Oi, Filha! Hoje, na última etapa da escavação dos sítios arqueológicos do apartamento, chegamos ao Buraco 2, região de acesso dificílimo, quase impossível. Continue lendo “Sítio arqueológico de difícil acesso”
Já que é inevitável, algum bom humor, vai
Com a descupinização fase 2 (sala e corredor), e a necessidade de tirar tudo das estantes grudadas nas paredes, estou me iniciando na nobre arte do desapego. Continue lendo “Já que é inevitável, algum bom humor, vai”
Indiana Jones e o Reino dos Suportes Físicos
Valdir, caríssimo,
Tá dureza retomar a vida depois de 16 dias fora de casa. Tá tudo um caos. Continue lendo “Indiana Jones e o Reino dos Suportes Físicos”
Sonho
Em noite de sono mais leve, pós dia não-álcool, tive um longo sonho: eu e diversos colegas, ainda jovens, ali pelos 30 anos, saíamos do jornal para abrir uma empresinha nossa, especializada nisso mesmo – a elaboração de textos para qualquer tipo de necessidade, para qualquer tipo de cliente. Continue lendo “Sonho”
O que eles fizeram com seu primeiro salário
Como se diz nas séries: “Previously, on Dexter…”
Nos capítulos anteriores, vimos que Carmo Chagas começou a trabalhar em 1958, meses antes de completar 17 anos, e usou seu primeiro salário para comprar um aparelho de som. Continue lendo “O que eles fizeram com seu primeiro salário”
O que eu fiz com meu primeiro salário
Meu primeiro salário veio dentro de um envelope marrom, alto, estreito, típico dos RHs da época, quando o uso dos bancos ainda era muito restrito. Foi em espécie, não me lembro o valor, só me lembro que era gordo: eu havia conseguido meu primeiro emprego por indicação de meu irmão, Mauro, diretor de um banco que atendia solícito às demandas do meu primeiro patrão, Moysés Gorodetski, dono da São Bento TV Discos, uma loja de eletrodomésticos na Rua São Bento, na parte mais nervosa do que hoje é chamado de Centro Velho de São Paulo. Continue lendo “O que eu fiz com meu primeiro salário”
O que você fez com seu primeiro salário?
O que você fez com o primeiro salário que recebeu na vida?
Meu amigo Dirceu Martins Pio acha que esse tema pode dar samba, pode dar jogo, pode dar um bom papo. Continue lendo “O que você fez com seu primeiro salário?”
O povo em festa no Itaquerão
Teve um problema chato de falta de organização, mas, essa questão superada, a Olimpíada Rio 2016 começou em São Paulo com uma bela festa. O Itaquerão não lotou para os dois primeiros jogos de futebol feminino na cidade, é claro, mas estava bastante cheio, com famílias inteiras se divertindo muito, alegres, bem humoradas, bem dispostas, num clima absolutamente gostoso. Continue lendo “O povo em festa no Itaquerão”
Uma das melhores coisas da vida
Em 1972, meu quinto ano de São Paulo, eu já estava bem melhor de vida. Pude alugar o primeiro apartamento só para mim, depois de dividir quarto de pensionato e apartamentos com amigos. Tá certo que era na General Jardim esquina com Rio Branco, em plena Boca do Lixo – ainda não havia a Cracolândia –, mas era só meu, e pude comprar meu primeiro aparelho de som.
Coincidências de cidade pequena
Acontecem tantas coincidências, tantos encontros nada planejados com conhecidos, que brinco que a gente vive numa cidadezinha pequena. Continue lendo “Coincidências de cidade pequena”
A Casa Verde
Volta e meia penso que, sem a Casa Verde, Fernanda não teria nascido.
A vida é assim uma espécie de colar feito de coincidências, acasos, às vezes descasos, encontros, desencontros. Continue lendo “A Casa Verde”
O velhinho vai vacinar
Nada como um dia depois do outro, dizia minha mãe, uma eterna recitadora de frases da sabedoria popular.
Miryam Lúcia
A última vez que vi Miryam Lúcia foi em abril de 2012. Nossa, como faz tempo. Quase quatro anos, já. Um ano a mais do que Marina tem de vida. Mas, como quase tudo é relativo, quatro anos não é um tempo tão grande assim para uma amizade que durava 48. Continue lendo “Miryam Lúcia”
Marina e o mundo todo
– “Quem é aquele vovô?”, Marina perguntou para a mãe quando o carro, na Rua Caiubi, estava para cruzar a Iperoig. Continue lendo “Marina e o mundo todo”
Então, Feliz Natal
A vida vem em ondas como o mar, como disse Vinicius, e Lulu Santos copiou – ou citou, vá lá. E em dezembro as multidões nas calçadas das grandes vias das cidades parecem marés de Natal, como disse Paul Simon, e eu a cada mês de dezembro me lembro. Continue lendo “Então, Feliz Natal”