Quando Joan Baez encontrou Bob Dylan, a terra tremeu, e talvez até seja possível dizer que a Terra nunca mais foi a mesma. Continue lendo “As décadas passam, Joan Baez fica”
Buddy Holly still goes on
Os Beatles gravaram Buddy Holly, copiando tudo, cada nota, cada toque da guitarra, cada som de cada palavra, em “Words of Love”. Os Everly Brothers começaram na mesma época de Buddy Holly, mas creio que nunca chegaram a gravar uma canção do garoto de Lubbock, Texas. Continue lendo “Buddy Holly still goes on”
Uma canção de amor e o Fla-Flu americano
Se aqui estamos nesta de Fla x Flu faz tempo, lá no Império do Norte também há a guerra do nós x eles. Agora no domingo, dia 5, tem o Super Bowl, o que para eles é como a final do Brasileirão. Vão se enfrentar Atlanta Falcons e New England Patriots, no espetáculo de maior ibope da TV mundial. Continue lendo “Uma canção de amor e o Fla-Flu americano”
So long, Leonard.
Pouco depois do choque diante da notícia, me ocorreu que Leonard Cohen estava com pressa de rever Marianne. Continue lendo “So long, Leonard.”
Marina, o caldeirão e a doçura
Marina mexia numa cadernetinha em que a gente vem colando figurinhas e ela tem feito um ou outro desenho. Estava fazendo de conta que anotava na cadernetinha a história que iria contar para a Compridona, a bonequinha magrela e alta que nem ela mesma. E ia falando enquanto anotava: “Faz muito tempo que não te amo. Esse é o título da história”. Continue lendo “Marina, o caldeirão e a doçura”
Robert Allen Zimmerman, o divisor de águas
Ali por 1965, havia entre muitos jovens americanos uma pergunta que era divisora de águas, continental divide: “Do you like Dylan?” Conforme a resposta, quem perguntava podia definir o tipo do interlocutor – se era cool, inteligente, bem informado, pra frente, ou se era conservador ou talvez simplesmente por fora. Continue lendo “Robert Allen Zimmerman, o divisor de águas”
O tempo, o senhor bonito, el implacable
Il n’y a pas, il n’y aura jamais de temps futur au verbe aimer. Chaque instant est toute une vie, demain est un autre aujourd’hui.
Não existe, e não existirá jamais, o tempo futuro do verbo amar. Cada instante é toda uma vida, amanhã é um outro ontem. Continue lendo “O tempo, o senhor bonito, el implacable”
Tocando em frente, devagar, com maestria
A parceria de Renato Teixeira e Almir Sater anda devagar, nunca teve pressa. Continue lendo “Tocando em frente, devagar, com maestria”
A Casa Verde
Volta e meia penso que, sem a Casa Verde, Fernanda não teria nascido.
A vida é assim uma espécie de colar feito de coincidências, acasos, às vezes descasos, encontros, desencontros. Continue lendo “A Casa Verde”
Lula e Chico, juntos e ao vivo
Lula e Chico juntos e ao vivo, em um ato político! Nem precisa citar as outras dezenas de artistas e intelectuais presentes. Imagine, Lula e Chico juntos! Continue lendo “Lula e Chico, juntos e ao vivo”
Enfim, o melhor de Renato Teixeira
A música brasileira é uma coisa tão absolutamente rica, multifacetada, diversificada, extraordinária, maravilhosa (sempre achei que é nosso absoluto melhor produto, nossa marca especial, nossa maior expertise), que às vezes, quando pensamos no que é o topo do topo, o primeiríssimo time, o AAA, nos esquecemos de Renato Teixeira. Continue lendo “Enfim, o melhor de Renato Teixeira”
Uma simples, delicada, suave canção de amor
Uma das músicas de Bob Dylan de que mais gosto, não canso nunca de ouvir, e ao contrário, tenho grande prazer a cada vez que ela surge no iPod durante uma caminhada, ou em casa mesmo, não é uma canção revolucionária, de protesto contra a injustiça social, a indústria armamentista, ou sobre o medo da bomba atômica, do apocalipse, do armagedon. Continue lendo “Uma simples, delicada, suave canção de amor”
O avô fala, Marina presta a maior atenção
Às vezes, e devo reconhecer que é com alguma freqüência, me entusiasmo um pouco demais nas conversas com Marina. Continue lendo “O avô fala, Marina presta a maior atenção”
Os mais belos versos de John Lennon
A mais bela de todas as frases que John Lennon falou e/ou escreveu em sua curtíssima mas muito bem vivida vida não está em nenhuma música dos Beatles, nem em uma de suas milhões de entrevistas, nem no disco que tem “Imagine”, o hino à solidariedade de todos os seres humanos que lançou um ano após o fim da banda mais adorada da história. Continue lendo “Os mais belos versos de John Lennon”
Como um bêbado em um coral da meia-noite
Como um pássaro na gaiola, como um bêbado em um coral da meia-noite, eu tentei, do meu jeito, ser livre. Continue lendo “Como um bêbado em um coral da meia-noite”