Em seu último voto como ministro do STF, Cezar Peluso exibiu suas qualidades de juiz sereno, sério, claro e justo. Uma aula de dignidade e sabedoria só possível em quem construiu, ao longo da vida, pela experiência e estudo, uma biografia exemplar. Continue lendo “Meu pai e o ministro Peluso”
Amigos que se foram antes da hora
A amizade e o amor são combustíveis essenciais para uma vida boa. Quando a morte nos leva os que amamos, um vazio se instala em nossa alma e fica ali, presença constante até que nos chegue o último suspiro. Continue lendo “Amigos que se foram antes da hora”
O mestre da música
Meu irmão me presenteia com um DVD raro e fascinante. Uma minissérie alemã e húngara sobre a vida e a obra de Johann Sebastian Bach. Aproveito o dia, curto o dia. Durante seis horas me rendo à música maravilhosa do mestre, que viveu entre 1685 e 1750, e até hoje nos surpreende, arrepia, espanta e encanta. Continue lendo “O mestre da música”
Arthur e Sara
Meu olhar está fixo nos olhos de Arthur enquanto em Londres ouve-se o hino brasileiro. Entro fundo naqueles olhos que guardam água para jorrar a qualquer momento. A força da conquista se mistura com o vigor da canção nacional. Continue lendo “Arthur e Sara”
Reflexões de menino
Noites de pensar. Não sei quando fui invadido por uma melancolia, uma inquietação que ainda não era uma dúvida, como viria a ser mais tarde. Não sei se estava na infância ou já avançara aos tempos da adolescência.
Sempre houve, sempre haverá
Nascer, crescer, viver e morrer, isso sempre houve e sempre haverá. O essencial sempre existiu, desde que o homem iniciou sua trajetória pelo planeta. Continue lendo “Sempre houve, sempre haverá”
A beleza e a feiúra
Penso na palavra beleza e me vem a imagem dessas duas crianças sorrindo, brincando em volta de adultos deslumbrados com sua formosura e delicadeza. Continue lendo “A beleza e a feiúra”
De volta a Belo Horizonte
Quinze dias fora do país, saio pela cidade para ver a paisagem conhecida. Preciso comprar um filtro para a água da geladeira. Na loja especializada me informam que o produto está em falta, a fábrica não o envia há tempos. Continue lendo “De volta a Belo Horizonte”
Em Portugal
Em Portugal me sinto em casa. Não é só a língua comum, mas o ambiente, as pessoas. Até comemoro com eles os gols de sua seleção: “purtugal”. Continue lendo “Em Portugal”
Na Madeira
A caminho de um trabalho em Dublin, eu passaria por Lisboa. Sempre que tenho de ir à Europa, vou e volto por Portugal. Ainda mais agora que podemos embarcar e chegar em vôo direto Beagá-Lisboa-Beagá. Mas ainda não me viera à cabeça a ideia de conhecer a Ilha da Madeira. Desta vez eu fui lá e não me arrependi. Continue lendo “Na Madeira”
Dia de lembrar três amigos
Reservo a manhã para procurar em papéis antigos um texto que não encontro no computador. Esses momentos sempre me reservam surpresas. Escritos feitos há tempos, esquecidos, reaparecem e, muitas vezes, de alma nova. Continue lendo “Dia de lembrar três amigos”
O direito de ser feliz
O vinho desce suavemente pela garganta e a voz de Alaíde Costa inebria mais que o álcool. Os dois, delicadamente, vêm me aquecer nesta noite de inverno. Se bem que nem inverno oficial é, mas o que o corpo sente e o termômetro indica me faz prever que o frio veio para ficar. Continue lendo “O direito de ser feliz”
O Independência é verde e branco
Os meninos tinham 12 anos e isso se passou há cem, na cidade que fora inaugurada há apenas quinze. 1912, rua dos Timbiras, entre as ruas da Bahia e Espírito Santo. Queriam fundar um time de futebol para organizar o que faziam informalmente em suas brincadeiras com a bola no pé e o desejo de gols. Continue lendo “O Independência é verde e branco”
Vida de viajante
Ando cansado de tanto aeroporto, estrada para o aeroporto, viagens de quarenta e cinco minutos que, do ponto de partida ao de chegada, nos roubam umas quatro horas. Para levar o enredo no melhor dos mundos gosto, quando vou só, de ler durante o percurso. Aí é que começa o meu problema. Continue lendo “Vida de viajante”
Eu não sou Carolina Dickmann
Eu não sou Carolina Dickmann, mas também fui vítima de vilania na internet. Não pensem vocês que tirei fotos íntimas, quem sabe pelado como nasci, as guardei no computador e algum bandido as roubou e contrabandeou para o mundo digital. Continue lendo “Eu não sou Carolina Dickmann”