O 15 de junho era um dia de verão perfeito, com céu azul, sol brilhando, alegria a bordo, crianças correndo em suas explorações, uma bandinha alemã tocando. A igreja havia pago US$ 350 pelo aluguel do barco, e os ingressos, aproximadamente mil, foram vendidos somente para adultos. Crianças tinham acesso livre, e as mães as levavam ou pediam a amigas que as acompanhassem. Foram mais de trezentas. Continue lendo ““Eram as mais puras crianças da Terra, jovens e boas””
O homem que queria ser presidente
O tempo é o senhor da razão. A verdade é filha do tempo. A primeira máxima é de autoria desconhecida; a segunda é atribuída a Marco Tulio Cicero (106 aC, 43 aC). Mas quanto tempo é preciso que escoe para que a razão e a verdade se revelem mais precisas e despidas de equívocos grosseiros sobre acontecimentos relevantes e também sobre pessoas que deles participaram? Continue lendo “O homem que queria ser presidente”
Grace Kelly de volta aos holofotes
Por que o diretor Gregory Ratoff gostava dela? Nas palavras dele: “Ela é perfeita! O que eu amo nesta garota é que ela não é bonita”. Continue lendo “Grace Kelly de volta aos holofotes”
O primeiro Código de Postura que vingou em São Paulo
Chegou à Câmara Municipal de São Paulo, por estes dias, o Plano Diretor que vai ditar rigorosas normas para o crescimento da cidade, a serem dribladas nos próximos 16 anos. No fim dos anos de 1800, quando o primeiro código surgiu, desobedecer era perigoso. Dava até cadeia. Continue lendo “O primeiro Código de Postura que vingou em São Paulo”
O açougue cultural
Brasília, em um apartamento da SQN 113:
“Marido, corre ali no açougue. Traga o Capítães da Areia e uns dois quilos de alcatra. E não se esqueça de devolver o Brás Cubas“. Continue lendo “O açougue cultural”
Cem anos de Chaplin na tela
1914, 2 de fevereiro, 100 anos atrás: Charles Chaplin vai às telas em seu primeiro filme, “Making a Living” (no Brasil, Carlitos Repórter). Continue lendo “Cem anos de Chaplin na tela”
Quando o primeiro automobile chegou
O primeiro dono de carro a ser taxado no País, com o que hoje é o IPVA, reagiu da mesma forma que muitos dos proprietários atuais: não gostou nada. Mais do que isso, Henrique Santos Dumont insurgiu-se contra a criação da taxa pelo conselheiro Antonio Prado, o primeiro prefeito de São Paulo, onde estes fatos se passavam. Era 1901 – 113 anos atrás. Continue lendo “Quando o primeiro automobile chegou”
Assim a República chegou a São Paulo
São Paulo vivia grande expectativa, quando a noite de 15 de novembro de 1889 abateu-se sobre seus 64 mil habitantes. Da capital do País, o Rio de Janeiro, chegara a notícia de que o marechal Deodoro da Fonseca havia proclamado a República. Mas, aqui, não se tinham informações completas. Continue lendo “Assim a República chegou a São Paulo”
Morando bem no olho do furacão
Patrícia Nogueira Rocha, tradutora, viajada, gosta de morar na Avenida Paulista. Está no olho do furacão. A Parada Gay parte a um quarteirão de seu apartamento. O show do réveillon acontece do outro lado, a meio quarteirão. Continue lendo “Morando bem no olho do furacão”
O homem que esculpiu o Borba Gato
Em um dia de 1957, um enorme bloco de gesso despontou acima dos muros de uma casa da Rua João Dias, em Santo Amaro. Nos dias e meses seguintes, as pessoas que passavam por essa movimentada rua viam o escultor Júlio Guerra trabalhando no gesso com uma machadinha. “O que será que vai sair daí?”, perguntavam-se.
Continue lendo “O homem que esculpiu o Borba Gato”
Almir, um marginal do futebol
Em uma disputa contra o clube italiano Milan, pelo mundial de clubes aqui no Maracanã, jogando pelo Santos, um dos assistentes do técnico Lula perguntou a Almir Pernambuquinho se ele queria uma bola (Dexamil).
“Por que não iria querer? O bicho era de 2.000 cruzeiros, o que valia um fusca zero. Disse: me dá uma aí”. Continue lendo “Almir, um marginal do futebol”
A visita do mal
“Mas quando chegamos lá – eu não
quis ir em frente. E entrar na casa. Fiquei
com medo, e não sei por que, pois
nunca me ocorreu –, bem, uma coisa
assim nunca tinha ocorrido a ninguém”.
(A Sangue Frio, Truman Capote) Continue lendo “A visita do mal”
O Brasil olímpico já foi pior
Havia uma multidão no cais do porto do Rio de Janeiro, a capital do País. Era manhã de 26 de junho de 1932. O vapor Itaquicé zarparia para Los Angeles, levando nossos atletas à disputa da 10ª Olimpíada. Continue lendo “O Brasil olímpico já foi pior”
Gaviões de Penacho contra Vermelhinhos
Quatro aviões para derrubar uma ditadura e impor uma Constituição? Era do que dispunham os revolucionários de 1932, logo após 9 de julho – há oitenta anos. Continue lendo “Gaviões de Penacho contra Vermelhinhos”
Carlos Cachoeira, cidadão honesto e trabalhador
Se alguém disser a Carlos Cachoeira que é um bandido e deve ser preso, ele acha graça. Não é cinismo. Esse Carlos Cachoeira é pessoa de bem. Só tem o mesmo nome do outro, o poderoso bicheiro, cheio de tentáculos, investigado pela CPI do Congresso. Continue lendo “Carlos Cachoeira, cidadão honesto e trabalhador”