E então é Natal, como nos lembra Simone, essa mulher que chega aos 70 anos belíssima como o pôr-do-sol visto do Porto da Barra da cidade em que nasceu. Quando John Lennon canta exatamente a mesma frase, and so this is Christmas, ninguém enche o saco – ela reclamou, com carradas de razão. Já se é ela, todo mundo chia. Continue lendo “Sons do Natal”
Vão sumir
Pertinho da minha casa há uma ruazinha especialmente charmosa, bonita, gracinha. Tem uma única quadra, e é planinha, planinha, o que é uma absoluta raridade neste meu bairro, construído em cima de morros altos – Perdizes tem mais ruas íngremes do que San Francisco, só que sem a vista da baía. Deveria figurar no Guinness. Continue lendo “Vão sumir”
Antônimos, opostos, antípodas
Gosto de antônimos, de palavras antípodas, de jogos de palavras que são o contrário de sinônimos. Continue lendo “Antônimos, opostos, antípodas”
A menudo los hijos se nos parecen
Está aí o post, não precisa mais nada. O post são essas fotos, essas duplas de fotos, esses combos.
Parecido com o que disse a Vera no post logo abaixo deste aqui: não precisa de texto.
Disco-voador na Benedito Calixto
Na Praça Benedito Calixto, onde ficava, no subsolo de uma loja, o pequenino teatro Lira Paulistana – o palco do que veio a ser conhecido como a Vanguarda Paulista, onde surgiram para o Brasil o grupo Rumo, o Premeditando o Breque que iria virar Premê, Itamar Assunção, Arrigo Barnabé, o Paranga, Passoca – deve ter pousado um disco-voador. Continue lendo “Disco-voador na Benedito Calixto”
Parque, o Minhocão já é. Quando tiver dinheiro, é derrubar
Aos 69 anos bem vividos, bem fumados e bem bebidos, participei pela primeira vez de uma prova de 5 quilômetros, uma Track & Field Run Series. A saída e a chegada eram no Memorial da América Latina, e praticamente todos os 5 quilômetros eram no Minhocão – desde o Largo Padre Péricles, em Perdizes, até a altura da Marquês de Itu, já em Santa Cecília, junto do Centro. Ida e volta.
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O menos ruim é não fazer nada com o Minhocão
Se eu pudesse fazer um pedido, uma sugestão ao prefeito Bruno Covas, seria assim: – “Pô, Bruno, desista dessa idéia de Parque Minhocão, vai. Pense melhor. Se você anunciar que abandonou a idéia, que vai encaminhar para que sejam feitos mais estudos, pesquisas, tenho a certeza de que esse será um grande legado para a cidade.” Continue lendo “O menos ruim é não fazer nada com o Minhocão”
Canção boa não morre no ar
https://www.youtube.com/watch?v=aahYIvOq2jc
Há canções que não duram mais que a gota de orvalho numa pétala em flor: brilham, depois de leve oscilam e caem como uma lágrima de amor – mas de um amor um tanto chinfrim, rastaquera, nada parecido com o grande amor. Continue lendo “Canção boa não morre no ar”
Os versos mais exagerados
Adoro os exageros. Não propriamente os materiais, os físicos, tipo soco demais, tiro demais – mas os que não ferem ninguém, a não ser os cultores do pouco, do mínimo. Continue lendo “Os versos mais exagerados”
São São Paulo, Mon Amour
Ainda não tinha tomado nem o primeiro chope quando me ocorreu que faz mais de 40 anos que moro neste bairro. A não mais de quatro quadras daquele lugar exato em que fica o bar, na esquina de João Ramalho com Sumaré. Peguei um guardanapo para fazer a conta: 2019 menos 1977, 42! Continue lendo “São São Paulo, Mon Amour”
“Uma imaterialidade com vida própria”
“Os uruguaios tentamos nos rodear de singularidades para não desaparecer e nos aferramos às mostras de nossa identidade. Vivemos rodeados de colossos, densamente povoados e geograficamente asfixiantes. Somos esse país com forma de coração que se nega a palpitar em outro tom que não seja o que nos inventamos para nos dizer irmãos.” Continue lendo ““Uma imaterialidade com vida própria””
De cara nova
Dez anos e meio depois de seu lançamento, em julho de 2010, o meu site 50 Anos de Filmes está de cara nova. E também seu irmão mais novo, este 50 Anos de Textos aqui, que divido com alguns amigos queridos. Continue lendo “De cara nova”
“Retratos da Inês”, com a letra da minha mãe
Minha mãe foi normalista, tinha uma letra perfeita, imaculada como a Virgem que adorava. Continue lendo ““Retratos da Inês”, com a letra da minha mãe”
Quase acabando. Mas as miudezas…
Oba! Tá quase acabando! Os livros e a papelada das pastas suspensas já estão no lugar. Agora só falta arrumar as miudezas. Continue lendo “Quase acabando. Mas as miudezas…”
Sítio arqueológico de difícil acesso
Oi, Filha! Hoje, na última etapa da escavação dos sítios arqueológicos do apartamento, chegamos ao Buraco 2, região de acesso dificílimo, quase impossível. Continue lendo “Sítio arqueológico de difícil acesso”