Depois da bancada da bala e da bancada do boi, está nascendo na Câmara dos Deputados o bloco da cloroquina. Não cura doença, mas pode salvar o presidente. Continue lendo “O bloco da cloroquina”
A cerimônia da vacina
Enfim chega o dia D. O primeiro cidadão brasileiro a receber a vacina, um tiozinho simpático, dessas pessoas que por nada aparentam intensa felicidade, está a postos. A cena se dá em um palanque erguido em frente ao Palácio do Planalto. Ao lado do homem, vê-se a enfermeira, conferindo o medicamento e a seringa, que repousam em uma pequena mesa. Ali está, também, um pequeno estojo, fechado. Continue lendo “A cerimônia da vacina”
Bolsonaro, o novo Zorro. Será?
Bolsonaro poderia ser um herói como o notável espadachim que ganhou as telas dos cinemas há exatamente um século? Aquele que se passava por pessoa refinada (só aí já ferrou a comparação), mas era na verdade um incansável defensor dos pobres e injustiçados contra os poderosos e corruptos? Continue lendo “Bolsonaro, o novo Zorro. Será?”
Capitão Corona no ataque
O Capitão Corona segue em sua rotina de favorecer o vírus da pandemia em viagens pelo País. Durante este 2020, adotou a prática em viagens a 35 cidades de 10 Estados, descontadas as vezes em que agiu sem sair de Brasília. Continue lendo “Capitão Corona no ataque”
Frases que cortam que nem peixeira de baiano
É temerário para um redator citar, em mensagem ao editor, um episódio ocorrido entre Bernard Shaw e Winston Churchill. A resposta será uma pauta para ser cumprida, sobre frases memoráveis de personalidades. Felizmente, como é assunto agradável, segue abaixo o resultado de garimpagem no Google. Continue lendo “Frases que cortam que nem peixeira de baiano”
José Maria Mayrink
Os jornalistas que cobriam as Assembléias Gerais da CNBB, em Itaici, circulavam pelos belos jardins do lugar, onde podiam entrevistar os bispos fora dos momentos de reunião. Já acompanhar os trabalhos no auditório onde se reuniam era um tanto penoso. Não para o Mayrink. Continue lendo “José Maria Mayrink”
Assim não há espírito de Natal que aguente
A vida devia ser maravilhosa quando, no Natal, apenas tocavam os sinos. Ou o clássico “Jingle bell, jingle bell”, em corais natalinos. Agora, você passou um sábado ótimo, em sua casa no condomínio fechado, em lugar aprazível, muito verde, andorinhas em árvore da calçada, casal de pica-paus em outra próxima, céu azulíssimo de zero poluição. Continue lendo “Assim não há espírito de Natal que aguente”
Corrupto, o vírus
Besteirol
Bomba! Um cientista desconhecido descobriu a causa do mal que assola e assolou a Humanidade em todos os tempos. Isolou o vírus corrupto, assim batizado por ele. Sim, descobriu que o que provoca a ambição no ser humano de se apropriar de somas de dinheiro, por todos os meios, é um vírus como o da gripe. Continue lendo “Corrupto, o vírus”
Janelas indiscretas
Pior que uma janela indiscreta são duas janelas indiscretas. No novo sobrado em que moro, em um condomínio, meu quarto tem duas janelas que se encontram. Nessa esquina, uma delas abre para o sobrado em obras de um vizinho; a outra, para um fundo de casa. Então saio do banho mal enxugado e entro no quarto como vim ao mundo. Continue lendo “Janelas indiscretas”
Como se fossem palitos
Um tronco de mogno tem 25 a 30 metros de comprimento, 50 a 80 centímetros de diâmetro. Como é embarcado ilegalmente para o exterior sem ninguém notar? Se fosse uma carga de palitos de dente, vá lá. Continue lendo “Como se fossem palitos”
Uma casa bela, ampla. Porém…
Depois do que aconteceu, vão dizer que sou um saudosista irrecuperável. Não é assim. Quando a filha propôs deixarmos nossos apartamentos e viver em uma casa bonita, de um condomínio fechado, me animei. Lembrei dos anos, décadas, inesquecíveis passados em uma casa que eu e minha Haydeé havíamos construído à nossa feição e gosto. Continue lendo “Uma casa bela, ampla. Porém…”
Quando até os gestos tinham voz
No tempo em que o astro rei brilhava no firmamento era mais fácil escrever uma pequena crônica. As frases de efeito falavam por si – tempos em que até mesmo os gestos tinham voz. O leitor, inefável cúmplice de retóricas soberbas, não se assombraria diante da descoberta de algum amor abismal. Continue lendo “Quando até os gestos tinham voz”
Terraplanistas e outros sete temas
Estadão: descoberta água congelada na lua. Ótimo, agora é só levar o uísque. Continue lendo “Terraplanistas e outros sete temas”
Traços de personalidade (momentos)
Frase lapidar: “Quem manda sou eu!”.
As notícias pingam na tela
Notícias brotam a qualquer momento no alto da tela do meu laptop, desde que aceitei um serviço sem medir consequências. Surgem em uma linha fina que felizmente logo se apaga. Ora, o que há de mal nisso? Continue lendo “As notícias pingam na tela”