Bruce Springsteen acredita em música. Na força da música. Na crença de que a música é poderosa, e pode fazer diferença. Continue lendo “Obrigado, Bruce”
Paixão pela MPB
Há os cínicos e os believers. Não gosto dos primeiros. Admiro os do segundo grupo.
Os believers lutam, batalham, empreendem. Continue lendo “Paixão pela MPB”
“Caminhando” e a cegueira ideológica
Quarenta e cinco depois, a cegueira ideológica continua perseguindo a canção “Caminhando”, que Geraldo Vandré compôs em 1968. Continue lendo ““Caminhando” e a cegueira ideológica”
Dylan dá porrada na Justiça
Bob Dylan parece acreditar que a Justiça, quando não tarda, falha.
A Justiça, quando não tarda, falha. Continue lendo “Dylan dá porrada na Justiça”
Os mais belos duetos de Joan Baez
Terá Joan Baez comido Jeffrey Shurtleff?
Era um garotão de fina estampa, esse Jeffrey Shurtleff. E Joan era uma danada de uma comedora. Continue lendo “Os mais belos duetos de Joan Baez”
Dúvidas metafísicas sobre os discos
Há semanas vinha pensando vagamente em escrever – mais uma vez – sobre isso que agora se chama suporte físico. Continue lendo “Dúvidas metafísicas sobre os discos”
De Madeleine Peyroux para a minha geração
Madeleine Peyroux dedica seu disco de 2012, The Blue Room, à sua mãe. Está na terceira página do rico encarte do CD; a capa do encarte é a reprodução exata da capa do disco; na página 2 há uma foto da cantora, um big close-up que mostra seu rosto entre as sobrancelhas e a boca; a página 3 é toda negra, com as palavras “for Mom” em caixa alta, em azul. Continue lendo “De Madeleine Peyroux para a minha geração”
O Bolero de Dylan
Para nós, velhinhos, há sempre um consolo: costuma-se dizer que Brahms só compôs sua primeira sinfonia beirando os 60 anos. Continue lendo “O Bolero de Dylan”
No coração da canção
Houve um dia em minha vida em que um anjo negro me apareceu no meu quintal. Que trazia belezas ficou claro desde o primeiro momento, pois luzes envolviam o seu corpo que não era de santo, era de gente. Continue lendo “No coração da canção”
Georges Moustaki, volume 2
Por Moustaki vesti pela primeira vez na vida um smoking, eu, que tenho ódio de terno, e me enfiei num avião para uma viagem a Paris, eu, que detesto viajar. Continue lendo “Georges Moustaki, volume 2”
Georges Moustaki
Georges Moustaki não era, nunca foi um grande astro, de imensa popularidade. Não tinha a gigantesca fama de Jacques Brel ou Gilbert Bécaud. Mas tinha – e creio que terá sempre – uma legião de admiradores apaixonados. Era um gigante, um monstro da canção francesa, da música do mundo. Continue lendo “Georges Moustaki”
Meus discos: Odetta Sings Dylan
Poucos compositores foram tão exaustivamente regravados quanto Bob Dylan, ou tiveram discos inteiros dedicados apenas a suas composições. Creio que nem os Gershwin, Cole Porter ou Irving Berlin, os maiores autores da Grande Música Americana, tiveram tantos discos só com suas obras. Continue lendo “Meus discos: Odetta Sings Dylan”
Adriana de babar
Adriana Calcanhotto é mulher de mil caras. Se fosse atriz, seria do tipo Meryl Streep, Bridget Fonda, Carey Mulligan, que em cada filme têm uma cara – nunca, por exemplo, do tipo Meg Ryan ou Keira Knightley, duas gracinhas, mas que têm a mesma cara em todos os filmes, sejam comedinhas ou dramas pesados. Continue lendo “Adriana de babar”
Um homem de moral
Dr. Vanzolini foi uma figura especial. Além de se um cientista de renome internacional, a quem o Brasil deve muito sobretudo por suas pesquisas que dão importância ao Instituto Butantã, de São Paulo, era um grande compositor, autor de letras imortais, boêmio por natureza e grande amante da cidade de São Paulo. Continue lendo “Um homem de moral”
Meus discos: Nashville Skyline
Estava caminhando quando tocou no iPod “Tell Me That It Isn’t True”. Fazia bom tempo que não ouvia. Repeti uma, duas, três vezes. Em casa, botei pra Mary ouvir, uma, duas, três vezes. Continue lendo “Meus discos: Nashville Skyline”




