O mestre da música

Meu irmão me presenteia com um DVD raro e fascinante. Uma minissérie alemã e húngara sobre a vida e a obra de Johann Sebastian Bach. Aproveito o dia, curto o dia. Durante seis horas me rendo à música maravilhosa do mestre, que viveu entre 1685 e 1750, e até hoje nos surpreende, arrepia, espanta e encanta. Continue lendo “O mestre da música”

Arthur e Sara

Meu olhar está fixo nos olhos de Arthur enquanto em Londres ouve-se o hino brasileiro. Entro fundo naqueles olhos que guardam água para jorrar a qualquer momento. A força da conquista se mistura com o vigor da canção nacional. Continue lendo “Arthur e Sara”

Reflexões de menino

Noites de pensar. Não sei quando fui invadido por uma melancolia, uma inquietação que ainda não era uma dúvida, como viria a ser mais tarde. Não sei se estava na infância ou já avançara aos tempos da adolescência.

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Na Madeira

A caminho de um trabalho em Dublin, eu passaria por Lisboa. Sempre que tenho de ir à Europa, vou e volto por Portugal. Ainda mais agora que podemos embarcar e chegar em vôo direto Beagá-Lisboa-Beagá. Mas ainda não me viera à cabeça a ideia de conhecer a Ilha da Madeira. Desta vez eu fui lá e não me arrependi. Continue lendo “Na Madeira”

O direito de ser feliz

O vinho desce suavemente pela garganta e a voz de Alaíde Costa inebria mais que o álcool. Os dois, delicadamente, vêm me aquecer nesta noite de inverno. Se bem que nem inverno oficial é, mas o que o corpo sente e o termômetro indica me faz prever que o frio veio para ficar. Continue lendo “O direito de ser feliz”

O Independência é verde e branco

Os meninos tinham 12 anos e isso se passou há cem, na cidade que fora inaugurada há apenas quinze. 1912, rua dos Timbiras, entre as ruas da Bahia e Espírito Santo. Queriam fundar um time de futebol para organizar o que faziam informalmente em suas brincadeiras com a bola no pé e o desejo de gols. Continue lendo “O Independência é verde e branco”

Vida de viajante

Ando cansado de tanto aeroporto, estrada para o aeroporto, viagens de quarenta e cinco minutos que, do ponto de partida ao de chegada, nos roubam umas quatro horas. Para levar o enredo no melhor dos mundos gosto, quando vou só, de ler durante o percurso. Aí é que começa o meu problema. Continue lendo “Vida de viajante”