Mas por que é que os fracos têm que ter vez?

Pensando bem, Trump tem razão. Os mais fortes tudo podem e seus interesses têm que ser respeitados. Veja no dia-a-dia. Venho vindo com meu carro e um sujeito começa a atravessar a rua. O que é mais justo? Eu, motorizado, parar, ou ele se colocar no seu lugar e voltar para a calçada, de onde só pode sair quando não houver carros a vista? Continue lendo “Mas por que é que os fracos têm que ter vez?”

Civilização. Civilidade

O jeito de ser no nosso País pouco mudou desde que o bispo Sardinha foi comido pelos índios caetés, nos primórdios da nossa história. Os maus costumes à mesa certamente ficaram para trás, como tem mostrado JA Dias Lopes, o notável crítico e historiador de gastronomia. Mas em outros campos – da mentalidade burocrática, às maneiras, ao jeitinho, ao descumprimento de normas – continuamos mal. Continue lendo “Civilização. Civilidade”

O botão liga-desliga

Como é a vida. O País em chamas, e acordo de um cochilo com um pensamento. Tenho saudades do botão liga-desliga. Não aquele que você aperta, mas o que é uma pequena alavanca. Para frente liga, para trás desliga. E alguns ainda faziam cléc. Continue lendo “O botão liga-desliga”

O analógico e o digital

1 – O senhor Fábio Leite de Moura Fonseca se mostrava um homem feliz, quando o entrevistei, em algum dia de 2013. Era quem cuidava do grande relógio do Mosteiro de São Bento, no centro paulistano. Trazia ajustado e azeitado o maquinário em vias de completar cem anos (1914), fabricado por J.Mannhardt, de Munique. Continue lendo “O analógico e o digital”

Mais música

Quando a pessoa tem o dom, não tem jeito.
Valdir Sanches me mandou  uma mensagem que
 é uma deliciosa crônica. Seria egoismo guardar só pra mim. Pedi  a autorização para publicar, e aí vai. (S.V.) Continue lendo “Mais música”