Luiz Inácio Lula da Silva em breve será uma carta fora do baralho. É gastar muita cera com pouco defunto ficar falando em seu comportamento nada condizente com o cargo que ocupa só até 31 de dezembro. Continue lendo “Um papelão”
Um festival de regressão
Estamos numa guerra cambial, o real nunca esteve tão valorizado. Os nossos produtos de exportação estão perdendo a competitividade e a balança comercial poderá sofrer um abalo a partir do próximo ano. Continue lendo “Um festival de regressão”
O eleitor é sábio
Em 1976 quase fui vice-prefeito de Americana – bons tempos que me vieram à memória agora nesta reta final de campanha. Nessa época, aprendi sobre política, campanhas, mas acho que principalmente aprendi a respeitar, de verdade, o eleitor. Continue lendo “O eleitor é sábio”
“Essas eleições estão me deixando desesperada”
Recebi uma bela mensagem de Leonor Simioni, uma jovem gaúcha que está fazendo doutorado na Universidade de Maryland. Pedi a ela autorização para publicar aqui. Continue lendo ““Essas eleições estão me deixando desesperada””
Síndrome de escorpião
Se no final de 2007 a derrota da CPMF no Senado – indício claro de que não conseguiria aprovar o desejado terceiro mandato – levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a desenhar uma das mais ousadas estratégias eleitorais para permanecer no poder, a soberba lhe turvou os capítulos finais. E coloca em risco o epílogo e a glória. Continue lendo “Síndrome de escorpião”
É difícil fabricar caudilhos
Quais camadas subterrâneas estão se mexendo? Continue lendo “É difícil fabricar caudilhos”
Difícil, não impossível
Desde 1989, quando as eleições passaram a ser realizadas em dois turnos, esta será a quarta vez que o eleitor leva para a segunda etapa a decisão sobre quem deve presidir o país. E até agora sempre quem venceu no primeiro round arrebatou com folga o segundo. Continue lendo “Difícil, não impossível”
A vitória do cidadão eleitor
Eles não querem que eu vote, como não queriam que o personagem do “Viva o Gordo” voltasse para o Brasil. Será que já não bastam a ação dos corruptos, a omissão dos irresponsáveis e os malfeitos e a inoperância dos incompetentes? Continue lendo “A vitória do cidadão eleitor”
Um presidente, não um santo
Rios de papel antes, para profetizar; rios de papel depois, para explicar. Os analistas queimaram as barbas que colocaram de molho, os institutos de pesquisa correram atrás do prejuízo e só faltou que um de seus donos escrevesse que, afinal, eleição é uma caixinha de surpresas, onde se pode ganhar, perder ou empatar. Continue lendo “Um presidente, não um santo”
O espetáculo da balbúrdia
Milhões de brasileiros, mesmo os contrariados com a absurda obrigatoriedade do voto, já foram ou estão indo às urnas no que, eleição sim, outra também, costumou-se chamar de espetáculo da democracia. Mas qual o quê. Continue lendo “O espetáculo da balbúrdia”
Chávez e o poder eterno
Um pouco mais da metade da Venezuela mostrou, nas urnas, que é contra o projeto de socialismo do século XXI de Hugo Chávez. Mas o espaçoso e ambíguo arremedo do clássico tiranete latino-americano mostrou que o estoque de truques da sua cartola ainda não se esgotou. Ele guarda mais coelhos lá dentro. Continue lendo “Chávez e o poder eterno”
Os caras-de-pau
A política sempre atraiu caras-de-pau. Tem centenas deles por aí. E não são apenas os folclóricos Tiririca, Mulher Pera ou Mulher Melão. Continue lendo “Os caras-de-pau”
O juiz da imprensa
Lula sabe melhor do que ninguém o quanto de sua mística ele deve à imprensa. Um dos primeiros grandes perfis do herói, talvez um dos mais importantes, sobre o operário pragmático que dirigia um movimento sindical sem se atrelar aos interesses do Partido Comunista (coisa rara na época) foi escrito por Ruy Mesquita – insuspeito de progressismo – na revista Homem Vogue, um ícone da imprensa cult no final dos anos 70. Continue lendo “O juiz da imprensa”
O grande satã
Desde o escândalo do mensalão, habilmente transformado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em caixa 2, e, pouco depois, em uma trama das elites preconceituosas, o script adotado pelo lulo-petismo para livrar-se dos crimes que comete é sempre igual. Continue lendo “O grande satã”
Menos Castro, mais Adam Smith
Quando estive em Havana, em 2008, para entrevistar Yoani Sanchez, conheci pequenos guerrilheiros da iniciativa privada que usavam a imaginação para levar pra casa alguns trocados a mais do que o parco salário mensal que o governo lhes pagava. Continue lendo “Menos Castro, mais Adam Smith”