Cem anos de Chaplin na tela

1914, 2 de fevereiro, 100 anos atrás: Charles Chaplin vai às telas em seu primeiro filme, “Making a Living” (no Brasil, Carlitos Repórter).

Este foi Chaplin. Carlitos surgiria cinco dias depois, como Chaplin conta:

– Eu não sabia o que vestir. Entretanto, a caminho do guarda-roupas, pensei: usaria uma calça larga, sapatos grandes, uma bengala e um chapéu coco. Eu queria contradições em tudo: as calças largas, o paletó apertado; o chapéu pequeno, os sapatos grandes. Estava indeciso se pareceria velho ou jovem, mas lembrando que Sennet esperava que eu fosse bem mais velho, acrescentei um pequeno bigode, o qual, ponderei, acrescentaria idade sem esconder minha expressão.

O Sennet citado era o grande diretor de comédias Mack Sennet, brilhando em Hollywood naquele 1914. Havia visto Chaplin no palco, gostara muito e decidira chamá-lo. Quando ficaram frente a frente assustou-se com a juventude dele, mas o contrato foi assinado. No dia seguinte ao término das filmagens de “Carlitos Repórter”, Sennet estava no estúdio e Chaplin também. Sennet olhava para um set simulando um lobby de hotel, mas vazio, e Chaplin não tinha o que fazer.

– Precisamos de algumas piadas aqui, gritou Sennet, enquanto mascava uma ponta de charuto (quem está contando é Chaplin).  Então ele se virou para mim e disse – Vista-se para comédia, qualquer coisa serve.

Nascia Carlitos.

O “Carlitos Repórter” veio a público no dia 2, e o título dado no Brasil é forçado, porque o filme tinha Chaplin, mas não Carlitos. Carlitos apareceu nas telas pela primeira vez em “Kid Auto Races at Venice” (aqui, Corridas de Automóveis Para Meninos), lançado no dia sete. Mas esse, na verdade, não foi o primeiro filmado com ele.

O filme em que Carlitos desfila para a câmera pela primeira vez, e que talvez por problemas de montagem só foi exibido dois dias depois de “Kid”, é aquele que Sennet dirigiu quando convocou Chaplin e pediu que ele se vestisse para comédia: “Mabel´s Strange Predicament” (A Estranha Aventura de Mabel).

zzchaplin1

A ação em “Mabel´s” começa em um lobby de hotel, aquele set que estava vazio. Carlitos, um vagabundo bêbado, entra no hotel para telefonar, mas não tem dinheiro. Enrosca-se na corrente do cão de uma elegante senhora e tropeça. Encontra essa senhora depois, no corredor de um dos andares, e a tranca no quarto dela. Em seguida, ele e a senhora iniciam uma correria por vários quartos. Mabel, a moça, entra em um deles, em que está hospedado um senhor de idade. Entram a esposa do senhor – Mabel se esconde embaixo da cama – e o amante de Mabel.

O filme, aqui, é uma descrição baseada em informações do International Movie Database – IMDb, assim como os dois seguintes.

“Corridas de Automóveis Para Meninos”: Carlitos vai a uma corrida de kart para garotos em Venice, Califórnia. É um acontecimento, com centenas de espectadores. A corrida está sendo filmada, mas Carlitos aparece na frente da câmera. Não importa onde colocam a câmera, Carlitos aparece na frente. O diretor do filme, irritado, empurra Carlitos para longe, mas ele continua voltando e voltando. No final o diretor chuta Carlitos no traseiro. Carlitos se vinga fazendo caretas para a câmera.

“Carlitos Repórter”: Um trapaceiro ganha a vida usando propriedade alheia para obter lucros. Ele convence um cavalheiro a lhe dar um anel, e dá o anel a uma garota rica que estava cortejando. O cavalheiro aparece e faz a corte à mesma garota. Ela lhe dá o fora mostrando o anel que ganhou do trapaceiro. O cavalheiro reconhece o anel e começa uma briga. Um segurança o expulsa. Algumas horas depois o cavalheiro assiste a uma batida de automóvel e a fotografa, pensando em tornar-se repórter do jornal local. O trapaceiro aparece, rouba a máquina fotográfica e vende as fotos para o jornal.

