Quando estive em Havana, em 2008, para entrevistar Yoani Sanchez, conheci pequenos guerrilheiros da iniciativa privada que usavam a imaginação para levar pra casa alguns trocados a mais do que o parco salário mensal que o governo lhes pagava. Continue lendo “Menos Castro, mais Adam Smith”
Fascinação
Não sei quantos filmes Billy Wilder, o diretor austríaco que morreu em 2002, fez com Audrey Hepburn, porém dois tenho certeza: Sabrina e Amor na Tarde, ambos deliciosos, como quase tudo que o falecido criou. Continue lendo “Fascinação”
O eixo perdido
Se há divergências entre os geofísicos quanto aos níveis de deslocamento do eixo terrestre, tema que ganhou repercussão depois dos terremotos do Haiti e do Chile, difícil é ter dúvidas quanto à movimentação do eixo que deveria balizar a política. Continue lendo “O eixo perdido”
Cafezinho?
Em busca de uma crônica, vou até à janela.Talvez a rua me inspire, penso. Ou a altura, quem sabe? Continue lendo “Cafezinho?”
Guardar e não guardar
Guarde no aposento mais claro de sua alma os pequenos e os grandes momentos de sua vida. A primeira vez que o abraço da mãe e o sorriso do pai ocorrem em sua lembrança. Continue lendo “Guardar e não guardar”
A Espécie Humana. Capítulo 5
meu pai já tinha preparado o café. o menino comeu rápido e já saiu. ele nunca fica à mesa até o fim da refeição porque lá fora sempre há algo que o atrai. continuamos sentados, eu e meu pai. Continue lendo “A Espécie Humana. Capítulo 5”
Essa mania de lei
A quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, inclusive da filha do candidato presidencial da oposição, provocou um frisson nacional naquela franja minúscula da opinião pública onde as chamadas garantias constitucionais e as instituições democráticas têm algum significado. Continue lendo “Essa mania de lei”
Entendemos tudo errado: Fidel não caiu na real
“Falando sério, para encerrar: se Fidel não se desdisser, é preciso reconhecer: é melhor que Stálin, que Mao, que Lula. Admite o erro.” Continue lendo “Entendemos tudo errado: Fidel não caiu na real”
Alô, TSE! Alguém aí?
É chocante, apavorante, mas Lula consegue se superar sempre, a cada dia. Quando a gente pensa que ele já chegou ao limite máximo da desfaçatez, da falta de vergonha na cara, da confusão entre o que o patrimônio público e os interesses de um grupelho, entre a Nação e o partido que ora ocupa o governo, ele é capaz de nos surpreender ainda mais. Continue lendo “Alô, TSE! Alguém aí?”
Eles e Amadeus
Faz tempo, faz muito tempo, fui morar numa velho prédio no bairro Campos Elísios, em São Paulo. Falo velho mas não era, necessariamente, um moquifo, uma cabeça-de-porco. Tinha dignidade e até, digamos, certa aura, certo charme. Continue lendo “Eles e Amadeus”
Eles não nos deixam apenas grandes calamidades (3)
Como designer de produto, não consigo enxergar nem de longe os benefícios da nova tomada brasileira. Continue lendo “Eles não nos deixam apenas grandes calamidades (3)”
A banda podre
Quando um presidente da República trata a quebra de sigilo fiscal do adversário como “futrica”, e sua candidata, líder absoluta nas pesquisas eleitorais, define esse crime como um simples “malfeito”, algo vai mal, muitíssimo mal. Continue lendo “A banda podre”
Passados e antepassados
Criança de fazenda, cresci em meio a muito boi e muita vaca. Alguns cavalos. Cachorros, gatos, galinhas. Gente, muito pouca. Continue lendo “Passados e antepassados”
Os 80 anos do poeta
Setembro chega com o aniversário do poeta Ferreira Gullar, nascido José Ribamar como tanta gente do Maranhão. E o presente quem nos dá é ele, com o lançamento de seu novo livro de poesia, Em alguma parte alguma. Continue lendo “Os 80 anos do poeta”
Eles não nos deixam apenas grandes calamidades (2)
Bem. Escrevi um desabafo, verdadeiro, autêntico Jus Sperneandi, como arma para não me deixar dominar pelo mau humor, para não estragar meu sábado, que aliás tinha começado muito bem, com um passeio com minha filha – e sempre que estou com minha filha levito, vôo, flutuo. Continue lendo “Eles não nos deixam apenas grandes calamidades (2)”