Uma vez, alguns anos após me arranchar em São Paulo, me convidaram pra ir a São José dos Campos. Continue lendo “Buganvílias x Primaveras”
A última flor do Lácio
A um gabinete presidencial, como se sabe, chegam muitas cartas. Nestes tempos petistas a coisa não é diferente. E como ocorre em qualquer administração, as mensagens dificilmente sequer roçam as mãos do chefe do governo – há uma equipe de assessores que faz a triagem e responde o que é para responder. Continue lendo “A última flor do Lácio”
O Kindle, os livros de papel e a Catherine
Em artigo para esta página, Anélio Barreto demonstra o gosto pelo livro impresso, e o desencanto com o virtual. Ora, imaginemos que uma pessoa, um amigo da gente, vá passar duas semanas em uma ilha sem recursos. Vem a pergunta clássica: “O que você levaria para uma ilha?”. Continue lendo “O Kindle, os livros de papel e a Catherine”
Velhos armazéns
Pergunto ao vendedor se seu estabelecimento tem farinha de trigo especial, sem fermento. Ele me conduz ao fundo da loja e me mostra alguns pacotes, de variadas marcas, e me diz: escolha. Aí eu me atrapalho. Qual é a melhor? Continue lendo “Velhos armazéns”
Saudade na portaria
Sardas desenhando o rosto claro, cabelos brancos presos em um coque antigo, a primeira moradora do prédio recém construído chega ao décimo e último andar – três quartos, sala, cozinha, área de serviço -, ajeita frutas, verduras, jornais, ajeita-se. Continue lendo “Saudade na portaria”
O Kindle, o iPad e o Google
Existe um mundo em que, em uma floresta maravilhosa, por onde passeia um riacho que vai descansar em um lago onde cintilam estrelas, vivem os homens-livros. Lá estão Madame Bovary, Ulysses, Lolita, Dom Quixote, Peter Pan, Narizinho e todos – todos – os seus amigos. Eles passeiam, por toda a floresta, contando suas histórias. A floresta é uma enorme, interminável biblioteca que anda e fala. Continue lendo “O Kindle, o iPad e o Google”
Artimanha de aposentado
Claudião, o robusto Claudião, é aposentado e mora aqui no meu bairro. Fenômeno típico da realidade brasileira, conseguiu parar de trabalhar aos 45 anos e agora, aos 50, leva um vidaço. Continue lendo “Artimanha de aposentado”
Tancredo
Gosto de ler dicionários, e em especial um, o etimológico de nomes, de Antenor Nascentes. Ele me ajuda muito. Não sou muito chegado a crendices horoscópicas e afins, mas isso nada tem a ver com minhas observações. Continue lendo “Tancredo”
Matrifusia
Segunda-feira, meio da tarde, chave na porta a caminho do trabalho, calor dos últimos tempos – insuportável -, o telefone chama. Continue lendo “Matrifusia”
Ágata
Ágata me contou que veio para esta cidadezinha da Ilha do Marajó faz algumas semanas, e que ainda vai ficar alguns meses. Ela trabalha numa repartição do governo que tem escritório aqui, e está cobrindo o período de licença de uma colega. Continue lendo “Ágata”
Ah, o glamour
Pequenas crônicas que escrevi para meus amigos, em julho de 2009, acrescidas das duas que vão no pé. Continue lendo “Ah, o glamour”
Os pequenos e os grandes
Os acontecimentos me aborrecem, já dizia o poeta. Então eu me transporto para um tempo distante, em que a vida, entre o acordar e o dormir, fluía naturalmente como um rio. Não havia essa inflação de informação irritante, esse desfile de mentira dos poderosos do momento. Continue lendo “Os pequenos e os grandes”
A gente adora essa cama
Há dezenove anos, publiquei, em um jornal de Belo Horizonte, uma crônica que – pensei – retratava momentos do cotidiano familiar. Recebi, de uma especialista em Educação, uma carta indignada, me acusando de deseducar meus filhos e de influenciar leitores e leitoras –sobretudo leitoras – de famílias bem formadas que porventura me lessem. Tanto tempo depois, insisto. Na crônica e no cotidiano. Continue lendo “A gente adora essa cama”
A sabedoria chinesa
Igual a muitas outras pessoas, não estou imune à mítica que se criou em torno da sabedoria chinesa. Muito disso se deve a livros e revistas, mas foi no cinema que o mito se cristalizou. Continue lendo “A sabedoria chinesa”
Bastião
O cientista político, no meio à descrição da vida de determinado governante brasileiro, lembra sua lutas nos bastiões da esquerda. Pronto, é hora de mudar de leitura. Certas palavras têm o poder de me afugentar. Continue lendo “Bastião”