A música brasileira é uma coisa tão absolutamente rica, multifacetada, diversificada, extraordinária, maravilhosa (sempre achei que é nosso absoluto melhor produto, nossa marca especial, nossa maior expertise), que às vezes, quando pensamos no que é o topo do topo, o primeiríssimo time, o AAA, nos esquecemos de Renato Teixeira. Continue lendo “Enfim, o melhor de Renato Teixeira”
O Rei está de bem com a vida
Nesta antevéspera de Natal em que quase todo mundo passou o dia falando de Chico, quero falar um pouquinho de Roberto. Continue lendo “O Rei está de bem com a vida”
Uma simples, delicada, suave canção de amor
Uma das músicas de Bob Dylan de que mais gosto, não canso nunca de ouvir, e ao contrário, tenho grande prazer a cada vez que ela surge no iPod durante uma caminhada, ou em casa mesmo, não é uma canção revolucionária, de protesto contra a injustiça social, a indústria armamentista, ou sobre o medo da bomba atômica, do apocalipse, do armagedon. Continue lendo “Uma simples, delicada, suave canção de amor”
Sir Elton no Rock in Rio, e uma certeza
Faz 30 anos que o Rock in Rio mexe comigo. Bem, isso é uma frase meio boba, porque faz 30 anos que o Rock in Rio mexe com o Brasil, não é? Continue lendo “Sir Elton no Rock in Rio, e uma certeza”
Os mais belos versos de John Lennon
A mais bela de todas as frases que John Lennon falou e/ou escreveu em sua curtíssima mas muito bem vivida vida não está em nenhuma música dos Beatles, nem em uma de suas milhões de entrevistas, nem no disco que tem “Imagine”, o hino à solidariedade de todos os seres humanos que lançou um ano após o fim da banda mais adorada da história. Continue lendo “Os mais belos versos de John Lennon”
Como um bêbado em um coral da meia-noite
Como um pássaro na gaiola, como um bêbado em um coral da meia-noite, eu tentei, do meu jeito, ser livre. Continue lendo “Como um bêbado em um coral da meia-noite”
Mais trevas
No ano de 1970, eu ainda morava em Paris, fugindo da ditadura no Brasil, quando conheci Elia Kazan, um dos maiores diretores do cinema americano no século XX. Uma noite, na casa do jornalista Michel Ciment (biógrafo de Kazan), o cineasta nos anunciou que havia sido convidado, por uma universidade de São Paulo, a passar uns dias na cidade exibindo seus filmes e dando palestras para os estudantes. Continue lendo “Mais trevas”
Que os anjos te recebam bem, Fernando
Era menino demais da conta quando a música que escreveu com o amigão Bituca foi a segunda colocada na final da parte brasileira do II FIC, Festival Internacional da Canção. Tinha só 20 anos quando o Maracanãzinho inteiro o aplaudiu e a Bituca, em setembro de 1967 – ele só faria 21 no mês seguinte. Continue lendo “Que os anjos te recebam bem, Fernando”
Fafá, uma emoção
É uma pena que tenham sido apenas três apresentações do show de Fafá de Belém no projeto Sala de Estar, do Sesc Pompéia. Quem viu, viu, quem não pôde não terá a oportunidade de ver – e é impressionante como Fafá tem uma legião de fãs absolutamente apaixonados. Continue lendo “Fafá, uma emoção”
Marina morena, faça o que te der na telha!
Ousei dizer que acho machista a letra de “Marina”, o grande clássico de Dorival Caymmi, e meio mundo caiu sobre minha cabeça. Continue lendo “Marina morena, faça o que te der na telha!”
Marina – não a neta, mas a canção
A letra de “Marina”, esse grande clássico da canção brasileira, é um horror.
Escrevo a frase e quase tremo por tê-la escrito. Como assim, apedrejar dessa maneira um Caymmi? Continue lendo “Marina – não a neta, mas a canção”
Vambora
Deu um branco, e eu não sabia de quem era a música. Continue lendo “Vambora”
Regina Dias corre o risco
Em seu primeiro show em Sampa, Regina Dias, cantora veterana, mais de 30 anos de carreira, correu o risco de misturar Michel Legrand com Bia Mestriner. Stevie Wonder com João Pernambuco e Marco Araújo. Kurt Weill, o parceiro de Bertold Brech, com a dupla Clarisse Grava-Felipe Radicetti. Continue lendo “Regina Dias corre o risco”
Onde Paul, Dylan e Sinatra se encontram
Paul Mc Cartney é uma espécie de Tchaikovsky da música pop: nem seus críticos mais implacáveis e enjoados, que atribuem todo o mérito da rebeldia dos Beatles nos anos 60 a John Lennon, negam a genialidade dele como melodista. Continue lendo “Onde Paul, Dylan e Sinatra se encontram”
Sir Paul: 1.000!
À minha direita tinha uma moça nascida cinco anos depois do fim dos Beatles. Quando Paul lançou Band on the Run, com sua segunda banda, em 1973, a mãe da moça e eu nos preparávamos para nos casarmos. À minha esquerda estava um casal que eu nunca tinha visto na vida, e com certeza jamais vou voltar a ver – um casal simpaticíssimo, aí na faixa dos 30 anos de idade. Continue lendo “Sir Paul: 1.000!”



