Inimigos da Pátria

Incapaz de olhar além do próprio umbigo, reconhecer erros e buscar correção de rumos, o PT tenta fazer com a economia o que fez com os seus malfeitos na política: gerar versões fantasiosas sobre a realidade e culpar o mensageiro pelo conteúdo desagradável da missiva. Continue lendo “Inimigos da Pátria”

É o bicho

André Luis Vargas Ilário, deputado federal pelo Paraná e secretário de Comunicação do PT, tem sido um leão na defesa dos mensaleiros condenados pela Suprema Corte. Notabiliza-se pela fartura de declarações de efeito contra a mídia e o que ele chama de elites conservadoras; um besteirol sem tamanho feito sob medida para ecoar na militância petista mais radical. Continue lendo “É o bicho”

O Itamaraty bolivariano

O movimento bolivariano, seja lá o que isso signifique, teve neste dia 10 de janeiro o seu ápice de surrealismo, com a oficialização do mandato de um presidente que já governa há 14 anos e tomou – mas não tomou – posse, de corpo ausente, de um cargo conquistado em eleições recentes. Continue lendo “O Itamaraty bolivariano”

Nem gregos nem troianos: assim-assim

Há dias, a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, adiou a obrigatoriedade de implementação do “Acordo” Ortográfico para 2016. Fê-lo com base numa petição que reuniu 20.000 assinaturas. Em Portugal, uma igual petição reuniu mais de 130.000, e não teve qualquer eco. 130.000 assinaturas num país cuja população é incomparavelmente menor do que no Brasil. Continue lendo “Nem gregos nem troianos: assim-assim”

Os signos de Dilma

Administradora competente, gerente imbatível. Essa era a combinação projetada no tubo de ensaio dos marqueteiros para a presidente Dilma Rousseff. Mas algo saiu do esquadro e, ainda que goze de índices de popularidade recordes, a mítica figura de gestora de primeira de nada valerá para destravar a economia. Continue lendo “Os signos de Dilma”

Richard Dreyfuss morou na minha rua

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Richard Drey­fuss foi um dos rapa­zes do meu bairro. O por­nó­grafo de Inserts, o jovial Drey­fuss de Jaws, o obce­cado Drey­fuss de Close Encoun­ters foram meus vizi­nhos. Mais do que esses, saído da minha rua colo­nial de Luanda, seria ou foi o Drey­fuss de Ame­ri­can Graf­fitti.

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O cadáver adiado

No Brasil, tratava-se fundamentalmente de sacrificar o trema e o acento agudo em meia dúzia de casos. E ninguém se resignava às regras absurdas de emprego do hífen… Com isso, bastou o abaixo-assinado de uns 20 mil cidadãos para se adiar a aplicação de uma coisa trapalhona denominada Acordo Ortográfico (AO). Os políticos ouviram a reclamação, estudaram-na e assumiram-na, e a sr.ª Rousseff decidiu. Continue lendo “O cadáver adiado”