francis, como Alberto Dines, como Samuel Weiner. Isso, é claro, para mim – mas acredito que também para muita gente da minha geração, que começou no jornalismo em 1970, por aí. Continue lendo “Myltainho”
Historinhas de redação (17): o grande Cláudio Abramo
Uma historinha de redação que não é divertida, mas quero contar para lembrar a figura do Cláudio Abramo. Foi um grande diretor de redação, na Folha e no Estado, na época dos jornais em preto-e-branco. Continue lendo “Historinhas de redação (17): o grande Cláudio Abramo”
Historinhas de redação (16): Sobre o relento
Sandro Vaia, então editor de Reportagem Geral do Jornal da Tarde, resolveu demitir o repórter X. Foi no início dos anos 80, não me lembro do ano exato. Continue lendo “Historinhas de redação (16): Sobre o relento”
Leia a matéria abaixo
Renato Pompeu devia estar mesmo muito doente, pois anteontem, sábado, queixou-se a um amigo que não tinha vontade de ler. Renato Pompeu dedicou sua vida ao jornalismo, a ler e escrever. Publicou 22 livros, e resenhou um número incontável de obras. À noite passou mal. Continue lendo “Leia a matéria abaixo”
Pingão da Marta, boneco do Covas
“Desce o pingão!”
Não é conversa de bar, é de redação de jornal. Propunha-se um “pergunta e resposta”, quando a idéia era publicar uma entrevista com esse formato. Continue lendo “Pingão da Marta, boneco do Covas”
O exemplo de “O Globo”
Há quase 50 anos, acontecia o fatídico 31 de março de 1964. Meio século depois, é muito bem-vindo o editorial em que o jornal O Globo reconhece, sem meias palavras, que “apoiar a ditadura foi um erro”. Continue lendo “O exemplo de “O Globo””
Só mesmo no Pirandello
Se um dia se escrever a história do “Baixo Augusta”, será indispensável registrar também a pré-história desse fervedouro da noite paulistana – e, nela, abrir vasto capítulo para o inesquecível pioneiro que foi, ao longo dos anos 80, o Spazio Pirandello, no 311 da Rua Augusta. Continue lendo “Só mesmo no Pirandello”
Paixão pela MPB
Há os cínicos e os believers. Não gosto dos primeiros. Admiro os do segundo grupo.
Os believers lutam, batalham, empreendem. Continue lendo “Paixão pela MPB”
“Caminhando” e a cegueira ideológica
Quarenta e cinco depois, a cegueira ideológica continua perseguindo a canção “Caminhando”, que Geraldo Vandré compôs em 1968. Continue lendo ““Caminhando” e a cegueira ideológica”
O jornalismo humanista de Anélio Barreto
”Quem gosta de reportagem é repórter”. A frase, de um diretor de jornal neste século 21, procura demonstrar que o progressivo desaparecimento das grandes reportagens autorais no jornalismo contemporâneo corresponde a um crescente desinteresse dos leitores, que estariam preferindo se informar por meio de notícias curtas e “objetivas”, mesmo porque para a grande maioria das pessoas o tempo é cada vez mais escasso e não dá para ler textos extensos. Continue lendo “O jornalismo humanista de Anélio Barreto”
