Historinhas de redação (3): A matéria que o editor matou

Era Sexta-Feira da Paixão, feriado. Este que vos escreve perfilava-se entre os repórteres de plantão na redação do Jornal da Tarde. O Zé Maria, no comando da redação, nessa manhã, me vem com uma pauta. Continue lendo “Historinhas de redação (3): A matéria que o editor matou”

Historinhas de redação (2): O Cafa e a lista telefônica

O Inajar de Souza morreu jovem e hoje é nome de avenida da zona norte de São Paulo. Era pessoa amável, e se divertia fazendo o gênero cafajeste. Na redação, havia uma repórter bonita, que vestia com sobriedade, mas, obediente à moda, com a saia acima do joelho. Continue lendo “Historinhas de redação (2): O Cafa e a lista telefônica”

O artigo de Alberto Dines que foi censurado

Alberto Dines – um dos nomes mais importantes da história do jornalismo brasileiro – foi censurado pelo portal Último Segundo, do iG. Há cinco anos Dines escrevia um artigo semanal para o portal; semana passada, para publicação na sexta, dia 27 de fevereiro, ele escreveu sobre a viagem de Lula a Cuba e a morte do preso político Orlando Zapata Tamaya. Continue lendo “O artigo de Alberto Dines que foi censurado”

“Democratização da informação”

Em nações onde impera a liberdade de imprensa o poder é sempre vigiado e cobrado, independentemente de sua coloração ideológica. No Brasil dos nossos dias, a oposição mais lúcida e conseqüente que está sendo feita ao governo Luiz Inácio Lula da Silva – superior em larga medida à dos partidos políticos – está nas páginas de jornais e revistas do País. Continue lendo ““Democratização da informação””

Bill Duncan, o exterminador de conflitos

No começo, o Jornal da Tarde foi formado pela fusão de várias tribos. A maior delas era a dos mineiros. A diáspora mineira foi produzida por Murilo Felisberto, o secretário de Redação, que recrutou dezenas de talentos que militavam nas redações dos jornais de Minas. Continue lendo “Bill Duncan, o exterminador de conflitos”

A obsessão autoritária

Está bem que um ex-porta-voz do governo lulista nos afiança, do alto de uma conversa confidencial com ‘um dos ministros mais importantes do governo Lula’, que esse negócio de ‘controle social da imprensa’ é papo furado. Para tranqüilizar-nos, diz que podemos ‘tirar o cavalinho da chuva’ porque esse negócio não vai rolar – pelo menos neste governo. Continue lendo “A obsessão autoritária”

Uma bela homenagem a Laïs de Castro

Sem saber ao certo o que a estava esperando, Laïs de Castro acompanhou na quarta-feira (dia 20 de janeiro de 2010) a equipe deste Jornalistas & Cia para um encontro-surpresa. Reservamos para ela, com o apoio da Abril, uma espécie de reencontro com o seu passado, com seus primeiros dias de jornalista, com seu tempo de repórter da revista InTerValo, um grande sucesso editorial da editora nos anos 60. Continue lendo “Uma bela homenagem a Laïs de Castro”

Eu vi “Disparada” tomar forma (e outras histórias dos festivais)

Em 1966, a cantora Maria Odette defendeu a música “Boa Palavra”, de Caetano Veloso, no II Festival do Música Popular Brasileira da TV Excelsior, e ficou com o quinto lugar. Caetano era ainda um jovem baiano que não se arriscava a subir no palco para cantar. Hoje canta e fala… até demais! Continue lendo “Eu vi “Disparada” tomar forma (e outras histórias dos festivais)”