O texto abaixo foi publicado no número 91 da revista Afinal, com data de capa 27 de maio de 1986. Era assinado por Sérgio Vaz, com Luci Vasconcelos.
Continue lendo “No tempo em que a menina Fernanda conquistou Cannes”
Por Sérgio Vaz e Amigos
O texto abaixo foi publicado no número 91 da revista Afinal, com data de capa 27 de maio de 1986. Era assinado por Sérgio Vaz, com Luci Vasconcelos.
Continue lendo “No tempo em que a menina Fernanda conquistou Cannes”
Para Monsieur le Président de la République Française, Alain Delon “desempenhou papéis lendários e fez o mundo sonhar”. “Melancólico, popular, secreto, era mais do que uma estrela: um monumento francês.” Continue lendo “Um monumento. Ah, mas era de direita!”
Tenho uma fixação infantil pelos filmes de cowboy e pelos heróis do cinema americano, fantasiando e glorificando um bom trecho do século XIX em que o Oeste era ocupado. Estaria sendo civilizado, na opinião deles. Dominado, por certo. Continue lendo “Aí, mocinho!!! Bang-bang!”
Na cerimônia de número 94 – meu, 94! é uma história longa, uma tradição imensa! –, o Oscar teve um palavrão, algo que sempre foi absolutamente proibido, um tapa na cara de um ator em outro ator que de forma alguma estava no roteiro. Continue lendo “And the fucking Oscar goes to…”
Tenho visto no Cine Antiqua do YouTube velhos filmes de Hollywood dos anos 30 a 50, que são minha praia preferida. Gosto de todo tipo de filme, ou quase todo (quase todo, porque há os slasher, por exemplo, e aí não dá pé). Mas de fato os clássicos de Hollywood são os de que eu mais gosto, que a rigor mais me divertem. Continue lendo “O Encouraçado centenário – e um garotão que sabe tudo”
Versão objetiva:
Resisti bastante, o quanto pude, à necessidade de mexer no nome dos meus sites, 50 Anos de Filmes e 50 Anos de Textos. Continue lendo “Os sites mudaram. E continuam igualinhos”
Quando Marina Person a entrevistou para fazer o documentário Person, que seria lançado em 2007, Eva Wilma sorria muito, mostrava-se feliz, ao dar seu depoimento sobre o filme São Paulo Sociedade Anônima, e sobre a aventura que foi a viagem que os três – ela, Walmor Chagas e o diretor Luís Sérgio Person – fizeram para participar do Festival dos Festivais, em Acapulco, onde a fita foi exibida e recebeu muitos elogios. Continue lendo “Eva Wilma”
Creio que, sem querer, descobri por que não estou interessado em ver Mank, esse filme que todo mundo tem adorado, incensado. Continue lendo “Não tenho nenhuma vontade de ver Mank”
Está se espalhando numa velocidade espantosa o vídeo de um número de dança de Fred Astaire e Rita Hayworth ao som de um forró. Continue lendo “Lovely Rita”
Interessante, ou talvez mais apropriadamente esquisito: para mim – ao contrário do que acontece com a imensa maioria das pessoas – Sean Connery não é antes de mais nada James Bond. Continue lendo “Muito, mas muito além de James Bond”
Decantado como uma utopia tecnológica tendendo à perfeição, o Japão ostenta ao mundo uma falsa imagem, uma miragem de esplendor econômico a atrair mão de obra estrangeira barata e suprir a enorme carência de trabalhadores braçais. Continue lendo “Uma imersão no Japão profundo”
A Associação dos Correspondentes Estrangeiros em Hollywood parece ter tomado uma decisão: filme da Netflix não é filme. Continue lendo “O tamanho da tela não importa”
A morte de Sue Lyon me deixa absolutamente chocado por um fato que, afinal, eu deveria conhecer bem demais: estou muito velho. Continue lendo “Sue Lyon”
Há rios de champanhe na vida de Orson Welles. E eu devia ter escrito “champagne”, sem cedências ortográficas, com o mesmo imperativo com que Welles o exigia estupidamente gelado, quando, confessando-se a Deus, disse: “Há três coisas intoleráveis na vida, café frio, champanhe morno e mulheres sobrexcitadas.” Continue lendo “Prazer proibido”
Botão de rosa. Falasse ele português, era o que teria suspirado Charles Foster Kane na hora da sua morte, ámen, num dos mais belos começos de um filme em toda a história do cinema. A nebulosa morte já a agasalhá-lo, “Rosebud” é a palavra inglesa que lhe sai da boca que o bigode exangue cobre. Quem viu o filme já sabe que, no final, se descobrirá ser “Rosebud” a evocação da infância desse homem, que foi dono daquilo tudo. Evocação da neve e de um trenó, irrepetível momento de inocência e plenitude. Mas será mesmo esse o botão de rosa? Continue lendo “Rosebud, um pequenino orgulho”