Politicamente correto, na época de Monteiro Lobato, era um deputado, um senador, que agia com correção. Hoje, é uma forma de patrulhamento à lupa de impropriedades existentes, ou supostas, nas manifestações humanas. Continue lendo “É duro brincar nos tempos do politicamente correto”
Relíquia
Madrugada, casa dormindo, quase silêncio – apenas a suavidade da voz de Joan Baez evocando os anos sessenta –, hora de escrever a crônica semanal. Continue lendo “Relíquia”
Infâncias
Carlos Drummond de Andrade disse que não sabia que sua história era mais bonita que a de Robinson Crusoé. É comum poetas poetarem sobre sua infância, eles que sonham a vida inteira como se meninos fossem. Continue lendo “Infâncias”
Será que estou lendo o que estou lendo?
Nos últimos tempos, com uma freqüência que eu gostaria que fosse menor, tenho me perguntado se realmente estou lendo o que estou lendo. Ou ouvindo o que estou ouvindo. Continue lendo “Será que estou lendo o que estou lendo?”
Já não se olha para o céu
Menino, no interior, eu sabia dos rumos das nuvens, suas formas e presságios. Mas era na noite que eu dirigia meu olhar para o alto, buscando estrelas e lua. Continue lendo “Já não se olha para o céu”
Touradas em Madri
Meu pai, a vida inteira mineiro e fazendeiro, morreu sem conhecer o mar. Não que não quisesse. Continue lendo “Touradas em Madri”
Conversa de mineiros
Para encerrar uma semana de muitas viagens e aeroportos, chego no fim da noite em casa, tomo um banho renovador e entro debaixo das cobertas para umas horas de descanso. Continue lendo “Conversa de mineiros”
Vou, não vou
Por mais que eu tente obedecer a conselhos médicos, tendo um mínimo de bom senso, durmo tarde. Muito tarde. Continue lendo “Vou, não vou”
Segredos
Em pouco mais de 24 horas, me contaram dois segredos. Notícias boas, uma vinda do Rio e a outra contada por um grande amigo, na mesa de um bar, em frente a dois copos de cerveja. Continue lendo “Segredos”
Venga, venga!
Quando estive no Peru, há alguns anos, me lembrei de Vargas Llosa nos lugares por onde andei, poucos. Lima, Cuzco, Machu Pichu. Continue lendo “Venga, venga!”
Num dia de nuvens
Na segunda-feira, no meio de um feriadão, quando muita gente foi para o litoral ou para o interior, medito diante de um céu nublado que pode, ou não, trazer chuva. O que fazer nessa manhã, enquanto aguardo a hora de buscar a neta e passar um dia feliz com ela? Continue lendo “Num dia de nuvens”
Filme de terror
Quando eu nasci – quarta de cinco irmãos – dois nomes me esperavam. O de meu pai, Francisco, e o de minha mãe. Continue lendo “Filme de terror”
Cantando para as montanhas de Minas
Quando o carro ou avião não nos chamam, eu e Tavinho Moura ficamos em nossos cantos, curtindo família, flores e quintais. Não nos movemos por vontade própria. Se não nos chamarem, permanecemos onde estamos. Continue lendo “Cantando para as montanhas de Minas”
A preta velha
A minha preta velha tem 80 anos, está inteiraça, mas andava um pouco enferrujada. Além disso, vivia suja. No fim de semana, resolvi cuidar dela. Pedi ao meu filho Paulo que a descesse do pequeno escritório que tenho, no mezzanino. Ela pesa bastante. Continue lendo “A preta velha”
Torcida
Não sei por que guardo badulaques, bugigangas, seja lá o que for, na parte alta dos armários. Aliás, sei. Só pra cair da escada. Continue lendo “Torcida”