Ornella Vanoni talvez seja o melhor exemplo de como a música italiana e a música brasileira se dão bem, se trocam agrados, se interpenetram – se amam, enfim. Continue lendo “Ornella”
De repente, “La Vie en Rose” em Perdizes!
São Paulo é como o mundo todo, São Paulo é uma beleza, uma caixinha de surpresas, e de vez em quando eu penso para mim mesmo: que mundo maravilhoso. Continue lendo “De repente, “La Vie en Rose” em Perdizes!”
Ladies and gentlemen, MonaLisa Twins! Benedetta Caretta!
Não tenho a menor, a mais mínima idéia de quem são e que tipo de música fazem E Filipe Ret, The Flight, Matuê, MC Cabelinho, Karol Conká, Teto, WIU, Budah, MC Hariel, Stacey Ryan, Joabe Reis, Victor Lou, Green Day. Bruce Dickinson, The Flight, CPM 22, Tihuana, Ready To Be Hated, The Mönic, Black Pantera, Punho de Mahin, MC Taya, Kamasi Washington, Cat Dealers, Jason Derulo, CeeLo Green, Pedro Sampaio, Duda Beat, TZ da Coronel, Alee, Brô MC’s, Kaê Guajajara, KayBlack…
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Grandes canções: “Tomorrow is a Long Time”
Sem que eu tivesse escolhido, por acaso, ou mero descaso, como diria o jovem Chico, tocou “O Amanhã é Distante”, com Geraldinho Azevedo e Zé Ramalho – e, meu Deus do céu e também da terra, que canção maravilhosa, esplêndida, lindérrima… Continue lendo “Grandes canções: “Tomorrow is a Long Time””
Lalo Schifrin
Lalo Schifrin, o autor do tema de Missão Impossível. Essa ligação entre o nome do músico e o tema do filme que iniciou a franquia de sucesso absoluto esteve presente com destaque nos textos dos jornais sobre a morte dele, aos 93 anos, em Los Angeles. Continue lendo “Lalo Schifrin”
Quem inventou o amor
O baiano de Salvador mas carioca de quase a vida inteira Dorival Caymmi cantou que não foi ele, nem tampouco a mulher que ele amava, que inventou o amor. Sua certeza era de que quem inventou o amor não foi ele, nem ninguém. Continue lendo “Quem inventou o amor”
Preconceitos que inundam a MPB
No canal Causos Musicais, no Youtube, procuramos identificar manifestações misóginas, racistas, homofóbicas e outras formas de discriminação que estão presentes no nosso cancioneiro popular. Afinal de contas, a música é uma forma de socialização, de se fazer a cabeça de jovens, assim como a família, a escola, a igreja. Continue lendo “Preconceitos que inundam a MPB”
Cristina
A casa da família de Cristina costumava receber sempre visitantes ilustres – intelectuais, professores, compositores, entre eles o carioca Vinicius de Moraes, o que escreveu que São Paulo é o túmulo do samba, e o paulistano Paulo Vanzolini, colega do pai dela na USP, zoólogo e um dos maiores compositores de samba que já houve. Foi do amigo do pai a primeira música que ela gravou, em um disco de 1967, quando ainda não tinha feito 17 anos – nasceu em dezembro de 1950, em São Paulo. Continue lendo “Cristina”
Renato Russo, Vandré, as canções, os veredictos
De repente, sem que tivesse planejado, acabei ouvindo, agora há pouco, várias versões de “Send in the Clowns”. A da Judy Collins, fabulosa, que ela gravou no Fifth Album, de 1965. Uma que eu jamais tinha ouvido na vida, um dueto de Judy Collins e Don McLean – nunca soube que os dois haviam gravado juntos. Pulei a da Barbra Streisand, que seguramente também é linda, e ouvi a do Frank Sinatra, que, diacho, tem a qualidade Frank Sinatra. Continue lendo “Renato Russo, Vandré, as canções, os veredictos”
Causos musicais
A ideia de fazer um canal de Youtube voltado para a música popular surgiu durante a pandemia de Covid.
Um grupo de amigos que gostam de música nos reuníamos toda sexta-feira na Escola de Choro de Brasília para tocar. Com a pandemia, isso se tornou impossível. Então, passamos a fazer reuniões on-line. Continue lendo “Causos musicais”
Leila
Leila e Milton se gostavam, eram amigos. Me lembrei disso no final do dia em que ela faria 80 anos. Não sei onde li sobre isso, e não interessa. O fato é que eram amigos, no Rio de Janeiro em que viviam os dois, a niteroiense da classe 1945 e o carioca da Tijuca mineiro de criação e coração da classe 1942. Continue lendo “Leila”
Marianne Faithfull
A garotinha linda demais, mais bela que qualquer boneca Barbie, que cantava com a voz mais doce do mundo “As tears go by” e “Scaborough Fair”, me deixou profundamente impressionado quando a vi madura, depois de muita história, muita droga, muita barra, fazendo aquele papel impressionante em Irina Palm (2007). Meu, que coragem! Continue lendo “Marianne Faithfull”
Um dos mais belos espetáculos que já vi na vida
A encenação de María de Buenos Aires concebida e dirigida por Kiko Goifman, com oito apresentações no Theatro Municipal de São Paulo em novembro de 2024, é extraordinária, espetacular, maravilhosa, impressionante, emocionante. É um dos espetáculos mais belos que já vi na vida – e, diacho, já vi bastante coisa. Continue lendo “Um dos mais belos espetáculos que já vi na vida”
O roqueiro alegre
O cara sentado a uns dois metros de nós cantava junto com o som do bar – mas cantava aos berros, a plenos pulmões saudáveis de quem nunca fumou careta na vida, os pulmões saudáveis da minha filha que, quando começou a berrar naquele velho barco viking do PlayCenter, fez o camarada sentado atrás de mim ficar dizendo, seguidas vezes: – “Desliga ela, tio! Desliga ela!” Continue lendo “O roqueiro alegre”
Cada grão de areia
Por absoluto acaso, ouvi hoje George Harrison cantando “Every Grain of Sand”. Jamais soube que ele havia gravado essa canção. Tem toda lógica, já que ele e Bob Dylan ficaram de fato muito amigos e trabalharam juntos várias vezes a partir do Concert for Bangladesh, a monumental reunião de grandes nomes organizada por George no Madison Square Garden no final de 1971, com renda revertida para ajudar a população faminta do país espremido pela Índia por quase todos os lados. Continue lendo “Cada grão de areia”








