Boa noite, minha minina.
A voz rouca, com sotaque e carinhosa, do outro lado da linha do telefone – sim, falávamos, falávamos muito ao telefone, sem essa de zap ou outro meio, apenas atentas aos minutos e ao custo dos interurbanos – já era um alento. Significava que ela estava com vontade de falar mesmo já sendo até um pouco mais tarde na noite. Continue lendo “Maria Helena”