Caiu na real?

Até ontem se vendiam ilusões. De forma exaustiva, a presidente Dilma Rousseff repetia: a crise é passageira e a retomada do crescimento se dará logo, logo. No máximo, admitia 2015 como o ano da “travessia”. Tudo, no entendimento do governo, era uma questão de vontade política, como se a economia fosse movida pela fé. Continue lendo “Caiu na real?”

#ForaPelegos

Nos últimos 12 anos, centrais sindicais e movimentos sociais foram, paulatinamente, cooptados pelo Estado. Até as mais combativas passaram a ser tuteladas, mantidas por tributos compulsórios, aparelhadas e instrumentalizadas por interesses partidários e governamentais. Continue lendo “#ForaPelegos”

Sem medo de ser feliz

Talvez por uma visão distorcida da lealdade ideológica, a militância petista vinha resistindo, obsessivamente, a encarar os fatos. De uma couraça impermeável, preferia acreditar nas palavras de seus dirigentes, na versão fantasiosa de que a Operação Lava-Jato era uma trama golpista impetrada por uma direita ávida em destruir as “conquistas sociais” promovidas pelos governos petistas. Continue lendo “Sem medo de ser feliz”

Luta titânica

Talvez o Brasil esteja virando a página da impunidade, sem que tenhamos plena consciência da enorme dimensão disso.

A grande lição da operação Lava-Jato é essa: a lei vale para todos. E cadeia não foi feita apenas para quem comete crime, é pobre e negro. Continue lendo “Luta titânica”

Nervos de aço

Vivemos aqueles dias que se equivalem a vários anos. A crise é de tal ordem que quase todas as previsões são atropeladas pelos fatos, de uma hora para outra.  Quem imaginaria, ali por outubro de 2014, que poucos meses depois a proa do navio da presidente Dilma Rousseff estaria submersa? Continue lendo “Nervos de aço”

Sem saída

Não é a primeira vez que o Brasil passa por momentos extremamente difíceis, no período pós 1964. Já vivemos outras crises, mas, ao contrário da atual, vislumbrou-se uma saída e conseguimos atravessar as tempestades. Continue lendo “Sem saída”

Universo Pollyanna

Pollyanna, aquela garota pobre imortalizada por Eleonor Porter num dos maiores clássicos da literatura infanto-juvenil, vivia em universo próprio. Desejava receber uma boneca de presente, mas ganhou um par de muletas. Para não vê-la triste, seu pai lhe aconselhou a ficar satisfeita pelo fato de não precisar de muletas.

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