Era uma vez e passou tempo nenhum só uma semana eu li uma frase tão bonita não saiu do meu coração: “Era uma vez e já passou faz tempo eu fiz uma cama de caixotes de maçã e tinha sonhos perfumados toda noite”. Continue lendo “Eram muitas vezes”
Há oito anos
Há oito anos – desde dois mil e dois – recebo um telefonema anual. Um só, de Salvador. Em dezembro. Curtinho, combinando duas coisas. Três, quando há exagero. Continue lendo “Há oito anos”
Coisas do Mundo
De vez em quando, ao ver alguém sendo entrevistado, me imagino lá, na berlinda.
Resposta a resposta, ensaio a minha, enquanto espero a alheia. Continue lendo “Coisas do Mundo”
Chi-Chi-Chi-le-le-le!
No deserto do Atacama, o lugar mais seco do mundo, e um dos menos povoados, uma multidão inusitada dividiu, com grande parte do planeta, a comoção de vivenciar uma ressurreição. Continue lendo “Chi-Chi-Chi-le-le-le!”
Relíquia
Madrugada, casa dormindo, quase silêncio – apenas a suavidade da voz de Joan Baez evocando os anos sessenta –, hora de escrever a crônica semanal. Continue lendo “Relíquia”
Será que estou lendo o que estou lendo?
Nos últimos tempos, com uma freqüência que eu gostaria que fosse menor, tenho me perguntado se realmente estou lendo o que estou lendo. Ou ouvindo o que estou ouvindo. Continue lendo “Será que estou lendo o que estou lendo?”
Touradas em Madri
Meu pai, a vida inteira mineiro e fazendeiro, morreu sem conhecer o mar. Não que não quisesse. Continue lendo “Touradas em Madri”
Vou, não vou
Por mais que eu tente obedecer a conselhos médicos, tendo um mínimo de bom senso, durmo tarde. Muito tarde. Continue lendo “Vou, não vou”
Venga, venga!
Quando estive no Peru, há alguns anos, me lembrei de Vargas Llosa nos lugares por onde andei, poucos. Lima, Cuzco, Machu Pichu. Continue lendo “Venga, venga!”
Filme de terror
Quando eu nasci – quarta de cinco irmãos – dois nomes me esperavam. O de meu pai, Francisco, e o de minha mãe. Continue lendo “Filme de terror”
Torcida
Não sei por que guardo badulaques, bugigangas, seja lá o que for, na parte alta dos armários. Aliás, sei. Só pra cair da escada. Continue lendo “Torcida”
Minhas férias
Se eu ainda fosse estudante, e se os professores de hoje ainda se interessassem pelas idas e vindas de seus alunos durante as férias, minha vida estaria resolvida. Continue lendo “Minhas férias”
Quase de avó para neta
Meu amigo paulistano, nascido e criado na colônia italiana, me olha com olhos de espanto quando lhe digo, entre acertos e desacertos de um texto em que trabalhamos juntos, que fazer pão de queijo é tarefa bem mais fácil. Continue lendo “Quase de avó para neta”
Lição de casa
Ai, meu Deus! Logo agora, em cima da hora da crônica, o computador resolve entrar em greve. Continue lendo “Lição de casa”
Cafezinho?
Em busca de uma crônica, vou até à janela.Talvez a rua me inspire, penso. Ou a altura, quem sabe? Continue lendo “Cafezinho?”