Versão objetiva:
Resisti bastante, o quanto pude, à necessidade de mexer no nome dos meus sites, 50 Anos de Filmes e 50 Anos de Textos. Continue lendo “Os sites mudaram. E continuam igualinhos”
Por Sérgio Vaz e Amigos
Versão objetiva:
Resisti bastante, o quanto pude, à necessidade de mexer no nome dos meus sites, 50 Anos de Filmes e 50 Anos de Textos. Continue lendo “Os sites mudaram. E continuam igualinhos”
Ninguém negará que Paulo Mendes da Rocha foi um dos mais expressivos nomes de nossa arquitetura, com excelência reconhecida em todo o mundo. Seu falecimento, há poucos dias, representou sem dúvida uma grande perda. Diante disso, como um jornalista, um repórter, desses que correm atrás de notícias cotidianas, fará para apresentar um senão a uma das obras dele? Continue lendo “Uma bela obra no lugar errado”
Tive o privilégio, a sorte grande maior que ganhar na Loteria, de trabalhar em algumas das redações mais alegres, mais aparentemente bagunçadas, caóticas – e também mais criativas – de que se tem notícia no Brasil. A do Jornal da Tarde ao longo de todos os anos 70 e metade dos 80, a da revista Afinal criada por Fernando Mitre, a da nova Agência Estado reinventada no final dos anos 80 por Rodrigo Mesquita e uma penca de gente extraordinária, a da revista Marie Claire sob a direção de Regina Lemos, possivelmente a redação mais democrática que já houve. Continue lendo “Lie, o caráter perfeito”
Houve um tempo, ali pela primeira metade dos anos 1970, o Brasil mergulhado no pior momento da ditadura militar, a Argentina ainda em um de seus períodos democráticos pré novo golpe de 1976, em que Astor Piazzolla parecia arroz de festa aqui. Houve um mês em que vi Astor Piazzola no Teatro Municipal e no Bosque da Biologia da USP. Continue lendo “Saudade de Piazzolla, do Brasil…”
Até cerca de dois anos atrás, quando Lulu frequentava a escola normalmente, eu e a mãe dela, minha filha, ficávamos inventando coisas para que ela não ficasse entediada em casa. Continue lendo “Vó nos tempos de pandemia”
É fascinante que Georges Moustaki tenha escrito uma canção chamada “Ma Solitude” e Barbara, uma canção chamada “La Solitude”.
E é fascinante que tenham os dois cantado a solidão como se ela fosse uma presença forte, grudenta, pegajosa. Como se fosse uma companheira, uma amante. Continue lendo “A solidão e os eternos amantes”
A melodia é lenta, bem lenta, triste. Os versos, é claro, ficam mais belos – e mais doídos – no original: “I never thought I’d get this old, dear / Never had a reason to live so long”. Continue lendo ““Nunca pensei que pudesse ficar tão velho””
Ouvíamos música na sala enquanto chovia no escritório, no quarto da Marina e nosso quarto. Continue lendo “Chove aqui dentro”
No dia em que completávamos 2 meses inteiros de quarentena, o exato dia em que caiu o segundo ministro da Saúde do Brasil em meio à pandemia, um dia depois que Carlos Alberto Sardenberg escreveu em O Globo que o Brasil tem – além da crise sanitária e da crise econômica – um problema que nenhum outro país do mundo tem, que se chama Bolsonaro, choveu dentro do meu apartamento. Continue lendo “Um problema que os outros não têm”
A fotografia da Terra tirada do ponto mais distante dela está fazendo 30 anos. Continue lendo “A pale blue dot”
E então é Natal, como nos lembra Simone, essa mulher que chega aos 70 anos belíssima como o pôr-do-sol visto do Porto da Barra da cidade em que nasceu. Quando John Lennon canta exatamente a mesma frase, and so this is Christmas, ninguém enche o saco – ela reclamou, com carradas de razão. Já se é ela, todo mundo chia. Continue lendo “Sons do Natal”
Pertinho da minha casa há uma ruazinha especialmente charmosa, bonita, gracinha. Tem uma única quadra, e é planinha, planinha, o que é uma absoluta raridade neste meu bairro, construído em cima de morros altos – Perdizes tem mais ruas íngremes do que San Francisco, só que sem a vista da baía. Deveria figurar no Guinness. Continue lendo “Vão sumir”
Gosto de antônimos, de palavras antípodas, de jogos de palavras que são o contrário de sinônimos. Continue lendo “Antônimos, opostos, antípodas”
Está aí o post, não precisa mais nada. O post são essas fotos, essas duplas de fotos, esses combos.
Parecido com o que disse a Vera no post logo abaixo deste aqui: não precisa de texto.