Uma vez dei uma porrada na Suely no meio de um show de Caetano. Péra lá: não foi uma agressão. Depois explico direito. Com Regina, discuti sobre Caetano ao longo dos dez anos de casamento. Continue lendo “Parabéns, Caetano! E obrigado”
Um pouquinho de Maceió
Nunca fui a Fortaleza, nem a João Pessoa – as duas únicas capitais do Nordeste que não conheço. Mas estive agora em Maceió pela terceira vez. Continue lendo “Um pouquinho de Maceió”
Como aglutinar as pessoas de bem?
– “Do you like Dylan?”
Foi a Lalá que trouxe a informação. Tinha passado seis meses (ou seria um ano?) nos Estados Unidos, num intercâmbio cultural – American Fields, chamava-se na época. Continue lendo “Como aglutinar as pessoas de bem?”
Nenhuma canção remou tanto contra a maré
“Motherland” é uma canção maravilhosa, belíssima, apaixonante, emocionante. É uma dessas pérolas raras num mundo de fibra de vidro, para tomar emprestado de Dylan a imagem extraordinária. Continue lendo “Nenhuma canção remou tanto contra a maré”
A briga lennonistas x macartnistas? Tô fora
O disco novo de Madeleine Peryroux, Standing on the Rooftop, de 2011, abre com uma música dos Beatles. A moça (e põe moça nisso: ela nasceu em 1973, três anos depois da separação do grupo) escolheu para abrir seu novo disco “Martha, My Dear”, assinada por Lennon-McCartney. Continue lendo “A briga lennonistas x macartnistas? Tô fora”
Mr. Bojangles, dance!
Existem apenas duas música que não de autoria de Bob Dylan que ele e Nina Simone gravaram. Só por isso – o fato de que esta exata música tenha sido uma das única gravadas tanto pelo mais extraordinário compositor quanto pela mais extraordinária cantora do século XX – torna “Mr. Bojangles” uma canção absolutamente especial. Continue lendo “Mr. Bojangles, dance!”
Nós sonhávamos
Tarde quente de fevereiro, meu filho me passa o telefone.
— Pra você, mãe. Vânia.
— Vânia? Continue lendo “Nós sonhávamos”
A Espécie Humana. Capítulo 25
é tarde. enquanto abro o portão, vejo que ainda há uma luz fraca no sótão-quarto. subo tentando fazer o mínimo barulho. o menino está sentado no meu colchão. Continue lendo “A Espécie Humana. Capítulo 25”
Não há fenômeno no mundo como Paul McCartney
Não há no mundo outro fenômeno como Paul McCartney.
Nenhum outro artista conseguiu, como ele, juntar obra de tão grande qualidade com tão avassalador sucesso popular. Continue lendo “Não há fenômeno no mundo como Paul McCartney”
A contradição ambulante
Me fascinam os antônimos, as idéias antípodas.
“Time is a jet plane, it moves too fast.” “Time passes slowly when you’re lost in a dream.” Continue lendo “A contradição ambulante”
Um dos mais belos versos
“E eu trocaria todos os meus amanhãs por um único ontem.” Continue lendo “Um dos mais belos versos”
Notas sobre Paul, John, Michelle ma belle, o tempo que passa
Quando Paul McCartney fez 40 anos, em junho de 1982, o Jornal da Tarde publicou duas páginas com um perfil dele. É um dos meus textos feitos para publicação de que mais gosto. Continue lendo “Notas sobre Paul, John, Michelle ma belle, o tempo que passa”
Dennis Hopper foi se encontrar com James Dean e Marlon Brando
Poucos anos atrás, Bob Dylan teve uma doença grave; quando o perigo passou, as agências de notícias distribuíram uma declaração dele: “Pensei que tivesse chegado a hora de me encontrar com Elvis”. Continue lendo “Dennis Hopper foi se encontrar com James Dean e Marlon Brando”
Chico, gênio da música, total nulidade em política
Então o Chico Buarque vai votar em Dilma. Opa! Mais um motivo para não votar em Dilma. Continue lendo “Chico, gênio da música, total nulidade em política”
Canções doces, violões suaves
Minha maior paixão musical na primeira década dos anos 2000 foi e é Kate Wolf. Continue lendo “Canções doces, violões suaves”