A candidata Dilma Roussef disse na entrevista que deu ao Jornal Nacional, na TV Globo, que o PT, quando chegou ao governo, em 2002, teve que enfrentar uma inflação incontrolável. Continue lendo “A emoção sempre vence”
Mais do mesmo
Até o próximo debate, e há pelo menos outros quatro ou cinco planejados, muito ainda vai se falar sobre o primeiro embate televisivo da campanha de 2010. Da estréia meio trôpega, mas sem maiores tropeços de Dilma Rousseff, à confirmação do carisma quase zero do candidato José Serra, pouco ou quase nada deverá ficar na memória do eleitor. Continue lendo “Mais do mesmo”
Abre as asas sobre nós
Deve-se, então, limitar a liberdade do indivíduo para que ele não se torne nocivo aos demais.
(John Stuart Mill, “A liberdade”)
O humorista está proibido de satirizar os políticos; os pais estão proibidos de dar palmadas nos filhos; os torcedores de futebol estão proibidos de brigar a menos de 5 km dos estádios; os políticos de ficha suja estão proibidos de se candidatar a cargos eletivos; as pessoas estão proibidas de fumar em recintos públicos; não se pode beber e dirigir. Continue lendo “Abre as asas sobre nós”
As lágrimas de Lula
O poder é uma droga forte, vicia, causa dependência. Isso é sabido. Portanto, nada mais natural do que a melancolia de um presidente quando o mandato, e ainda por cima de oito anos, se aproxima do fim. Cabe tudo. Reclamações, desconfortos, muxoxos, engasgos e até lágrimas. Continue lendo “As lágrimas de Lula”
Velho candidato
A Itália tem uma tradição de cultuar seus velhos mais importantes, que tiveram uma vida marcante e construíram obras para a posteridade, e costuma reverenciá-los, chamando-os de “grandi vecchi” (grandes velhos). Continue lendo “Velho candidato”
Guantânamo nunca mais
A dignidade humana não é negociável e qualquer afronta a ela deveria causar aversão, repulsa. Em especial quando o agente da agressão é o Estado. E não interessa se o ofensor é a ilha de Fidel, um reino de aiatolás ou o império do tio Sam. Continue lendo “Guantânamo nunca mais”
Um estado racial
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.
Ou o artigo 5º da Constituição Federal foi revogado ou o Estatuto da Igualdade Racial é inconstitucional. Não há outra hipótese. Continue lendo “Um estado racial”
Pior, impossível
Toda campanha eleitoral desperta paixões, gera futricas, intrigas e comportamentos irracionais que não raro se assemelham ao fundamentalismo xiita. Até aí, tudo bem. Continue lendo “Pior, impossível”
Palmadas estatais
Não sabemos nos comportar e tampouco sabemos como cuidar dos nossos flhos. Para sorte nossa, o Estado pai, mãe, provedor, empresário, indutor, educador, fiscal, guia e farol dos nossos dias, se dispõe a cuidar de mais essa lacuna do nosso caráter. Continue lendo “Palmadas estatais”
Um país de Francenildos
Desde que se comprovou a quebra do sigilo do caseiro Francenildo Costa, única vítima de fato da armação espúria para proteger o então ministro da Fazenda Antônio Palocci no caso da mansão dos prazeres de Brasília, instituições como a Caixa e a Receita Federal, que se supunha estar acima de qualquer suspeita, tiveram sua aura trincada. Continue lendo “Um país de Francenildos”
Com o revólver no coldre
“O ideólogo não deseja conhecer a verdade, senão conhecer o seu sistema de crenças, e abolir, espiritualmente, já que não pode fazer nada melhor, a todos os que não acreditam nas
mesmas coisas que ele”. Jean François Revel Continue lendo “Com o revólver no coldre”
Lei & Ordem
Aqueçam as baterias, ponham bandeiras e militantes na rua, porque nesta terça-feira os candidatos estão autorizados a começar as suas campanhas eleitorais. Será um dia e tanto para mais de 12 mil candidatos que devem disputar votos para presidente da República, governador, senador, deputado federal, estadual e distrital. Tudo novo, diferente. Continue lendo “Lei & Ordem”
Mente cativa
Na epígrafe de seu notável livro Mente Cativa, o escritor e poeta polonês Czeslaw Milosz, prêmio Nobel de Literatura de 1980, citou esta máxima, atribuída a “um velho judeu da Galícia”: Continue lendo “Mente cativa”
Uma visão sobre Plínio Salgado
O meu irmão mais velho se chamava Plínio. No início de sua mocidade, flertou com o integralismo. Passou boa parte de sua vida sendo chamado de “galinha verde” – o apelido pespegado pelos comunistas aos seguidores de Plínio Salgado, após o confronto de outubro de 1934, na Praça da Sé, em São Paulo. Continue lendo “Uma visão sobre Plínio Salgado”
Brasil x Chile
O Brasil que enfrenta o Chile nesta segunda-feira tem grandes chances de vencer se conseguir driblar a mediocridade e o marasmo, se contar com a inspiração de Robinho, talvez de Kaká, e com um Dunga menos birrento. Continue lendo “Brasil x Chile”