Para meu irmão Juarez
Há poucas semanas, aqui em São Paulo, o anúncio de um show de Dori Caymmi me levou às lembranças deixadas pela música de seu pai. E a uma crônica, escrita há quase 20 anos. Continue lendo “As dúvidas de Deus”
Por Sérgio Vaz e Amigos
Para meu irmão Juarez
Há poucas semanas, aqui em São Paulo, o anúncio de um show de Dori Caymmi me levou às lembranças deixadas pela música de seu pai. E a uma crônica, escrita há quase 20 anos. Continue lendo “As dúvidas de Deus”
Nos dias em que se lembraram a execução de Tiradentes, os cinqüenta anos de Brasília e os vinte e cinco da morte de Tancredo Neves, uns escritos guardados me levaram ao reencontro de mais uma personagem dessa época. Continue lendo “Por favor, entenda”
Em 1991, segundo ano do governo Collor, eu escrevia para um jornal de Belo Horizonte. Esta crônica é daquela época. Submetida a um teste de antiguidade, penso que continua valendo nestes nossos dias atuais, com governantes polêmicos, contraditórios, nada edificantes. Continue lendo “Dois recados”
Uma vez, alguns anos após me arranchar em São Paulo, me convidaram pra ir a São José dos Campos. Continue lendo “Buganvílias x Primaveras”
Sardas desenhando o rosto claro, cabelos brancos presos em um coque antigo, a primeira moradora do prédio recém construído chega ao décimo e último andar – três quartos, sala, cozinha, área de serviço -, ajeita frutas, verduras, jornais, ajeita-se. Continue lendo “Saudade na portaria”
Segunda-feira, meio da tarde, chave na porta a caminho do trabalho, calor dos últimos tempos – insuportável -, o telefone chama. Continue lendo “Matrifusia”
Há dezenove anos, publiquei, em um jornal de Belo Horizonte, uma crônica que – pensei – retratava momentos do cotidiano familiar. Recebi, de uma especialista em Educação, uma carta indignada, me acusando de deseducar meus filhos e de influenciar leitores e leitoras –sobretudo leitoras – de famílias bem formadas que porventura me lessem. Tanto tempo depois, insisto. Na crônica e no cotidiano. Continue lendo “A gente adora essa cama”
Se gostasse de exatidões, eu diria que há dezenove anos, em 1991, dediquei esta crônica a minha irmã mais nova, evocando nossas histórias de crianças. Tempos depois – 1997 – aos 51 anos, ela se foi para sempre. Sobramos, a crônica e eu. Continue lendo “A caneta do Oscarito”
Tenho um irmão chamado Juarez, que tem um empregado chamado Nico.
Na fazenda São Bento, onde os dois moram, e onde o Nico nasceu e cresceu, de vez em quando acontece: depois de nove meses de prenhez, uma novilha tem a primeira cria. Continue lendo “Tudo com H…”
Há alguns meses – setembro, outubro – um e-mail de Leonel Prata me contava que ele estava trabalhando na edição de um livro sobre a obra do Chico. O Buarque, é bom que se esclareça. Afinal, convivemos com Chicos e mais Chicos, todos merecidamente conhecidos. Continue lendo “Uma canção de Chico, outra também”
De vez em quando, aqui e ali, perguntam a um escritor quando e como ele costuma escrever.
Cedinho, mal rompe a manhã? De madrugada, o mundo inteiro dormindo? Continue lendo “Os dois irmãos”
Quando publiquei o primeiro livro, em 1977, sonhava com ele nas prateleiras das livrarias. Só entrar e pedir, pensava. O vendedor, solícito, ainda diria que o livro vendia bem, devia ser bom. Continue lendo “Títulos milagrosos”
Introdução:
Quando meu filho mais novo tinha dez anos – outubro de 1990 – tivemos uma conversa que transformei em crônica. Hoje, tanto tempo passado, penso que a conversa continua valendo. A crônica, quem sabe? Continue lendo “Puxa, mãe, você não sabia?”
Não nascemos do mesmo pai nem da mesma mãe, mas tenho, cada dia mais, certeza de que nos sentíamos irmãos.
Não nascemos nem no mesmo país, mas tenho, cada dia mais, certeza de que falávamos a mesma língua. Continue lendo “Meu irmão de longe”
O homem fez sinal, o motorista parou o táxi, abriu a porta e pegou a mala que a mulher lhe estendeu.
O homem olhou a mulher, olhar demorado, beijo rápido, o motorista fechou a porta do táxi, ele foi, ela ficou. Continue lendo “A chave do lado de dentro”