A letra de “Marina”, esse grande clássico da canção brasileira, é um horror.
Escrevo a frase e quase tremo por tê-la escrito. Como assim, apedrejar dessa maneira um Caymmi? Continue lendo “Marina – não a neta, mas a canção”
Por Sérgio Vaz e Amigos
A letra de “Marina”, esse grande clássico da canção brasileira, é um horror.
Escrevo a frase e quase tremo por tê-la escrito. Como assim, apedrejar dessa maneira um Caymmi? Continue lendo “Marina – não a neta, mas a canção”
A história tem dessas coincidências felizes. Vinte e quatro horas após o “Martin Luther King Day”, e às vésperas dos 50 anos do “Domingo Sangrento”, Barak Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, conclamou seu país a virar a página dos últimos 15 anos. E promover uma economia que gera aumento de renda e oportunidade para todos. Continue lendo “O sonho não acabou”
Hoje, pela primeira vez, Marina me pediu para ler história para ela.
Li oito histórias e meia. Continue lendo “A primeira história para Marina”
Kathryn Stockett tem muitas coisas em comum com Eugenia Phelan, que todos chamam pelo apelido de Skeeter. As duas nasceram e cresceram em Jackson, no Mississipi. Na infância, passaram mais tempo com as empregadas negras do que com suas mães brancas. Continue lendo “Um raio X do racismo dentro de casa”
A história de Lillian, moça pobre do interiorzão bravo, daquele lugar de fim de mundo de terra vermelha, é triste a não mais poder. É uma daquelas histórias de gente que não teria saída nenhuma na vida mesmo – estava fadada a ser tragédia. Continue lendo “Emmylou conta a tragédia de Lillian”
Bob Dylan e Paul Simon bateram na porta de Deus praticamente ao mesmo tempo. Uma diferença de dois anos – o primeiro numa canção de 1973, o segundo em 1975. Uma diferença mínima; quase nada, ainda mais agora, já tanta água passada sob a ponte. Continue lendo “Batendo na porta do céu”
Há canções que fazem sucesso extraordinário, tocam no rádio e nos bares e na TV sem parar, grudam na cabeça das pessoas como chiclete – e daí a pouco somem, desaparecem, são esquecidas. E há canções que ficam. Continue lendo “Mudanças”
Hoje me deu vontade de ouvir “I’m so restless”. Não uma vontadezinha: uma baita vontade, dessas irremediáveis.
Minha mãe dizia que vontade é coisa que dá e passa. A rigor, a rigor, é bem verdade. Continue lendo “Mas, senhor D, I’m so restless”
“Viajando num trem rumo ao Oeste, dormi e sonhei um sonho que me deixou triste, sobre mim mesmo e os primeiros poucos amigos que tive. Com os olhos meio úmidos observei a sala em que eu e meus amigos passamos muitas tardes, onde juntos nos protegemos de muitas tempestades, rindo e cantando até as primeiras horas da manhã.” Continue lendo ““Sonhei um sonho que me deixou triste””
Entre a primeira e a segunda canção que Joan Baez apresentou em seu primeiro show na cidade de São Paulo há uma distância de exatos 44 anos.
Continue lendo “Joan, enfim”
Não é muita gente no Brasil que sabe, mas Pete Seeger é uma das figuras mais fundamentais da música popular americana, e portanto do mundo. Sua estatura, importância e influência só podem ser comparadas às de monstros como Louis Armstrong no jazz, George e Ira Gershwin na grande canção, Elvis Presley no rock ou Bob Dylan no conjunto de quase todos os gêneros da música feita nos Estados Unidos. Continue lendo “Pete Seeger, o imprescindível”
Hoje fiquei sabendo, ao ler um texto de Marina Vaz no Caderno 2 do Estadão, que Flávio Tris está lançando seu primeiro CD. Continue lendo “Velhinho pré-antigo”
Quando, em setembro de 1981, Paul Simon e Art Garfunkel fizeram seu monumental show de reencontro no Central Park de Nova York, diante de meio milhão de pessoas, 11 anos após terem se separado, cantaram, ainda no início do espetáculo, logo após “April come she will”, a música “Wake up, Little Susie”, para alegria da multidão. Continue lendo “Bye, bye, Phil Everly”
O primeiro show que Yusuf/Cat Stevens apresentou no Brasil – no sábado, 16 de novembro, no Credicard Hall, lugar para umas 7 mil pessoas – foi absolutamente impressionante por uma série de razões. Continue lendo “Obrigado, Yusuf”
Norma Bengell, para mim, faz lembrar um Brasil que parecia que ia dar certo.
Norma Bengell tem um gostinho de anos dourados – aquele período especialmente rico da cultura brasileira, em que tudo era novo: nova capital, bossa nova, início do cinema novo. Continue lendo “Norma”