Imprensa

Como Charles Chaplin foi recebido nos EUA? Textos de quando ele ainda iniciava sua carreira dão uma idéia.

New York Times, 2 de maio de 1915, artigo de Joe Kilmer:

“Inimigos do cinema (e realmente existe esse tipo) dizem que o humor desses entretenimentos não é o verdadeiro humor, mas barulho vulgar e bárbaro, que não requer arte. Qualquer um, eles dizem, pode conseguir uma risada, como Charles Chaplin faz, sendo abalroado por um automóvel.

A resposta adequada para o crítico que faz tal afirmação é ‘vá para a rua e seja abalroado por um automóvel'”.

New York Times, 14 de novembro de 1915, notícia:

“Charles Chaplin esteve no front, ‘em algum lugar da França’, e serviu de alvo. A Essanay Company enviou vários rolos das comédias de Chaplin para as tropas entrincheiradas. Uma carta recebida pela Companhia, de um oficial da Sexta Divisão de Suprimentos do Exército Britânico, fala da recepção dada ao comediante pelas tropas britânicas. A carta diz: ‘Cavalheiros, eu tenho que agradecer (…) pela doação dos filmes. É impossível fazê-los entender como eles foram apreciados, e eu sinceramente gostaria que vocês tivessem ouvido os hurras que foram gritados quando Chaplin apareceu na tela. Os cartazes de Chaplin foram carregados durante a noite para as trincheiras e foram objeto de grande atenção das facções opostas’.

W. Murphy, Major, A. S. C.”

New York Times, junho de 1916, notícia:

“Uma ação para impedir a Art Novelty Company, do 32, Union Square, de manufaturar estátuas de Charlie Chaplin, o comediante do cinema, foi apresentada ontem ao juiz Hough, na Corte do Distrito Federal. A Mark Hampton Company, do 1328, Broadway, alegou direito à estatueta, e Theodore J. Hildebrecht, presidente da Companhia, disse em depoimento que investiu US$ 50.000 na idéia. O juiz Hough determinou ao delegado McCarthy que diga qual o número de estatuetas da Art Novelty Company e a intime a esperar uma decisão da ação”.

Antes das telas

Charles Spencer Chaplin, nascido em 16 de abril de 1889 em Walworth, Londres, Inglaterra, recebeu o mesmo nome do pai. A mãe, Hannah Chaplin, e o pai, foram atores e cantores. O sr. Chaplin era alcoólatra e Hannah, com o tempo, tornou-se instável emocionalmente – foi internada duas vezes. Charles e o irmão mais velho, Sydney, nascido de um casamento anterior de Hannah, tiveram que lutar para se manter. Os dois, influenciados pelos pais, voltaram-se para a carreira dos palcos.

Chaplin tinha um ano quando os pais se separaram. Quatro anos depois, aos cinco, ele fez sua primeira apresentação em um palco. Foi totalmente improvisada e consequência de um incidente com sua mãe. Hannah estava tendo problemas com a voz e, ao cantar, ela desafinava e em algumas ocasiões sua voz sumia. Foi o que aconteceu. Ela cantava em uma cantina de Aldershot, no condado inglês de Hampshire, frequentada principalmente por soldados. Quando a voz caiu, os soldados começaram a vaiar e a lhe atirar objetos. Chaplin conta:

