O mundo brasileiro da política se move em três dimensões paralelas, que não têm contato nem relação entre si. E mesmo esses universos se movem em várias pequenas constelações que também não se comunicam. Continue lendo “Mandela e o roqueiro”
Más notícias do país de Dilma (125)
“Estranho País este que inventa a renúncia remunerada; que um preso na Papuda pede para trabalhar em um hotel fantasma, em que o dono é um laranja; que o ministro da Fazenda diz que está tudo ótimo ao anunciar o PIB negativo (-0,5) do terceiro trimestre; que ostenta a 72ª colocação no ranking dos mais países mais corruptos (era 69º e caiu três posições), empatando com São Tomé e Príncipe, Bósnia Herzegovina, Sérvia e África do Sul; que até melhora em matemática (sai do muito sofrível para o sofrível), mas continua entre os lanternas no Pisa – 58º entre 65 países – e ainda assim o ministro da Educação só vê ‘avanços’. E olha que isso é o resumo de apenas um dia. Um diazinho só.” Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (125)”
O céu na cabeça
Asterix, Obelix e seus amigos gauleses topavam qualquer parada, briga ou guerra. Temiam apenas que o céu caísse sobre suas cabeças. Em nossa realidade, temos motivos para nos preocupar que algo vindo de cima nos alcance. Caso dos meteoritos ou mesmo dos raios. Continue lendo “O céu na cabeça”
Cadê o Lula?
Quando me acusam de cismar com o Lula, minha vontade é dizer: “e você queria que eu cismasse com quem, no que se refere ao Brasil?”. Continue lendo “Cadê o Lula?”
O pecado é publicar
Controlar a mídia ainda que tardia. Essa parece ser a missão que o ex-secretário de Comunicação de Lula, Franklin Martins, elegeu para si. Continue lendo “O pecado é publicar”
Que se lixem as atenuantes
Está escuro. Mesmo no escuro, sei bem que estou corado. É desse intenso, rubro prazer, que só se tem no escuro de uma sala de cinema, que quero falar. Confesso-me. São prazeres gratuitos, indesculpáveis. Que se lixem as atenuantes. É para ser culpado? Sou. Continue lendo “Que se lixem as atenuantes”
Sobre Nara – e o básico, o clássico, o eterno
Ouvi agora, por causa de um comentário da Mary, os dois últimos discos de Nara Leão, e me lembrei da frase “You always come back to the basics”. Continue lendo “Sobre Nara – e o básico, o clássico, o eterno”
A igreja católica continua católica
O papa Francisco aqueceu tenros e ingênuos corações socialistas com a divulgação da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), que alguns jornais definiram como “a base para a maior reforma” da Igreja em 30 anos. Continue lendo “A igreja católica continua católica”
Más notícias do país de Dilma (124)
Na ânsia de apresentar ao distinto público uma boa notícia, a presidente Dilma Rousseff protagonizou uma triste trapalhada – que pode ser o indício de uma notícia péssima. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (124)”
7 dias de novembro
Toda essa semana foi estranha. Não houve um dia em que notícias, declarações, jornais, blogs, opiniões, não me fizessem ficar irritada. Mesmo quando a notícia era positiva, ela vinha acompanhada de um detalhe abstruso, exasperante, estúpido. Continue lendo “7 dias de novembro”
A democracia de Dilma
Os aeroportos do Galeão, no Rio, e de Confins, região metropolitana de Belo Horizonte, leiloados na sexta-feira, alcançaram valores recordes superiores a R$ 20 bilhões. Mais: ambos foram arrematados por gente para lá de experiente. Continue lendo “A democracia de Dilma”
Jango
Era Semana Santa. Estava em Diamantina, depois de alguns anos de ausência. As mesmas pedras capistranas em que eu corria atrás de bola até meus nove anos estavam lá. As mesmas igrejas, a mesma paisagem, o mesmo povo simples. Continue lendo “Jango”
Vê-se tudo e ladra um cão
Não sei se é a vida, não sei se é a morte, sei é que se vê tudo. Eu que dos morros da Gabela, numa manhã de cacimbo, julguei ter visto os arredores do infinito; eu que de um avião vi nascer o Sol no Sara e, de outro, vi a interminável brancura do Árctico, vi agora, num filme, esse tudo que é toda a terra, todo o cosmos. Continue lendo “Vê-se tudo e ladra um cão”
É melhor ser alegre que ser triste
Uma vez um amigo meu se viu numa situação curiosa, fascinante mesmo: em uma cidade que não era a dele, ficou interessado por duas colegas de trabalho, ambas belas, competentes, atraentes. Continue lendo “É melhor ser alegre que ser triste”
Os vira-latas
Nelson Rodrigues nos tatuou com essa marca. Agora mesmo houve quem sugerisse que demos uma de vira-lata ao permitir que o Henrique Pizzolato, cidadão italiano, levasse para fora do Brasil o pendrive do Henrique Pizzolato, cidadão brasileiro. Continue lendo “Os vira-latas”