O sucesso surge em nossa vida de repente. Digo, aqueles 15 minutos não necessariamente de fama, mas com gosto de glória. Vejam, amigos. Minha casa tem a proposta de ser morada rústica, desprovida dos brilhos do acabamento moderno. Continue lendo “Os 15 minutos de glória”
Historinhas de redação (3): A matéria que o editor matou
Era Sexta-Feira da Paixão, feriado. Este que vos escreve perfilava-se entre os repórteres de plantão na redação do Jornal da Tarde. O Zé Maria, no comando da redação, nessa manhã, me vem com uma pauta. Continue lendo “Historinhas de redação (3): A matéria que o editor matou”
O pianista da máquina de escrever
Jorge Sabongi foi ao escritório de uma metalúrgica pedir emprego. Com um pouco de má vontade, é verdade. Não estava interessado em trabalhar. Contava 14 anos. Seu bisavô e seu avô tinham tido escolas de datilografia. Seu pai também tinha uma. Continue lendo “O pianista da máquina de escrever”
Historinhas de redação (2): O Cafa e a lista telefônica
O Inajar de Souza morreu jovem e hoje é nome de avenida da zona norte de São Paulo. Era pessoa amável, e se divertia fazendo o gênero cafajeste. Na redação, havia uma repórter bonita, que vestia com sobriedade, mas, obediente à moda, com a saia acima do joelho. Continue lendo “Historinhas de redação (2): O Cafa e a lista telefônica”
O Kindle, os livros de papel e a Catherine
Em artigo para esta página, Anélio Barreto demonstra o gosto pelo livro impresso, e o desencanto com o virtual. Ora, imaginemos que uma pessoa, um amigo da gente, vá passar duas semanas em uma ilha sem recursos. Vem a pergunta clássica: “O que você levaria para uma ilha?”. Continue lendo “O Kindle, os livros de papel e a Catherine”
Ah, o glamour
Pequenas crônicas que escrevi para meus amigos, em julho de 2009, acrescidas das duas que vão no pé. Continue lendo “Ah, o glamour”
The best of the worst
Para não servir gato por lebre, informo que este artigo resulta de experiências vividas em restaurantes médios da cidade, e em viagens. Aos freqüentadores dos Jardins, serve apenas como curiosidade. Continue lendo “The best of the worst”
Dificilmente algo no mundo se parecerá com a Vila Itororó
Seria um absurdo alguém, em pleno centro de São Paulo, ter a sensação de que chegou a uma civilização perdida do fim do mundo. Mas dificilmente, em qualquer parte do planeta, algo se parecerá com o palacete da Vila Itororó. Continue lendo “Dificilmente algo no mundo se parecerá com a Vila Itororó”
1.100 livros da biblioteca de Mindlin, no seu computador
Há duas bibliotecas em construção na USP para abrigar 17 mil títulos doados pelo empresário e bibliófilo José Mindlin, morto aos 95 anos, no dia 28 de fevereiro de 2010. A primeira, de concreto, pode demorar um ano para ficar pronta. A outra, virtual, está funcionando. Já tem disponíveis cerca de 3.500 documentos, dos quais 1.100 livros. Continue lendo “1.100 livros da biblioteca de Mindlin, no seu computador”
O trem que não existiu, mas existiu
Em julho, comemoram-se cem anos de nascimento do criador de um trem que não existiu. Embora tenha existido… Falamos de João Rubinato, nascido em Valinhos, em 1910, de família pobre. É ele o autor do grande sucesso do repertório nacional “Trem das Onze”. Embora, na verdade, o autor seja Adoniran Barbosa, morto em São Paulo, em 1982. Continue lendo “O trem que não existiu, mas existiu”
Kits: da tesoura à camisinha
Esta semana lembrei do Código de Trânsito Brasileiro, sancionado pelo Fernando Henrique Cardoso em fins da década de 1990. O presidente vetou inúmeros penduricalhos e exigências plantados por lobbies. Mas ficou um, inesquecível: o kit de primeiros socorros. Continue lendo “Kits: da tesoura à camisinha”
Vítimas de intervalos dentais
O mecânico que me serve há anos virou reparador automotivo. Vendedor de loja agora é agente de negócios. O que há de mal com o nome próprio de honestas profissões? Continue lendo “Vítimas de intervalos dentais”
A revelação da minha vida
Dobrei a esquina para a Rua Araújo, com o coração aos pulos. Logo aprenderia que essa expressão – coração aos pulos – morreu com os antigos folhetins literários. Mas, naquela época, eu não sabia disso. Continue lendo “A revelação da minha vida”
Todo amor para a guerra
Não, meus amigos. Isto não é uma declaração belicista. É um problema de acento. Como ocorreu na segunda-feira, 21/12. Washington já estava coberta de neve, e o portal do Globo dava o título: “Neve para a capital dos Estados Unidos”. Mais neve, não chegava tanto? Continue lendo “Todo amor para a guerra”
Titia peladona
– Não – disse o diretor de redação. – Não aceito e está acabado. Na minha revista, o nu tem classe. E quem decide quem tem corpo, cara e estilo para merecer nossas páginas sou eu. Continue lendo “Titia peladona”