– Minha mãe foi obrigada a deixar o palco. O gerente, que tinha me visto atuar para amigos dela, pegou-me pela mão e me levou para lá. Então, diante dos holofotes e rostos enfumaçados, comecei a cantar, acompanhado pela orquestra. Era uma canção muito conhecida, “Jack Jones”. Estava na metade quando uma chuva de dinheiro caiu sobre o palco. Eu parei e anunciei que ia apanhar o dinheiro primeiro e cantar depois. Isso provocou muitas risadas. O gerente entrou com um lenço e me ajudou, e eu pensei que ele ia ficar com o que apanhava. A minha ansiedade com aquilo aumentou as risadas, especialmente quando ele saiu e eu o fui seguindo. Só quando ele entregou tudo para minha mãe é que voltei. Estava em casa. Conversei com o público, dancei e fiz uma série de imitações, inclusive de minha mãe, e até da queda de voz dela. Minha mãe entrou e ficou ao meu lado. Os aplausos e o dinheiro aumentaram. Foi a minha primeira apresentação, e a última de minha mãe.

As lembranças de Charles Chaplin neste texto foram tiradas de sua autobiografia, publicada aqui como “Minha Vida”, editora José Olympio.

Charles fez parte de um grupo teatral juvenil, “The Eight Lancashire Lads” (Os Oito Rapazes de Lancashire), e depois iniciou uma carreira como comediante do empresário teatral Fred Karno. Com a equipe de Karno ele desembarcou nos EUA em 1910.

Sydney, que era mais velho, chegou ao grupo de Karno antes e fez sucesso. Foi ele quem levou Charles lá e o apresentou. Charles tinha 17 anos e Karno o achou muito novo. No entanto, deu-lhe uma chance em uma peça, Charles a aproveitou brilhantemente e foi contratado.

Nova York

Agora estavam em Nova York. Apresentaram-se lá e em outras cidades durante dois anos. Em Nova York, tiveram uma performance em um teatro da rua 42 em que Chaplin foi notado por Mack Sennet, na época apenas um extra no cinema.

Charles voltou para a Inglaterra, aos 19 anos, como o principal comediante de Karno. Cinco meses depois, a dois de outubro de 1912, estariam todos novamente em Nova York. Charles havia decidido permanecer nos EUA.

Trabalhou com Karno durante mais um ano, e em dezembro de 1913 recebeu um chamado do Keystone Studios, onde estava o agora poderoso diretor Mack Sennet. Foi lá que, como vimos, Sennet pediu que se vestisse para comédia, e ele criou Carlitos. À medida que se vestia, contou, foi incorporando o caráter do personagem (ou a falta dele). De volta ao set de filmagens, fez várias piruetas, dançou, fez micagens diante de Sennet, que teve um ataque de risos. E explicou:

– Esse sujeito tem muitas facetas, é um vagabundo, um cavalheiro, um poeta, um sonhador, um solitário, sempre com esperança de romance e aventuras. Ele o fará acreditar que é um cientista, um músico, um nobre, um jogador de polo. Entretanto, ele pode pegar tocos de cigarro ou roubar o doce de um bebê. E, é claro, se a ocasião necessitar, ele chutará o traseiro de uma dama – mas só se estiver com muita raiva.

No Keystone esteve também sob a direção de Mabel Normand, uma atriz que havia apenas começado a dirigir. Teve brigas com ela, uma delas a ponto de Sennet precisar intervir, e no fim ela se tornou amiga dele. Mas, aproveitando a briga feia, pediu a Sennet que deixasse ele próprio dirigindo. Sennet concordou. Fez 35 filmes no Keystone. Ganhava US$ 175 por semana, mas na época de renovar o contrato pediu US$ 1000. Não houve acordo.

Em novembro de 1914 transferiu-se, a convite, para o Essanay Studios, de George Spoor e Gilbert Anderson, com o salário de US$ 1250 a semana. Anderson era também um ator de sucesso, aparecia como Bronco Billy em uma série. Chaplin fez 15 filmes lá, inclusive um com aquele final famoso em que caminha de costas para a câmera. Deixou o Essanay em 1916, contratado pela Mutual Film Corporation.

Pelo contrato ele receberia US$ 670.000 por ano, o salário mais alto de um ator naquela época. Teria que fazer 12 filmes de duas bobinas (aproximadamente 20 minutos) em um período de um ano. Mais tarde ele diria que foram os mais criativos de sua carreira.

