Bob Dylan, 80 anos

80 anos!

Diacho: é ano que não acaba mais. E, no entanto, até que não: parece que não foi há muito tempo que, há exatos 40 anos, o Jornal da Tarde publicou uma matéria de duas páginas no Caderno de Sábado sobre os 40 anos de Bob Dylan. Continue lendo “Bob Dylan, 80 anos”

Saudade de Piazzolla, do Brasil…

Houve um tempo, ali pela primeira metade dos anos 1970, o Brasil mergulhado no pior momento da ditadura militar, a Argentina ainda em um de seus períodos democráticos pré novo golpe de 1976, em que Astor Piazzolla parecia arroz de festa aqui. Houve um mês em que vi Astor Piazzola no Teatro Municipal e no Bosque da Biologia da USP. Continue lendo “Saudade de Piazzolla, do Brasil…”

A solidão e os eternos amantes

É fascinante que Georges Moustaki tenha escrito uma canção chamada “Ma Solitude” e Barbara, uma canção chamada “La Solitude”.

E é fascinante que tenham os dois cantado a solidão como se ela fosse uma presença forte, grudenta, pegajosa. Como se fosse uma companheira, uma amante. Continue lendo “A solidão e os eternos amantes”

A canção de Jennifer Lopez

Histórico, destinado a figurar nas enciclopédias, nos livros – tem presença garantida nas próximas edições do catatau 1001 Dias Que Abalaram o Mundo –, o 20 de janeiro de 2021 foi, é claro, repleto de símbolos. Houve os mais efetivamente importantes, os que mudam o curso dos eventos, como a assinatura dos documentos que garantem a volta dos Estados Unidos ao Acordo de Paris e à Organização Mundial da Saúde. Continue lendo “A canção de Jennifer Lopez”

Tempo de terror

Tem surgido na minha cabeça, com alguma insistência, nos últimos dias, a canção “Dois e Dois: Quatro”. Hoje é pouquíssimo conhecida. É um poema de Ferreira Gullar: “Como dois e dois são quatro, / Sei que a vida vale a pena / Mesmo que o pão seja caro / E a liberdade, pequena”. Continue lendo “Tempo de terror”