“Ao mesmo tempo que a percepção do real, a ideologia suspende o exercício da consciência moral.” (Jean–François Revel) Continue lendo “Battisti e a consciência moral”
A mãe de todas
Reivindicadas como urgentes e inadiáveis há mais de 20 anos, as reformas tributária e política são promessas que não passam de verborragia eleitoral e, de quebra, chances de ampliar privilégios à custa do contribuinte. Continue lendo “A mãe de todas”
Lula não elevou o nível do mar
O ex-ministro Delfim Neto, desde seus tempos de czar da economia da ditadura, cultiva um sarcasmo bem peculiar. Ele, que fora dos holofotes costuma dizer o que não é politicamente correto dizer em público, definiu melhor aquilo que o governo Lula apresenta como uma de suas maiores façanhas. Continue lendo “Lula não elevou o nível do mar”
Irmãos de alma
Estamos entrando na última semana de 2010, ano que coroou de glórias o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas nem os sucessivos recordes de popularidade e o fenomenal feito de inventar e moldar sua sucessora fazem de Lula o maior vitorioso do ano. Continue lendo “Irmãos de alma”
A Venezuela ensaia um não
Alguma coisa está mudando na Venezuela. Ainda que a assembléia agonizante, formada só por deputados chavistas, tenha prestado ao proto-ditador o último serviço, concedendo-lhe plenos poderes para legislar por decreto durante 18 meses, as ruas das cidades, os campos e as universidades estão começando a demonstrar sinais de inquietação e impaciência diante do surto autoritário do coronel presidente e da precária situação da economia do país. Continue lendo “A Venezuela ensaia um não”
Registrado, mas quem dá fé?
De todas as idéias marqueteiras utilizadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e olha que não foram poucas – é difícil achar uma mais desprezível do que a de registrar em cartório os feitos dos oito anos de mandato, ainda por cima com festa, pompa e circunstância. Continue lendo “Registrado, mas quem dá fé?”
44 milhões de votos órfãos
A social-democracia alemã, praticamente a mãe de todas as social-democracias, renunciou a Marx e à luta de classes em seu congresso de 1959, em Godsberg.Não é pouco tempo. São 51 anos. Continue lendo “44 milhões de votos órfãos”
O PAC no esgoto
Ninguém precisa de lupa para achar buracos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Muito menos de engolir piadinhas do presidente Lula – “Levantem pela manhã procurando defeito na sua mulher para ver quantos ela tem. Continue lendo “O PAC no esgoto”
Censura sem dor
Por que insistem em chamar de “regulação da mídia” , ou “marco regulatório”, ou “controle social da mídia” aquilo que no fundo é uma vontade –com perdão do jogo de palavras – incontrolável de controlar conteúdos? Continue lendo “Censura sem dor”
A desgraça da mentira
12 de agosto de 2005. Lula vestiu o semblante de vítima e foi à TV. Em rede nacional, no horário nobre, o presidente pediu desculpas pelo envolvimento do governo e dos seus no que o país apelidou de mensalão. Continue lendo “A desgraça da mentira”
Ele precisa se mancar
O “cara” está indo embora mas está deixando a casa toda arrumadinha.Vai passar a faixa para dona Dilma no começo do ano novo, mas com a consciência do dever cumprido. Afinal, como ele disse na campanha, dona Dilma é ele, ele é dona Dilma. Continue lendo “Ele precisa se mancar”
Muito longe da guerra do Rio
No quarto dia da guerra do Rio, enquanto ônibus, vans e vidas ardiam em chamas, a presidente eleita Dilma Rousseff discutia a conveniência de dividir o Ministério das Cidades em dois – Habitação e Saneamento – e assim fatiar melhor o bolo entre o PT e os partidos aliados, cada um mais guloso que o outro. Continue lendo “Muito longe da guerra do Rio”
Nada ameaça a imprensa. Nada?
Li num jornal que o ministro Franklin Martins disse que “a imprensa não está nem um pouco ameaçada.” Sempre fico tranqüilo quando ouço o ministro dizer essas coisas. A imprensa é livre no Brasil, embora não seja boa, ele nos ensina. Pode ser que concordemos com ele, embora não pelas mesmas razões. Continue lendo “Nada ameaça a imprensa. Nada?”
Barbáries
Domingo, 21 de novembro. O segundo turno das eleições de Burkina Faso deve terminar daqui a pouco com a recondução do atual presidente Blaise Compaorè, chefe supremo do país desde 1987 depois de um golpe de estado que matou o ex, Thomas Sankara, de quem Compaorè fora ministro. Continue lendo “Barbáries”
O PMDB quer a sua parte
Um “ajuntamento de assaltantes”, como queria Ciro Gomes, ou uma espécie de poder moderador que está aí para não deixar os radicais do PT tirarem a democracia dos trilhos? Continue lendo “O PMDB quer a sua parte”