The New York Times Magazine, 1/7/1917:

“Broadway e astros do cinema se assustaram ontem quando ouviram que Charles Chaplin, o comediante inglês, recebeu uma oferta salarial de $1.000.000 pelos serviços de um ano, começando por volta de 1 de setembro. Chaplin, que está agora trabalhando em Los Angeles no final de seu contrato com a Mutual Film Company, pelo qual é pago $670.000 por ano, vai receber mais de $20.000 por semana em seu novo emprego, já que terá um bonus de $50.000 por assinar o ‘million-dollar contract’.”

Naquela época, Sydney, o irmão, era o empresário de Chaplin. Quando o contrato com a Mutual estava terminando, em 1917, Sydney foi a ele e anunciou que havia entrado para o clube dos milionários: fechara negócio com a First National Pictures no valor de US$ 1.200.000 por oito comédias de duas bobinas. Era um dos primeiros contratos de Hollywood na casa do um milhão de dólares.

Chaplin estava ganhando muito dinheiro e achou que devia gastar um pouco. Um dia, passando por um show-room de automóveis, viu um Locomobile, uma limusine de sete lugares que era considerado o melhor carro dos EUA. Ele entrou e perguntou o preço ao vendedor. US$ 4.900, este respondeu – uma fortuna naqueles dias. “Pode embrulhar”, respondeu Chaplin. O vendedor ficou perplexo. “Mas o senhor não vai nem ver o motor?”, perguntou. “Não, não faria diferença, não entendo nada disso”, foi a resposta. No entanto, “para dar um ar mais profissional ao negócio”, Chaplin foi ao carro e apalpou um dos pneus.

Havia uma questão com a First National Pictures: ela não tinha estúdio. Mas isso não era problema para Chaplin. Ele construiu o seu próprio, o “Charlie Chaplin Studios”, no Sunset Boulevard.

Em seu estúdio fez não apenas comédias curtas, mas também filmes de maior duração. De lá saíram obras primas como “Vida de Cachorro”, “O Garoto”, “Em Busca do Ouro”, “Luzes da Cidade”, “Tempos Modernos”, “O Grande Ditador”, “Monsier Verdoux” e “Luzes da Ribalta”.

Depois que deixou a First National foi anunciada, no dia 5 de fevereiro de 1919, a United Artists Pictures, fundada  por Charles Chaplin, Douglas Fairbanks, Mary Pickford e D. W. Griffith. Pela United Chaplin lançou ao menos duas das obras primas citadas acima, “Tempos Modernos” e “O Grande Ditador”.

Amores

Charles Chaplin foi um conquistador de garotas, o que escandalizou o público. Dizia-se que ele empregava garotinhas e depois as levava para a cama, e em vários casos isso parece ter realmente acontecido. Mas ele casou-se com três delas.

A primeira foi Mildred Harris, em 1918. Ele tinha 28 anos, ela 16. Harris era uma atriz de sucesso e já havia feito mais de uma dezena de filmes quando o conheceu – havia começado no cinema aos 11 anos. Antes do casamento ela anunciou que estava grávida dele, mas era uma falsa gravidez. Depois de casados ela engravidou realmente, mas nasceu uma criança com problemas que morreu quando tinha três dias. Eles se divorciaram em 1920.

Em 1922 ele teve um caso com Peggy Hopkins Joyce, esta com 28 anos. Peggy era o que se chama de alpinista social, atriz de pouco ou nenhum talento, que teve seis maridos, todos milionários.

Em 1924 Chaplin casou-se com Lita Grey, 16 anos. Também atriz, trabalhou em dois filmes dele, mas em papéis menores. Tiveram um caso antes do casamento e ela engravidou; Chaplin decidiu se casar para evitar a prisão, já que tivera relações com uma menor. Tiveram dois filhos, Chaplin Jr. e Sydney. O divórcio foi em 1926.

