Há 200 milhões de filmes e livros e canções sobre como o amor começa. Este é o tema básico da imensa maioria das comédias românticas, dos dramas, de quase tudo: o encontro, o começo do amor. Há bem menos filmes e livros e canções sobre o que acontece depois que o amor acaba. Continue lendo “Depois que o amor acaba”
Tancredo
Gosto de ler dicionários, e em especial um, o etimológico de nomes, de Antenor Nascentes. Ele me ajuda muito. Não sou muito chegado a crendices horoscópicas e afins, mas isso nada tem a ver com minhas observações. Continue lendo “Tancredo”
Matrifusia
Segunda-feira, meio da tarde, chave na porta a caminho do trabalho, calor dos últimos tempos – insuportável -, o telefone chama. Continue lendo “Matrifusia”
Ágata
Ágata me contou que veio para esta cidadezinha da Ilha do Marajó faz algumas semanas, e que ainda vai ficar alguns meses. Ela trabalha numa repartição do governo que tem escritório aqui, e está cobrindo o período de licença de uma colega. Continue lendo “Ágata”
Sobre a tragédia do Rio, igualar-se aos contrários, e Marina
Em cima da tragédia que se abateu sobre o Rio de Janeiro neste início de abril, surgiram na internet diversas manifestações tentando responsabilizar as muitas dezenas de mortes aos governos municipal e estadual, do PMDB lulo-petista, e ao próprio governo federal. Continue lendo “Sobre a tragédia do Rio, igualar-se aos contrários, e Marina”
Ah, o glamour
Pequenas crônicas que escrevi para meus amigos, em julho de 2009, acrescidas das duas que vão no pé. Continue lendo “Ah, o glamour”
Ressurreição
Mesmo em ritmo muito aquém do que poderia e deveria, não há dúvidas que o Brasil é um país que cresce e aparece. Com economia estabilizada há mais de 15 anos, inflação sob controle, força de trabalho, vigor e capacidade empresarial ímpar, além de dotes naturais invejáveis, é uma nação com todas as credenciais para sentar-se entre as grandes. Continue lendo “Ressurreição”
Joan Baez Volume 1: uma trajetória luminosa
Há artistas que se reinventam ao longo das décadas – como, por exemplo, a tão boa atriz quanto boa cantora Marianne Faithfull, ou Bob Dylan, que Joan Baez abençoou e para quem abriu o caminho da fama, no início da carreira dele, quando ela já era a rainha, a madona de voz puríssima.
Joan Baez não precisa se reinventar. Continue lendo “Joan Baez Volume 1: uma trajetória luminosa”
Em algum lugar em todos os lugares
Não se pode dizer que naquele preciso momento houvesse consciência. Não se pode. Não se deve admitir que houvesse memória. Não. Se houver necessidade de um termo que informe sobre o estado daquele exato instante, o único que se aproximaria vagamente é o de noção. Talvez houvesse noção. Noção de existência? Continue lendo “Em algum lugar em todos os lugares”
Os pequenos e os grandes
Os acontecimentos me aborrecem, já dizia o poeta. Então eu me transporto para um tempo distante, em que a vida, entre o acordar e o dormir, fluía naturalmente como um rio. Não havia essa inflação de informação irritante, esse desfile de mentira dos poderosos do momento. Continue lendo “Os pequenos e os grandes”
Sinatra
“Quando Frank Sinatra morrer e for para o céu, a primeira
coisa que ele fará será procurar Deus e gritar com
ele por tê–lo feito careca.” (Marlon Brando) Continue lendo “Sinatra”
Dane-se o país
A repugnante frase do então governador de São Paulo, Orestes Quércia – “Quebrei o Estado, mas elegi meu sucessor” –, tem tudo para virar fichinha perto dos abusos do presidente Lula para tentar eleger Dilma Rousseff. Continue lendo “Dane-se o país”
A gente adora essa cama
Há dezenove anos, publiquei, em um jornal de Belo Horizonte, uma crônica que – pensei – retratava momentos do cotidiano familiar. Recebi, de uma especialista em Educação, uma carta indignada, me acusando de deseducar meus filhos e de influenciar leitores e leitoras –sobretudo leitoras – de famílias bem formadas que porventura me lessem. Tanto tempo depois, insisto. Na crônica e no cotidiano. Continue lendo “A gente adora essa cama”
A sabedoria chinesa
Igual a muitas outras pessoas, não estou imune à mítica que se criou em torno da sabedoria chinesa. Muito disso se deve a livros e revistas, mas foi no cinema que o mito se cristalizou. Continue lendo “A sabedoria chinesa”
Obama, o que estudou, mostra o que ser um democrata
Vejo que a Casa Branca emitiu um comunicado, em nome do presidente Barack Obama, sobre Cuba, a ditadura que Lula aplaude como um adolescente tiete deslumbrado. Choca a diferença entre Obama e Lula. Continue lendo “Obama, o que estudou, mostra o que ser um democrata”