Dois recados

Em 1991, segundo ano do governo Collor, eu escrevia para um jornal de Belo Horizonte. Esta crônica é daquela época. Submetida a um teste de antiguidade, penso que continua valendo nestes nossos dias atuais, com governantes polêmicos, contraditórios, nada edificantes. Continue lendo “Dois recados”

Saudade na portaria

Sardas desenhando o rosto claro, cabelos brancos presos em um coque antigo, a primeira moradora do prédio recém construído chega ao décimo e último andar – três quartos, sala, cozinha, área de serviço -, ajeita frutas, verduras, jornais, ajeita-se. Continue lendo “Saudade na portaria”

A gente adora essa cama

Há dezenove anos, publiquei, em um jornal de Belo Horizonte, uma crônica que – pensei – retratava momentos do cotidiano familiar. Recebi, de uma especialista em Educação, uma carta indignada, me acusando de deseducar meus filhos e de influenciar leitores e leitoras –sobretudo leitoras – de famílias bem formadas que porventura me lessem. Tanto tempo depois, insisto. Na crônica e no cotidiano. Continue lendo “A gente adora essa cama”

A caneta do Oscarito

Se gostasse de exatidões, eu diria que há dezenove anos, em 1991, dediquei esta crônica a minha irmã mais nova, evocando nossas histórias de crianças. Tempos depois – 1997 – aos 51 anos, ela se foi para sempre. Sobramos, a crônica e eu. Continue lendo “A caneta do Oscarito”

Tudo com H…

Tenho um irmão chamado Juarez, que tem um empregado chamado Nico.

Na fazenda São Bento, onde os dois moram, e onde o Nico nasceu e cresceu, de vez em quando acontece: depois de nove meses de prenhez, uma novilha tem a primeira cria. Continue lendo “Tudo com H…”

Uma canção de Chico, outra também

Há alguns meses – setembro, outubro – um e-mail de Leonel Prata me contava que ele estava trabalhando na edição de um livro sobre a obra do Chico. O Buarque, é bom que se esclareça. Afinal, convivemos com Chicos e mais Chicos, todos merecidamente conhecidos. Continue lendo “Uma canção de Chico, outra também”