Pensando bem, Trump tem razão. Os mais fortes tudo podem e seus interesses têm que ser respeitados. Veja no dia-a-dia. Venho vindo com meu carro e um sujeito começa a atravessar a rua. O que é mais justo? Eu, motorizado, parar, ou ele se colocar no seu lugar e voltar para a calçada, de onde só pode sair quando não houver carros a vista? Continue lendo “Mas por que é que os fracos têm que ter vez?”
Cuidado. Texto com caturrices
Tínhamos, na casa onde eu morava, antes de me encarcerar em apartamento, uma chapeleira na entrada da sala. Peça antiga, bela, que servia à decoração, mas onde, afinal, penduravam-se casacos e guarda-chuvas. Continue lendo “Cuidado. Texto com caturrices”
Civilização. Civilidade
O jeito de ser no nosso País pouco mudou desde que o bispo Sardinha foi comido pelos índios caetés, nos primórdios da nossa história. Os maus costumes à mesa certamente ficaram para trás, como tem mostrado JA Dias Lopes, o notável crítico e historiador de gastronomia. Mas em outros campos – da mentalidade burocrática, às maneiras, ao jeitinho, ao descumprimento de normas – continuamos mal. Continue lendo “Civilização. Civilidade”
Do nariz de cera ao lead sumário
O jornalismo moderno reprimiu a veia literária de redatores e repórteres de meados do século passado. Acabou com o nariz de cera, então em uso. O nariz era um preâmbulo cheio de estilo, para criar o clima – e finalmente entrar na notícia. Continue lendo “Do nariz de cera ao lead sumário”
Papai Noel está moderninho
As crianças que foram boazinhas durante o ano não precisam se preocupar em limpar a lareira, ou deixar a janela aberta, para receber Papai Noel. Bastará reservar um espaço livre no jardim, ou no quintal, para a aterrissagem do drone com os presentes. Continue lendo “Papai Noel está moderninho”
Nos tempos do pente
Afinal, qual é o pente que te penteia? Continue lendo “Nos tempos do pente”
Há alguma coisa errada com o Facebook
Há alguma coisa errada com o Facebook – ou comigo. O fato é que não nos entendemos, ou eu não o entendo. Continue lendo “Há alguma coisa errada com o Facebook”
Muita lei, muita ordem
No condomínio onde moro, imperam a lei e a ordem. A convocação da administradora para assembléia de condôminos começa assim: “De ordem do senhor síndico…” Continue lendo “Muita lei, muita ordem”
O botão liga-desliga
Como é a vida. O País em chamas, e acordo de um cochilo com um pensamento. Tenho saudades do botão liga-desliga. Não aquele que você aperta, mas o que é uma pequena alavanca. Para frente liga, para trás desliga. E alguns ainda faziam cléc. Continue lendo “O botão liga-desliga”
Tempos de dedos lépidos sobre telas sensíveis
Como um deputado, estive no interior e fui acompanhado em todos os passos pela assessoria. Não fui inaugurar obra, nem receber comenda na Câmara Municipal, mas a cobertura foi grande. O problema é que eu nem suspeitava da minha situação de noticiável. Continue lendo “Tempos de dedos lépidos sobre telas sensíveis”
Vai reclamar com o bispo!
No somenos, o telefone toca e este seu amigo, imprudentemente, atende com cortês “alou”. Entra uma gravação, voz acusadora de mulher: “Seu canalha, você não pagou a conta do celular. Cometeu crime hediondo e vamos mandá-lo para a masmorra.” Continue lendo “Vai reclamar com o bispo!”
Bairro que tem procissão
Os colegas que me visitaram na antiga casa certamente se lembram do endereço a poucos metros de uma avenida arborizada, às margens do bosque municipal, pertinho do centro. Um privilégio… Continue lendo “Bairro que tem procissão”
Faltam o Dia do Smartphone, o dia do WhatsApp…
O Facebook solta uma insurgência de Sérgio Vaz contra os dias comemorativos. Vocifera o bom amigo contra a existência do dia da mulher, do índio, e outros. A meu ver, injustamente. Continue lendo “Faltam o Dia do Smartphone, o dia do WhatsApp…”
O analógico e o digital
1 – O senhor Fábio Leite de Moura Fonseca se mostrava um homem feliz, quando o entrevistei, em algum dia de 2013. Era quem cuidava do grande relógio do Mosteiro de São Bento, no centro paulistano. Trazia ajustado e azeitado o maquinário em vias de completar cem anos (1914), fabricado por J.Mannhardt, de Munique. Continue lendo “O analógico e o digital”
Mais música
Quando a pessoa tem o dom, não tem jeito.
Valdir Sanches me mandou uma mensagem que é uma deliciosa crônica. Seria egoismo guardar só pra mim. Pedi a autorização para publicar, e aí vai. (S.V.) Continue lendo “Mais música”
