Dezenas de mentiras repetidas como verdade, porções desmedidas de agressão ao adversário, intimidação, coerção e patrulhamento permanente, críticas à liberdade de imprensa. Misture os ingredientes, adicione alianças com ex-arquiinimigos, desrespeito às leis e pressão permanente, sem qualquer chance de respiro. Continue lendo “Cheiro azedo”
Síndrome de escorpião
Se no final de 2007 a derrota da CPMF no Senado – indício claro de que não conseguiria aprovar o desejado terceiro mandato – levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a desenhar uma das mais ousadas estratégias eleitorais para permanecer no poder, a soberba lhe turvou os capítulos finais. E coloca em risco o epílogo e a glória. Continue lendo “Síndrome de escorpião”
Difícil, não impossível
Desde 1989, quando as eleições passaram a ser realizadas em dois turnos, esta será a quarta vez que o eleitor leva para a segunda etapa a decisão sobre quem deve presidir o país. E até agora sempre quem venceu no primeiro round arrebatou com folga o segundo. Continue lendo “Difícil, não impossível”
O espetáculo da balbúrdia
Milhões de brasileiros, mesmo os contrariados com a absurda obrigatoriedade do voto, já foram ou estão indo às urnas no que, eleição sim, outra também, costumou-se chamar de espetáculo da democracia. Mas qual o quê. Continue lendo “O espetáculo da balbúrdia”
Os caras-de-pau
A política sempre atraiu caras-de-pau. Tem centenas deles por aí. E não são apenas os folclóricos Tiririca, Mulher Pera ou Mulher Melão. Continue lendo “Os caras-de-pau”
O grande satã
Desde o escândalo do mensalão, habilmente transformado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em caixa 2, e, pouco depois, em uma trama das elites preconceituosas, o script adotado pelo lulo-petismo para livrar-se dos crimes que comete é sempre igual. Continue lendo “O grande satã”
O eixo perdido
Se há divergências entre os geofísicos quanto aos níveis de deslocamento do eixo terrestre, tema que ganhou repercussão depois dos terremotos do Haiti e do Chile, difícil é ter dúvidas quanto à movimentação do eixo que deveria balizar a política. Continue lendo “O eixo perdido”
A banda podre
Quando um presidente da República trata a quebra de sigilo fiscal do adversário como “futrica”, e sua candidata, líder absoluta nas pesquisas eleitorais, define esse crime como um simples “malfeito”, algo vai mal, muitíssimo mal. Continue lendo “A banda podre”
Da vida das marionetes
A se confirmar nas urnas o que as pesquisas estão mostrando, as eleições de 2010 serão realmente atípicas. Nelas se elegerão postes. Continue lendo “Da vida das marionetes”
Tolerância zero
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre gostou de conferir rótulos para popularizar os seus prediletos. Foi assim com o então ministro da Casa Civil José Dirceu, a quem atribuía a função de técnico insubstituível do time, até rifá-lo na conta dos escândalos dos Correios e do mensalão. Continue lendo “Tolerância zero”
O show do bilhão
Caríssima, não raro maçante, mas considerada por 11 entre 10 analistas como essencial para a decisão do eleitor, a propaganda eleitoral de rádio e TV, que começa na terça-feira e se estende por 45 dias, repetirá a fórmula ultrapassada e mal-engendrada que, há anos, alimenta vícios danosos ao país. Continue lendo “O show do bilhão”
Mais do mesmo
Até o próximo debate, e há pelo menos outros quatro ou cinco planejados, muito ainda vai se falar sobre o primeiro embate televisivo da campanha de 2010. Da estréia meio trôpega, mas sem maiores tropeços de Dilma Rousseff, à confirmação do carisma quase zero do candidato José Serra, pouco ou quase nada deverá ficar na memória do eleitor. Continue lendo “Mais do mesmo”
As lágrimas de Lula
O poder é uma droga forte, vicia, causa dependência. Isso é sabido. Portanto, nada mais natural do que a melancolia de um presidente quando o mandato, e ainda por cima de oito anos, se aproxima do fim. Cabe tudo. Reclamações, desconfortos, muxoxos, engasgos e até lágrimas. Continue lendo “As lágrimas de Lula”
Guantânamo nunca mais
A dignidade humana não é negociável e qualquer afronta a ela deveria causar aversão, repulsa. Em especial quando o agente da agressão é o Estado. E não interessa se o ofensor é a ilha de Fidel, um reino de aiatolás ou o império do tio Sam. Continue lendo “Guantânamo nunca mais”
Pior, impossível
Toda campanha eleitoral desperta paixões, gera futricas, intrigas e comportamentos irracionais que não raro se assemelham ao fundamentalismo xiita. Até aí, tudo bem. Continue lendo “Pior, impossível”