O mistério dos primeiros serial killers

O viajante senta-se para jantar. Atrás dele uma pessoa se aproxima e dá-lhe uma martelada na têmpora. Ele cai. Aquela pessoa se inclina sobre ele e corta-lhe a garganta. Em seguida levanta um alçapão e joga o corpo no porão, entre várias poças de sangue ressequido. Continue lendo “O mistério dos primeiros serial killers”

James Dean vem aÍ

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O Porsche Spyder 550 prateado, o número 130 pintado nas portas e no capô, estava ali. Os dois homens entraram prontos para uma viagem de sete horas. Estavam em Los Angeles, Califórnia, EUA, e partiriam para Salinas, no mesmo estado, para uma corrida de automóvel – era o dia 30 de setembro de 1955. Continue lendo “James Dean vem aÍ”

“Eram as mais puras crianças da Terra, jovens e boas”

O 15 de junho era um dia de verão perfeito, com céu azul, sol brilhando, alegria a bordo, crianças correndo em suas explorações, uma bandinha alemã tocando. A igreja havia pago US$ 350 pelo aluguel do barco, e os ingressos, aproximadamente mil, foram vendidos somente para adultos. Crianças tinham acesso livre, e as mães as levavam ou pediam a amigas que as acompanhassem. Foram mais de trezentas. Continue lendo ““Eram as mais puras crianças da Terra, jovens e boas””

Almir, um marginal do futebol

Em uma disputa contra o clube italiano Milan, pelo mundial de clubes aqui no Maracanã, jogando pelo Santos, um dos assistentes do técnico Lula perguntou a Almir Pernambuquinho se ele queria uma bola (Dexamil).

“Por que não iria querer? O bicho era de 2.000 cruzeiros, o que valia um fusca zero. Disse: me dá uma aí”. Continue lendo “Almir, um marginal do futebol”

A visita do mal

“Mas quando chegamos lá – eu não

quis ir em frente. E entrar na casa. Fiquei

com medo, e não sei por que, pois

nunca me ocorreu –, bem, uma coisa

 assim nunca tinha ocorrido a ninguém”.

(A Sangue Frio, Truman Capote) Continue lendo “A visita do mal”

Histórias de viagens, Nat e Ray

O nosso amigo Valdir Sanches, talvez sem que ele saiba, foi um dos meus professores. Não que eu tenha aprendido muito com ele – não me atrevo a dizer isso, pois ainda me considero aprendiz – mas ele, através de seus textos, me ensinou a conversar com o leitor. Pois o Valdir, já há um bom tempo, vem me cobrando histórias que aconteceram nos bastidores das minhas matérias. Continue lendo “Histórias de viagens, Nat e Ray”

Murilo Felisberto e o repórter iniciante

Quando comecei a trabalhar no Jornal da Tarde, efetivado, depois de meses como estagiário, decidiram que eu seria repórter de polícia. Quando me lembro disso hoje, décadas depois, acho que foi uma boa decisão, já que minha atração em termos de leitura hoje, e desde há muito, são novelas policiais. Embora as minhas melhores matérias não tenham tido esse motivo. Continue lendo “Murilo Felisberto e o repórter iniciante”

O dia em que Anélio Barreto parou as máquinas

O Jornal da Tarde estava às vésperas de completar dez anos, e a data pedia uma comemoração. Eu era subeditor da Reportagem Geral, mas já tinha feito uma ou duas coisas que chamaram a atenção do redator-chefe, o inesquecível Murilo Felisberto, e ele determinou que seria eu o editor de um suplemento especial celebrando a data. Continue lendo “O dia em que Anélio Barreto parou as máquinas”

“Deus existe!”

Hoje, domingo, fui, como faço todos os dias, beber alguma coisa em um determinado boteco no Guarujá. É um boteco do qual gosto muito, ao contrário de minha mulher, que não vê ali atração alguma (acho que as mulheres não costumam ver nada de bom nos botecos em que seus maridos bebem, e eventualmente ficam bêbados). Continue lendo ““Deus existe!””

O foca chega à redação com o furo histórico

Olá. Em um dos últimos fins de semana, conversando com amigos em um dos botecos aqui do Guarujá (na verdade, um restaurante, mas, vá lá, um boteco), contei uma aventura que me aconteceu logo no início de minha passagem pelo Jornal da Tarde, e que até então havia permanecido quieta aqui comigo (não sei por quê). Bem, esses amigos exigiram que eu colocasse a história neste site. Continue lendo “O foca chega à redação com o furo histórico”