Quosque tandem?

Meu baú de esperança parece não ter fundo. Por mais que os fatos insistam em jogar baldes e baldes de água fria em minhas crenças eu, teimoso, costumo agir como diz a minha letra de “Coração Civil”: “se o poeta é o que sonha o que vai ser real, bom sonhar coisas boas que o homem faz e esperar pelos frutos no quintal”. Continue lendo “Quosque tandem?”

Quantas palavras são necessárias para um bom entendimento?

Se o ouvinte ou leitor for inteligente e de boa fé, basta meia palavra ou até somente uma sílaba.

Se ele for pouco inteligente, mas de boa fé, com paciência e calma um bom amigo ou um professor dedicado conseguirá que ele compreenda o que lê ou ouve. Continue lendo “Quantas palavras são necessárias para um bom entendimento?”

Más notícias do país de Dilma (84)

Nos últimos sete dias, o Brasil ficou sabendo, por exemplo, que,  mesmo com as incríveis, fantásticas manobras contábeis, as contas públicas tiveram o segundo pior resultado da história em 2012; as empresas estatais federais encerraram o ano investindo R$ 7,7 bilhões a menos do que poderiam; a Previdência fechou 2012 com déficit de mais de R$ 42 bilhões, 9% a mais que em 2011. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (84)”

garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 13

13. Joaninhas, brincadeiras, diversões, raios de luz nunca apagados

zzzzjorge13

 

Dalton Trevisan, no conto O Espião, escreve que aquelas meninas nunca sorriam. Mentira! Acho que é mentira! A alma da criança não é uma corda eternamente esticada. Há de haver, aqui e ali, longe da palmatória e logo depois da comida, momentos fugazes em que a canção suba, o sorriso brote, o brinquedo distraia. Continue lendo “garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 13”

Supremo forte

Os Poderes são três, mas só um tem a força das armas e o controle efetivo da execução orçamentária. Será esta a origem da surpresa pública ao um deles se pronunciar de forma independente nos dias de hoje? Continue lendo “Supremo forte”

Candidatos demais, idéias de menos

A 21 meses da eleição presidencial, a disputa de 2014 já turva o debate político. Chega antes da hora e, de novo, com viés atravessado. Seja qual partido for, fala-se de candidatos e candidaturas, mas não há uma citação sobre ideias, ou, minimamente, sobre o que pensam para o País, se é que pensam. Continue lendo “Candidatos demais, idéias de menos”

O primeiro mês

Em janeiro, a cidade não parece a mesma dos outros meses. Tempo de férias para alguns, é hora de ir para as praias, esticar as pernas na areia, sem lenço, horário ou documento. Os mineiros assumem o controle do litoral brasileiro, com sua graça, sua descontração, sua fome de aproveitar tudo o que merecem. Continue lendo “O primeiro mês”