Boas férias aos poucos mas queridos leitores!
And so this is Christmas
Não sou propriamente assim uma figura muito chegada ao espírito natalino.
Alguns anos atrás, às vésperas do Natal, cometi um texto com o seguinte título:
“Como se não bastasse tudo o mais, ainda por cima inventamos o Natal. Continue lendo “And so this is Christmas”
“Por que tantos brasileiros endeusam louros?”
O site Quora, criado nos Estados Unidos e atualmente publicado em diversas línguas, inclusive o Português, se propõe a responder a dúvidas das pessoas – qualquer tipo de dúvida, pergunta, questão. Tem de tudo no site, é claro; há perguntas sérias, sobre assuntos importantes, pertinentes – e há muitas que Millôr Fernandes certamente adoraria colocar no Ministério das Perguntas Cretinas que criou na revista O Cruzeiro. Continue lendo ““Por que tantos brasileiros endeusam louros?””
Tenha fé no nosso povo
A Seleção não apenas ganhou bem como, mais que isso, jogou bem. Neymar fez um golaço, gol de craque; o garoto Raphinha é um espanto, e aquele Antony promete muito. Continue lendo “Tenha fé no nosso povo”
Maria Helena
Professora, tradutora, Maria Helena era uma mulher culta. Culta, educada, cultivada. Tinha um conhecimento enciclopédico, uma cultura geral admirável, um conhecimento de literatura de deixar a gente com inveja. E sabia escrever. Tinha esse dom. Continue lendo “Maria Helena”
Maria Helena
Boa noite, minha minina.
A voz rouca, com sotaque e carinhosa, do outro lado da linha do telefone – sim, falávamos, falávamos muito ao telefone, sem essa de zap ou outro meio, apenas atentas aos minutos e ao custo dos interurbanos – já era um alento. Significava que ela estava com vontade de falar mesmo já sendo até um pouco mais tarde na noite. Continue lendo “Maria Helena”
Dona Ângela, 99!
Dona Ângela Vaz Leão está comemorando 99 anos nesta sexta-feira, 1º de outubro. Continue lendo “Dona Ângela, 99!”
Não tem que ser tudo essa porcaria
Foi por puro acaso que aconteceu de eu ver toda a apresentação das oito finalistas de skate na Olimpíada de Tóquio, nesta segunda-feira, 26 de julho. Foi também por puro, absoluto acaso – o iPod fica sempre no modo shuffle, randômico – que, umas poucas horas depois de ter ficado conhecendo esse encanto, essa coisa linda que é a garotinha Layssa Leal, ouvi a canção do Secos & Molhados que admiro desde muito antes de Layssa nascer, mas fazia anos que não ouvia. Continue lendo “Não tem que ser tudo essa porcaria”
O Brasil de Bolsonaro, não!
Estava pronto para começar a escrever um suelto sobre a garotinha Rayssa Leal e uma canção dos Secos & Molhados, e fui dizer isso para a Mary na sala no momento em que ela via a cerimônia do pódio em que a bandeira brasileira subia em Tóquio, junto com duas bandeiras da Grã-Bretanha, a Union Jack, pela prata de Fernando Scheffer. Continue lendo “O Brasil de Bolsonaro, não!”
Os sites mudaram. E continuam igualinhos
Versão objetiva:
Resisti bastante, o quanto pude, à necessidade de mexer no nome dos meus sites, 50 Anos de Filmes e 50 Anos de Textos. Continue lendo “Os sites mudaram. E continuam igualinhos”
Uma bela obra no lugar errado
Ninguém negará que Paulo Mendes da Rocha foi um dos mais expressivos nomes de nossa arquitetura, com excelência reconhecida em todo o mundo. Seu falecimento, há poucos dias, representou sem dúvida uma grande perda. Diante disso, como um jornalista, um repórter, desses que correm atrás de notícias cotidianas, fará para apresentar um senão a uma das obras dele? Continue lendo “Uma bela obra no lugar errado”
Lie, o caráter perfeito
Tive o privilégio, a sorte grande maior que ganhar na Loteria, de trabalhar em algumas das redações mais alegres, mais aparentemente bagunçadas, caóticas – e também mais criativas – de que se tem notícia no Brasil. A do Jornal da Tarde ao longo de todos os anos 70 e metade dos 80, a da revista Afinal criada por Fernando Mitre, a da nova Agência Estado reinventada no final dos anos 80 por Rodrigo Mesquita e uma penca de gente extraordinária, a da revista Marie Claire sob a direção de Regina Lemos, possivelmente a redação mais democrática que já houve. Continue lendo “Lie, o caráter perfeito”
Saudade de Piazzolla, do Brasil…
Houve um tempo, ali pela primeira metade dos anos 1970, o Brasil mergulhado no pior momento da ditadura militar, a Argentina ainda em um de seus períodos democráticos pré novo golpe de 1976, em que Astor Piazzolla parecia arroz de festa aqui. Houve um mês em que vi Astor Piazzola no Teatro Municipal e no Bosque da Biologia da USP. Continue lendo “Saudade de Piazzolla, do Brasil…”
Vó nos tempos de pandemia
Até cerca de dois anos atrás, quando Lulu frequentava a escola normalmente, eu e a mãe dela, minha filha, ficávamos inventando coisas para que ela não ficasse entediada em casa. Continue lendo “Vó nos tempos de pandemia”













