Na gestão de Roger Agnelli, a Vale cresceu 17 vezes e se tornou uma das maiores mineradoras do mundo. No universo corporativo, os indicadores de crescimento, faturamento e lucro que proporciona aos seus acionistas são usualmente considerados fatores decisivos para avaliar o desempenho de um executivo. Continue lendo “A cabeça na bandeja”
Quali x quanti
Com 27 siglas registradas no Tribunal Superior Eleitoral, outras sete na fila de espera, duas pré-aprovadas – Partido Democrata Nacional (PDN) e Partido da Mulher Brasileira (PMB) – e outra, o Partido da Pátria Livre (PPL) quase pronta, o Brasil é um dos campeões mundiais em número de partidos políticos. Continue lendo “Quali x quanti”
A um passo do linchamento
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência. ( Artigo 16 da Constituição da República.) Continue lendo “A um passo do linchamento”
Inútil!
A Comissão de Reforma Política do Senado faz a pulga coçar bem detrás da orelha. Da velocidade que imprimiu aos trabalhos às cortesias entre desafetos. Continue lendo “Inútil!”
Liberais em falta
Houve um tempo, mais precisamente durante o vintênio militar, que ser de direita no Brasil não era apenas de bom tom, como era praticamente obrigatório, sob pena de ser mal visto, na mais benigna das hipóteses, ou de ser preso e torturado, na mais policialesca e brutal das hipóteses. Continue lendo “Liberais em falta”
Subdesenvolvido
Não há político em campanha nem eleitor ao ser pesquisado que não aponte educação e saúde como temas líderes de suas preocupações. A eles se juntam aqui e acolá reivindicações por mais segurança, mais emprego, melhores estradas, menos impostos. Continue lendo “Subdesenvolvido”
Montand, Semprun e o mundo
O livro de Jorge Semprun sobre Yves Montand e o mundo – Yves Montand: A Vida Continua (*), publicado em 1983 – é absolutamente fascinante por uma série respeitável de razões. Continue lendo “Montand, Semprun e o mundo”
Facas na carne
O governo quer instalar uma Comissão da Verdade para apurar as violações aos direitos humanos durante a ditadura militar e todos os gatos já arrepiaram os pelos das costas. Os gatos da esquerda não querem que a Comissão apure as verdades dos seus guerrilheiros e os gatos da direita acham que tudo não passa de revanchismo. Continue lendo “Facas na carne”
Dilma 2, o enredo
Fora a tolice do slogan “Brasil, país rico é pais sem pobreza”, o enredo construído pela marquetagem oficial, João Santana à frente, é quase imbatível. Continue lendo “Dilma 2, o enredo”
Pagando a conta
É carnaval e o bloco do ajuste fiscal está na rua. Fantasiado de austero, o governo, que no fundo é o mesmo que no ano passado torrou dinheiro para animar o bloco da campanha eleitoral, finge que vai cortar R$ 50 bilhões para deixar as contas mais redondas, chegar perto da meta de superávit primário e manter a inflação confinada e comportada dentro de sua área de segurança. Continue lendo “Pagando a conta”
Dilma
A presidente Dilma Rousseff tem recebido elogios rasgados pelo seu jeito de ser. Mas, não fosse o contraponto com o seu padrinho, o que ela não diz ou as obviedades que diz não fariam sucesso. Continue lendo “Dilma”
Uma festa na Líbia
Parece mais ou menos um relógio-cuco: de vez em quando salta a cabecinha ameaçadora de um passarinho prometendo – ou ameaçando – que vai “regular” a mídia. Depois o passarinho se recolhe para um período de silêncio, até que alguém o aciona e ele volta com sua promessa em forma de ameaça, ou, dependendo de que lado você está, sua ameaça em forma de promessa. Continue lendo “Uma festa na Líbia”
Sem desculpas
Vencer é bom demais. Vencer de lavada costuma ser ainda melhor. Quanto mais na estréia, na primeira vez que se entra em campo. Parece não ter preço. Continue lendo “Sem desculpas”
Barba, cabelo e bigode
Além de ser o pior regime do mundo, com exceção de todos os outros, a democracia tem a vantagem de proporcionar alguns espetáculos de surrealismo político que podem torná-la impagável também no ramo do entretenimento. Continue lendo “Barba, cabelo e bigode”
Brasil, país rico é…
Governantes adoram bordões publicitários. Crêem que eles podem imortalizá-los. O Brasil já viu vários deles. Alguns, assertivos, como o lema dos “50 anos em 5” de Juscelino Kubitschek. Continue lendo “Brasil, país rico é…”