A banalização da violência chegou à esfera política com o brutal e sem sentido assassinato de Marcelo Arruda, quando comemorava seu aniversário com uma festa tendo como tema Lula e o PT. Continue lendo “O Brasil precisa de paz”
Um voto de coragem
Em um domingo de outubro de 1963 realizava-se uma reunião sigilosa num apartamento de Ipanema da qual participavam oito dirigentes da Frente de Mobilização Popular e o então presidente João Goulart. Pauta do encontro: o pedido de Jango ao Congresso para decretar estado de sítio. Ao abrir a reunião, Leonel Brizola passa a palavra a um jovem de 21 anos para expressar a posição da FMP. “Presidente”, diz ele, “nós defendemos que o pedido de estado de sítio seja retirado. Ele fere garantias constitucionais.” Continue lendo “Um voto de coragem”
Ensino integral já faz diferença
Nem só de notícias ruins vive a Educação brasileira. Existem boas ações acontecendo. Uma delas é a disseminação, de forma sustentada, do ensino integral. Já há evidências científicas comprovando o impacto positivo dessa expansão na qualidade do ensino básico. Continue lendo “Ensino integral já faz diferença”
Para não repetir
O livro Para não esquecer – políticas públicas que empobreceram o Brasil, organizado por Marcos Mendes, revê políticas adotadas nas últimas décadas e tem feito a cabeça de muita gente. Continue lendo “Para não repetir”
Simone e Tasso
Foi um parto dolorido e demasiadamente longo. Mas, finalmente, o centro democrático deu sinais de vida, com a possível chapa Simone Tebet-Tasso Jereissati. O nome do candidato a vice ainda precisa ser confirmado pelo PSDB. Os dois têm pela frente enormes desafios. A começar por vencer a descrença disseminada quanto à possibilidade de quebrar a polarização esquerda-direita, dada por quase todos como cristalizada e irreversível. Continue lendo “Simone e Tasso”
O novo ensino médio veio para ficar
Cerca de 23% dos nossos jovens são chamados de nem-nem. Nem estudam, nem trabalham. E 40% dos alunos do ensino médio não desejam fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esse quadro dantesco tem muito a ver com o tipo do ensino fornecido a esse público por décadas e décadas. Continue lendo “O novo ensino médio veio para ficar”
Entre dois extremos
O pêndulo político da América Latina volta a balançar entre direita e esquerda. Quem está no meio fica sem espaço. O enfraquecimento dos partidos tradicionais e o quase desaparecimento do centro democrático é um dos traços da onda que hoje varre o continente. Continue lendo “Entre dois extremos”
A escola é insubstituível
Está nas mãos do Senado evitar um grande retrocesso na educação brasileira: a instituição do ensino domiciliar, cujo projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora será apreciado pela casa revisora. Continue lendo “A escola é insubstituível”
Harakiri tucano
É impossível reconhecer no PSDB de hoje o mesmo partido que promoveu a estabilidade da economia e a responsabilidade fiscal, fez uma revolução gerenciada na educação, saneou o sistema financeiro e avançou em áreas sociais estratégicas, como a saúde. Um partido de quadros como José Serra, Paulo Renato Souza, Franco Montoro, Alberto Goldman, Arnaldo Madeira entre tantos outros em São Paulo e no Brasil. Continue lendo “Harakiri tucano”
Paciência tem limites
O Tribunal Superior Eleitoral tem procurado desativar as minas que constantemente o presidente Jair Bolsonaro monta para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. Continue lendo “Paciência tem limites”
O silêncio das ruas
As ruas emudeceram neste 1º de maio. Para um país acostumado a ver manifestações multitudinárias, tanto os atos dos bolsonaristas como os dos petistas foram um rotundo fracasso. Os primeiros estiveram bem distantes da manifestação de setembro do ano passado, quando Bolsonaro mobilizou um mar de gente para sua pregação golpista. No outro espectro, os das centrais e do PT nem de longe lembraram outras jornadas do Dia Internacional dos Trabalhadores. Continue lendo “O silêncio das ruas”
Água na fervura
Nas últimas horas o Supremo Tribunal Federal optou por restabelecer pontes com o Congresso Nacional e o Poder Executivo. A inflexão ajudará a diminuir a temperatura de uma crise institucional com potencial de esgarçar o arcabouço estabelecido pela Constituição de 1988. O Supremo não pode ser parte da crise, até porque é de sua competência a palavra final em matéria constitucional. Não desempenhará seu papel de guardião da Constituição se, em vez de contribuir para a harmonia entre os poderes da República, alimentar o conflito e a discórdia. Continue lendo “Água na fervura”
O inadiável acerto com a história
As revelações dos áudios das sessões do Superior Tribunal Militar eliminam qualquer dúvida quanto à utilização da tortura como política de estado durante o regime militar inaugurado em 1964. Nesse sentido, representam um marco. Já não se trata mais de denúncias feitas por vítimas ou por relatórios como o da Comissão da Verdade e do “Tortura Nunca Mais”, sempre negadas pelas Forças Armadas. Agora sabe-se que generais, almirantes e brigadeiros membros do STM debateram formalmente a prática sistemática da tortura nos porões da repressão. Continue lendo “O inadiável acerto com a história”
Um Alckmin só não faz verão
A indicação de Geraldo Alckmin, ex-governador tucano e socialista recém convertido, para vice de Lula pode levar a uma leitura enganosa, como se o presidenciável petista estivesse em marcha batida em direção ao centro. Continue lendo “Um Alckmin só não faz verão”
A nova ordem
Ainda não sabe como e quando terminará a guerra de Vladimir Putin na Ucrânia, mas já há uma certeza: o conflito representa o fim de uma era e o marco de uma nova ordem mundial. A queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética geraram um mundo unipolar com forte hegemonia dos Estados Unidos. Foram tempos de intensa globalização da economia, com o advento das grandes cadeias produtivas globais e o fortalecimento dos valores liberais. Continue lendo “A nova ordem”

