Más notícias do país de Dilma (6)

“Esse assunto sobre a evolução do patrimônio de Palocci está encerrado com as explicações dele”, decretou Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara, na quarta-feira, 19 de maio.

Como disse o Garrincha para o Feola, faltava só combinar com os russos. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (6)”

Ente que mente

Avalista da estabilidade econômica nos primeiros anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Antonio Palocci sempre foi mais bem quisto pelo capital do que por boa parte de seus companheiros de legenda. Chegou a ser acusado de neoliberal, o que até 2002 era pecado imperdoável dentro das hostes petistas, pelo menos da boca para fora. Continue lendo “Ente que mente”

Atalhos e trilhas

Uma vez, em uma escola, uma garota – treze, quatorze anos –, saia curta, cabelos compridos, olhos atentos, jeito de quem sabia das coisas, quis saber se eu me considerava diferente dos outros mortais.

— Outros mortais? Continue lendo “Atalhos e trilhas”

Os cem anos de meu pai

Ele queria estar aqui hoje. Cercado pelos que amou. Chegou mesmo a nos pedir que o ajudássemos a chegar vivo ao dia 16 de maio de 2011. A única contribuição que poderíamos lhe dar era nossa demonstração constante de afeto e companheirismo. Era um desejo puro repleto de alegria de viver. Continue lendo “Os cem anos de meu pai”

Tocar na banda

Quantos são os cantores e compositores no Brasil? Alguém sabe? Já foram cadastrados? Pergunto porque de vez em quando leio ou ouço afirmações como esta: “Cantores e compositores defendem criação de órgão para fiscalizar Ecad”. Continue lendo “Tocar na banda”

Sonho meu

Não o da bela canção de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, mas aquele ou aqueles que nos chegam em uma madrugada fresca de outono, sem muita lógica, sem avisar. Uma cena que invade nosso sono noturno e traz lembranças de pessoas e coisas passadas, arquivadas no fundo do baú da memória. Continue lendo “Sonho meu”

Os bons companheiros

Embora nascidos no mesmo berço social-democrata, PT e PSDB mamaram em tetas de mães diferentes e se criaram como dois irmãos pouco fraternos, disputando o poder aos arreganhos, entre tapas e beijos – em verdade, muito mais tapas do que beijos, e consolidando-se como os dois pólos extremos do cenário político nacional. Continue lendo “Os bons companheiros”