Em junho de 1936, aos 47 anos, o casamento foi com Paulette Goddard, 25. Ela também atriz, em início de carreira havia trabalhado como extra em dois filmes de Oliver Hardy e Stan Laurel, o Gordo e o Magro. Nos anos 40 tornou-se uma grande atriz na Paramount. Ela e Chaplin não tiveram filhos. Divorciaram-se em 1942.

No mesmo ano Chaplin envolveu-se com Johan Barry, atriz, de 22 anos. Afastou-se dela em 1943, mas, depois de dar à luz ao bebê Carol Ann, Barry moveu uma ação de paternidade contra ele. Chaplin contestou, pois sabia que ela havia tido relações com outros homens durante a separação. Foi feito um exame de sangue que o inocentou, mas o advogado de Barry contra-atacou dizendo que Chaplin havia sido o último homem com quem sua cliente havia aparecido em público. O juiz determinou que ele sustentasse a criança até que esta completasse 21 anos.

No dia 16 de junho de 1943, aos 54 anos, Charles Chaplin casou-se com Oona O´Neil, 17. Oona era filha do dramaturgo Eugene O’Neil e havia sido namorada do escritor JD Salinger, que passou a vida com dor de cotovelo por ter sido trocado por Chaplin.

Foi um casamento feliz que durou até a morte dele, em 1977, aos 88 anos. Tiveram 8 filhos: Geraldine, Michael John, Josephine, Victoria, Eugene Anthony, Jane Cecil, Anette Emily e Christopher James.

Guerras

Outras polêmicas envolveram Chaplin, estas por ocasião da duas guerras mundiais. Ele fez seu primeiro filme em 1914, como vimos, seis meses antes de Inglaterra, França e Rússia irem à guerra contra a Alemanha e o império Áustro-Hungaro. Iniciando sua carreira no cinema ele não se alistou no exército britânico, e foi muito hostilizado em seu país, onde chegou a ser chamado de covarde.

Mas escreveu e representou vários filmes de propaganda instigando os EUA a entrarem na guerra. O que continuou fazendo quando isso aconteceu, em 1917. Antes e depois participou da campanha da venda de Bônus da Liberdade.

Durante a Segunda Guerra ele teve novo problema ao apoiar a Rússia contra a invasão nazista, quando enfrentou acusações de ter tendências comunistas. O senador McCarthy, o homem do Macartismo, que infernizou a vida de centenas de americanos, voltou-se para ele.

Em 1952 Chaplin decidiu ir à premiére de “Luzes da Ribalta”, em Londres, e embarcou com sua família em 18 de setembro. No dia seguinte sua permissão de entrada nos EUA foi cancelada, com a determinação de que, se quisesse voltar, deveria se submeter a uma entrevista em que suas idéias políticas e morais seriam avaliadas. Chaplin decidiu que não voltaria. Mudou-se então para a Suíça, comprou uma propriedade de 150 mil metros quadrados, “Manoir de Ban”, em Corsier-sur-Vevey, em frente ao Lago Genebra.

Em 1929, na primeira entrega do Oscar, recebeu um prêmio honorário “pela versatilidade e genialidade em atuar, escrever, dirigir e produzir ‘O Circo'”. Em 1972, quando voltou aos EUA especialmente para a ocasião, um outro Oscar honorário foi dado a ele, “pelo efeito incalculável que teve em tornar o cinema a obra de arte deste século”. Recebeu a maior ovação em pé da história do prêmio: 10 minutos.

Em Corsier-sur-Vevey Charles Chaplin viveu seus últimos 25 anos. Morreu de causas naturais, enquanto dormia, no Natal de 1977.

Esta reportagem foi originalmente publicada na Folha de S. Paulo, em fevereiro de 2014. 

2 Comentários para “Cem anos de Chaplin na tela”

  1. Oportuna e boa a reportagem, matéria da Folha de SP que publica coisas boas apesar do racionarismo.

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *