John Grisham é um escritor fascinante, um amontoado de paradoxos. Seus livros vendem feito água. Têm boas intenções, botam o dedo nas feridas, expõem mazelas da sociedade americana e defendem valores bons, corretos. Continue lendo “Um escritor fascinante, um amontoado de paradoxos”
Uma tabela com as sinopses dos livros de Grisham
John Grisham escreve tantos livros, e a maioria deles tem títulos curtinhos, formados apenas por um artigo e um substantivo – A Firma, O Cliente, O Jùri, A Confissão, O Testamento, O Sócio, A Confraria –, que é fácil fazer confusão entre um e outro. Continue lendo “Uma tabela com as sinopses dos livros de Grisham”
É o breu
Sete estados do Nordeste – Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará — ficaram às escuras na virada de quinta para sexta-feira, primeiro apagão do governo Dilma Rousseff, quarto desde novembro de 2009. Continue lendo “É o breu”
Cores, traços e afetos
Há umas duas semanas, inesperadamente, ganhei um presente muito especial. Livro. Com dedicatória e tudo. Mais: dedicatória carinhosa, me chamando de “cumadre” – assim, entre aspas –, mandando abraço. E muita saudade. Continue lendo “Cores, traços e afetos”
O Egito, a poesia e a menina
Eis que o poeta me chega pelas mãos de uma leitora. Consolo para esses dias em que me debruço sobre o que se passa no mundo. Diante de ditadores de toda espécie, sempre odiosos, o povo do Oriente se levanta em rebelião. Os ditadores sempre caem, mas deixam em seu rastro uma multidão de oprimidos pela violência e a miséria. Continue lendo “O Egito, a poesia e a menina”
A Espécie Humana. Capítulo 26
pela manhã, enquanto tomávamos o café, o menino falou:
vovô, de noite a gente continua sobre o bicho-homem. eu vou lá pra fora brincar com a cachorrada. Continue lendo “A Espécie Humana. Capítulo 26”
A comida dos lobos
Enquanto a oposição ajeita as suas luvas de pelica e decide se será “construtiva”, “propositiva”, “firme”, “vigorosa”, “vigilante” ou simplesmente boa praça, o governo ensaia seu vigor no ringue terçando luvas com aquela parte incômoda de si mesmo, ou seja, aquela outra metade que não se contenta com as sinecuras que lhe couberam na partilha, e exige outras, mais fartas. Continue lendo “A comida dos lobos”
Apagão no país de Dilma. Apagão nas redações
O apagão de hoje em diversos Estados é tristíssimo, é chocante, é apavorante. Mas confesso: para mim, foi mais triste, mais chocante, mais apavorante constatar o apagão nas grandes redações. Continue lendo “Apagão no país de Dilma. Apagão nas redações”
De olho neles
Com festa, fogos e os artifícios de sempre, começa na terça-feira a 54ª legislatura. De cara, deputados e senadores vão encontrar a herança maldita de 21 medidas provisórias a trancar a pauta e mais duas editadas pela presidente Dilma Rousseff. Continue lendo “De olho neles”
Sinal fechado
Hora de escrever a crônica.
Procuro o mundo, encontro tragédia. Mãe sem filho, avô sem neto, marido sem mulher. Continue lendo “Sinal fechado”
Férias de verão
Abro as janelas para o sol entrar. A cidade, depois de um bocado de chuva, amanheceu luminosa. Essa é uma época em que a maioria viaja, pois é tempo de férias escolares, e a gente que permanece em casa fica torcendo para que todos cheguem bem. Que aproveitem as praias, as fazendas, e descansem para o ano que se inicia. Continue lendo “Férias de verão”
A Espécie Humana. Capítulo 25
é tarde. enquanto abro o portão, vejo que ainda há uma luz fraca no sótão-quarto. subo tentando fazer o mínimo barulho. o menino está sentado no meu colchão. Continue lendo “A Espécie Humana. Capítulo 25”
Notícias da ilha
Notícias da ilha dos irmãos Castro: o restaurante La Guarida, aquele do filme Morango e Chocolate, fechou e voltou a reabrir; Continue lendo “Notícias da ilha”
Vem cá, quem toca a flauta em “London, London”?
– Vem cá, você se lembra da gravação do Caetano de “London, London”, aquela de 1971? Você tem ela? Então ouça, ouça a flauta, que coisa espetacular. Quem é que toca a flauta, você sabe? Depois me liga pra me agradecer pela lembrança. Continue lendo “Vem cá, quem toca a flauta em “London, London”?”
Um dia ponho uma lauda na Remington
Preciso mandar um texto para o Servaz, faz tempo que não me dou ao prazer. Muita correria… O que há de agradável na minha mente (de ruim, basta o noticiário), para botar no papel? Continue lendo “Um dia ponho uma lauda na Remington”