O livro de papel, depois a tela do e-book. E, agora, o e-book à prova d´água. Uai, pensei, mesmo não sendo mineiro. Pra que isso? Não sei por que lembrei do Gene Kelly dançando na chuva, com guarda-chuva mas todo molhado. Hoje poderíamos, além de dançar, ler? Continue lendo “Lendo na chuva. Ou na piscina”
O formalismo vai se afrouxando
A deputada catarinense Ana Paula da Silva pode ter confundido posse no cargo com entrega do Oscar. Surgiu no plenário da Câmara, ambiente em que as pessoas se tratam por vossa excelência (quando não estão se xingando), ostentando seus atributos físicos em um grande decote. Continue lendo “O formalismo vai se afrouxando”
Meu primeiro revólver
Na Folha: arma custa R$ 3.000. Mas isto é um assalto! Resolvi esperar pelas promoções. Vai que pinte um Black Friday Arma e Bala, com descontos de 50%. Continue lendo “Meu primeiro revólver”
“Bolsonaro atira e mata”
A manchete do Estadão de domingo, 30 de dezembro, começava no meio da página, exatamente acima da dobra: “Para Temer, Bolsonaro não”. Desdobrando o jornal surgia a segunda linha: “deve desprezar Congresso”. Resolvi fazer uma gaiatice. Introduzi um ponto final na primeira linha. Ficou: “Para Temer, Bolsonaro não.” Continue lendo ““Bolsonaro atira e mata””
“Buracos nos próximos 20 quilômetros”
Você na estrada, com a família, no feriado prolongado. O que tem para apoiá-lo em termos de informação? No rádio: “Segundo a Ecovias há congestionamento nas praças de pedágio”. Obrigado por nada. Continue lendo ““Buracos nos próximos 20 quilômetros””
Ágape de Natal
De repente, caí em si, como diz o outro. Se as pessoas cozinham o tempo todo, na tela da tevê ou fora dela, por que eu não? Logo entrava na cozinha com livros de receita escapando dos braços. Continue lendo “Ágape de Natal”
Não confundir zabumba com…
Almira é mulher vistosa, e toca um instrumento singular, a zabumba. Com o sanfoneiro e o do triângulo, faz sucesso na Casa do Nordeste do meu bairro. Desta vez fiquei tão empolgado, que mandei mensagem: “O que mais gostei foi dessa maravilha, a zabumba. ”O corretor de texto corrigiu: “O que mais gostei foi dessa maravilhosa bunda.” Perdi a amiga. Continue lendo “Não confundir zabumba com…”
O neto e o cãozinho
Meu neto César, doze anos, veio me perguntar, com muito jeito, se podia trazer para casa um cãozinho. Ele e a mamãe Mônica moram em casa, mas estão voltando para o apartamento deles. O problema é que vovô não tem nenhuma simpatia por pets. Mas, explicou ele, é só por 15 dias. Continue lendo “O neto e o cãozinho”
O espumante – pou!
Eis se não quando, o camping, uma gostosa recordação de outros tempos, volta ao meu horizonte. Precavido, já comecei a planejar o meu Réveillon, pois uma coisa tem a ver com outra. Continue lendo “O espumante – pou!”
Quem semeia vento
Happy hour, fim de feriado, por que não mudar o tom da conversa? Esquecer a última do filho do Bolsonaro, o deputado Eduardo, que não vê problema se for preciso prender cem mil. Está certo, temos que resolver o problema de xadrez ocioso nos nossos presídios. Epa! Não era para não falar em política? Continue lendo “Quem semeia vento”
Um sofá é um sofá é um sofá
Gênero do artigo: besteirol.
A rosa é uma rosa é uma rosa, disse Gertrude Stein. Pois digo eu: o sofá é um sofá é um sofá. Nada em comum entre aquilo que se leva ao nariz, e o outro em que se assenta a nádega, embora a poeta tenha posado para Picasso em uma poltrona, o que não tem nada a ver, pois uma poltrona é uma poltrona e… um sofá é um sofá. Continue lendo “Um sofá é um sofá é um sofá”
Tem podcasts no Spotify
Recebo um release com uma novidade: “Tem podcasts no Spotify”. Veio-me à cabeça: “Tem bobobó no bububu”. Nome de uma peça do teatro rebolado, da década de 1950. Continue lendo “Tem podcasts no Spotify”
Vou-me embora pra Pasárgada
Horror, diz Sérgio Vaz, em seu artigo diário sobre o horror. Já este seu amigo vaticina, lançando mão de manjado dito, que não adianta mais nos horrorizarmos: a vaca foi mesmo pro brejo. Continue lendo “Vou-me embora pra Pasárgada”
O casal no restaurante
Não havia aviso, como o comum “você está sendo filmado”. No entanto, o casal que, na segunda-feira, entrou em um restaurante japonês do meu bairro não escapou ileso. Não me perguntem como fui parar em um “rodízio japonês”, essa criação que deve ter deixado de cabelo em pé os antigos donos das tradicionais casas da Liberdade. Continue lendo “O casal no restaurante”
Antes, e hoje
Nota de esclarecimento.
Não é sempre que o artigo para uma publicação começa com um aviso desses. Mas explico. O que segue abaixo não deve ser levado a sério, é um misto de humor com besteirol e uma pitada de nonsense. Continue lendo “Antes, e hoje”