Olho pela janela, tudo bem, nem tanta nuvem assim, só quatro quadras, vou rapidinho, dá tempo. Continue lendo “Restos de nada”
Alguma poesia
Mês de janeiro, ótima ocasião para um passeio às livrarias, principalmente aquelas que não se dedicam apenas aos sucessos comerciais, aos mais vendidos e procurados. Continue lendo “Alguma poesia”
A Espécie Humana. Capítulo 24
tenho dormido mal nestes últimos dias. o sono é irregular e eis que de repente eu percebo que estou acordado já há muito tempo. mergulhado num silêncio negro. há um momento dentro da noite em que até mesmo os grilos se calam. Continue lendo “A Espécie Humana. Capítulo 24”
Cem dias de perdão
É tradição conceder aos novos governantes 100 dias de graça até que eles se ajeitem na cadeira e consigam mexer os seus próprios pauzinhos. Nesses 100 dias, espreita-se, prescruta-se, ensaia-se e costuma-se anistiar os novatos, mesmo quando não estão batendo um bolão. Continue lendo “Cem dias de perdão”
Historinhas de redação (7): os olhinhos infantis
Na sua época de ouro, o Jornal da Tarde teve grandes phraseurs, mas creio que Humberto Werneck era um dos maiores, senão o maior. Continue lendo “Historinhas de redação (7): os olhinhos infantis”
Um pouco de Marcos Faerman
Para os que sempre conheceram, os que apenas conhecem, e os que sempre ouviram falar, mas não conhecem, um pouco de Marcos Faerman, o ouro da época de ouro do Jornal da Tarde. Continue lendo “Um pouco de Marcos Faerman”
Topam tudo por dinheiro
As excelências que têm assento no Congresso Nacional definitivamente não se emendam. Encenam um jogo que, ao contrário do popular programa criado pelo apresentador Silvio Santos, não tem humor nem pegadinhas: custa caríssimo ao país e joga no lixo qualquer possibilidade de se recompor a imagem do Parlamento, instituição símbolo da democracia. Continue lendo “Topam tudo por dinheiro”
Tudo, todo dia, o tempo todo
Nove da noite, ruas mal iluminadas, eu vinha – a pé – do trabalho pra casa, ele tocou. Continue lendo “Tudo, todo dia, o tempo todo”
Revendo um velho amigo
Estava de bobeira na esquina de um shopping, depois de dar uma olhada nas prateleiras de uma livraria e não me interessar por nada, quando ouço meu nome. Volto e dou de cara com a simpatia absoluta, o jeito de sempre, do Paulinho, movendo-se com naturalidade a bordo de uma cadeira de rodas. Continue lendo “Revendo um velho amigo”
A Espécie Humana. Capítulo 23
pai, como que você lê um livro tão grosso como esse? quantas páginas?
seiscentas. Continue lendo “A Espécie Humana. Capítulo 23”
A tragédia e seus culpados
A torrente de lama desce das encostas e soterra quase 400 vidas. A cena se repete todos os anos, com maior ou menor intensidade, com mais ou menos mortos. Continue lendo “A tragédia e seus culpados”
Na azulíssima manhã
Na charmosa Ilha do Mosqueiro, perto de Belém do Pará, não abundam os gatos, mas, desde que me entendo, abundam os cachorros. Continue lendo “Na azulíssima manhã”
Uma semana sem ouvir Lula. Foi até barato
No que de fato importa, no cerne, no fulcro, que é a questão moral, a estadia de Lula e seus Lulinhas em dependências do Exército Brasileiro, às custas do contribuinte, é absolutamente inaceitável, absurda, criminosa. Continue lendo “Uma semana sem ouvir Lula. Foi até barato”
Ridículo e irrelevante
É incrível como dois simples adjetivos podem dar a completa dimensão da esgarçadura dos tecidos moral, legal e ético do país. Continue lendo “Ridículo e irrelevante”
O mundo das mulheres
Encontro na banca de jornais a reedição de um exemplar raro da revista Realidade. Era uma edição toda dedicada à mulher brasileira, proibida pela censura e recolhida em todas as cidades do país. Continue lendo “O mundo das mulheres”