CAPÍTULO XXV – A SIMPATIA DE “NHÁ FLORINDA”
No dia seguinte a olaria amanheceu parada, ninguém teve ânimo para ir trabalhar. As famílias choravam a perda da menina-moça que cativava a todos pela sua graça, meiguice e simplicidade. Quem mais sofria eram as colegas, também oleiras como ela, e amigas inseparáveis. Amparada pelo filho, a mãe já não tinha mais lágrimas para derramar. Apenas contemplava com um fio de esperança o trabalho dos mergulhadores. Na velha ponte de ferro as pessoas se aglomeravam, esperando por notícias. E assim foi o tempo todo, céu fechado, a garoa mais parecendo um pranto com o qual a natureza ajudava a tornar ainda mais triste a cinzenta manhã daquela gente. Continue lendo “O Filhote – Capítulos XXV a XXVII”