A última flor do Lácio

A um gabinete presidencial, como se sabe, chegam muitas cartas. Nestes tempos petistas a coisa não é diferente. E como ocorre em qualquer administração, as mensagens dificilmente sequer roçam as mãos do chefe do governo – há uma equipe de assessores que faz a triagem e responde o que é para responder. Continue lendo “A última flor do Lácio”

Comércio internacional de armas

Journal intime d’un marchand de canons, que poderia ser traduzido como Diário íntimo de um vendedor de canhões é uma ficção de Philippe Vasset. O autor é jornalista. E já no Prefácio, adverte: “…por trás dessas histórias, se agita uma realidade globalizada, sobre a qual nada se sabe, ou quase nada. Apesar de ser ficção, todos os episódios aconteceram, os nomes e as datas são verídicos.” Continue lendo “Comércio internacional de armas”

O Kindle, os livros de papel e a Catherine

Em artigo para esta página, Anélio Barreto demonstra o gosto pelo livro impresso, e o desencanto com o virtual. Ora, imaginemos que uma pessoa, um amigo da gente, vá passar duas semanas em uma ilha sem recursos. Vem a pergunta clássica: “O que você levaria para uma ilha?”. Continue lendo “O Kindle, os livros de papel e a Catherine”

Mentir ou mentir

O não às privatizações, que tanto sucesso fez nas eleições de 2006, é hoje uma zona de risco perigosa para a pré-candidata Dilma Rousseff. Ao entoar essa mesma cantilena, a ex-ministra não só se apresenta com um discurso envelhecido, surrado e ultrapassado, como expõe de maneira cruel o seu patrocinador. Continue lendo “Mentir ou mentir”

Saudade na portaria

Sardas desenhando o rosto claro, cabelos brancos presos em um coque antigo, a primeira moradora do prédio recém construído chega ao décimo e último andar – três quartos, sala, cozinha, área de serviço -, ajeita frutas, verduras, jornais, ajeita-se. Continue lendo “Saudade na portaria”

O Kindle, o iPad e o Google

Existe um mundo em que, em uma floresta maravilhosa, por onde passeia um riacho que vai descansar em um lago onde cintilam estrelas, vivem os homens-livros. Lá estão Madame Bovary, Ulysses, Lolita, Dom Quixote, Peter Pan, Narizinho e todos – todos – os seus amigos. Eles passeiam, por toda a floresta, contando suas histórias. A floresta é uma enorme, interminável biblioteca que anda e fala. Continue lendo “O Kindle, o iPad e o Google”

Gritar, perturbar

Os tropeços da candidata Dilma Rousseff em sua primeira semana solo parecem ter desnorteado as hostes governistas. A ex-ministra e o próprio presidente Lula espalharam minas explosivas por baixo de seus próprios pés em um campo onde, até pouco tempo, tudo parecia ser flores. E o trabalho para desarmá-las não será pequeno. Continue lendo “Gritar, perturbar”

Depois que o amor acaba

Há 200 milhões de filmes e livros e canções sobre como o amor começa. Este é o tema básico da imensa maioria das comédias românticas, dos dramas, de quase tudo: o encontro, o começo do amor. Há bem menos filmes e livros e canções sobre o que acontece depois que o amor acaba. Continue lendo “Depois que o amor acaba”

Tancredo

Gosto de ler dicionários, e em especial um, o etimológico de nomes, de Antenor Nascentes. Ele me ajuda muito. Não sou muito chegado a crendices horoscópicas e afins, mas isso nada tem a ver com minhas observações. Continue lendo “Tancredo”