Nesta sexta-feira, às 9 e meia da noite, o Brasil do bem parou para ver a live do Caetano, a primeira que ele fez, no dia dos seus 78 anos, junto com os três filhos, Moreno, Tom e Zeca.
Vou registrar aqui, bem rapidamente, um delicioso micro e um fugaz macro.
Minha filha não apenas se deliciou com o Caetano que ama de paixão desde sempre como também teve o imenso prazer de ver o show grudadinha na filha dela.
Marina, segundo a Mamãe, ficou bobotizada.
Será que Fernanda quis dizer robotizada e trocou a letra? Ou quis mesmo dizer que Marina ficou boba e paralisada?
Eu tinha mandado mensagem pedindo para ela tirar foto da pequena vendo o Caetano, se fosse possível. Minha filha mandou duas fotos, disse que a pequena estava bobotizada e acrescentou: “Ela presta atenção na letra.” E depois: “Tô morrendo de orgulho aqui”.
Quando Caetano cantou “Leãozinho”, a canção que Marina conhece desde bem pequenina, perguntei se ela tinha gostado. Fernanda disse que ela amou: “Pediu meu colo. E dançamos e cantamos bem grudadinhas”.
Posso perfeitamente imaginar como isso fez bem ao coraçãozinho da minha filha…
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O macro.
A sensação é de que hoje, por alguns momentos, esquecemos as duas tragédias em que estamos mergulhados, a sanitária e a outra, que é pior ainda, a de termos um presidente e uma corja em torno dele que lutam com todas as forças para destruir tudo o que há de bom no país.
A sensação é de que, por alguns momentos, voltamos a ter orgulho de sermos brasileiros.
Caetano é capaz disso.
Era o aniversário dele – mas foi ele que deu maravilhoso presente ao país.
7 e 8/8/2020
2 Comentários para “Obrigado, Caetano”