Madeleine Peyroux dedica seu disco de 2012, The Blue Room, à sua mãe. Está na terceira página do rico encarte do CD; a capa do encarte é a reprodução exata da capa do disco; na página 2 há uma foto da cantora, um big close-up que mostra seu rosto entre as sobrancelhas e a boca; a página 3 é toda negra, com as palavras “for Mom” em caixa alta, em azul. Continue lendo “De Madeleine Peyroux para a minha geração”
Os donos do povo
Donos das ruas, dos movimentos sociais, da esquerda, do “progressismo” e do “politicamente correto”, o PT e seu governo se vêem cada vez mais enrascados por atos que chamam de espontâneos, que repudiam seus cabrestos. Continue lendo “Os donos do povo”
O povo já falou
Depois dizem que ouviram a voz dos brasileiros que, entoando hinos ao Brasil, clamaram contra a situação do cotidiano de todos. Queremos melhor saúde, melhor educação e transporte, mais segurança. Continue lendo “O povo já falou”
As gravuras rupestres de Hitchcock
Nunca fui a Altamira ou às grutas de Chauvet. Talvez Hitchcock tenha visitado esses museus rupestres de touros e felinos. Talvez a cruel inocência dos seus olhos de filho de merceeiro inglês se tenha espantado com as pinturas de leões e bisontes. Continue lendo “As gravuras rupestres de Hitchcock”
Fusa, semifusa e confusa
Noutro dia escrevi um artigo no qual falava em William Waack e seu programa na Globo News, Painel. Hoje, abro este texto comentando sobre sua firme mediação em um debate que houve nesta última Flip. Continue lendo “Fusa, semifusa e confusa”
Assessores? Tratar no Planalto
Dilma foi mal assessorada na questão da Constituinte exclusiva para a reforma política e por isso ela voltou atrás e resolveu trocar tudo por um plebiscito. Continue lendo “Assessores? Tratar no Planalto”
Más notícias do país de Dilma (107)
O governo lulo-petista gosta de se definir como “popular”. Boa parte dos próceres do Partido dos Trabalhadores se diz socialista. São noções bastantes estranhas: na prática, nestes dez anos de governo lulo-petista, o governo vem agindo como um Robin Hood às avessas: tira dinheiro dos pobres, dos trabalhadores, da classe média, dos pequenos empresários, para concentrá-lo na mão de umas poucas empresas bilionárias. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (107)”
Quando cheguei a São Paulo
Cheguei a São Paulo achando que ia fazer Cinema na ECA, e aí vendi chucks na Florêncio de Abreu.
Diacho: não me lembro direito o que são chucks. Continue lendo “Quando cheguei a São Paulo”
Só dá abobrinha na TV
Não digo “nasci desse jeito”, porque quando cheguei ao mundo não havia televisão. Mas posso dizer “cada um é como é”. E reconhecer que sou um desajustado em relação ao que Stanislaw Ponte Preta chamava “máquina de fazer doido”. Continue lendo “Só dá abobrinha na TV”
Fera ferida
Desde que a inflação começou a mostrar dentes cada vez mais afiados e o incômodo grito de descontentes tomou as ruas, tornou-se praticamente impossível manter os disfarces que encobriam o autoritarismo e a soberba da presidente Dilma Rousseff. Continue lendo “Fera ferida”
Quando o coração está deserto
Sou um homem em busca da felicidade. Se não for possível, me contento com paz, harmonia e tranquilidade. Vocês dirão, mas esse cara é maluco, quem não quer esse ambiente em sua existência? Continue lendo “Quando o coração está deserto”
O improvável mecenas
Eu quero bem que as vestais se lixem: a arte deve muito ao crime, à Mafia, a bandidos sórdidos que, de repente, têm os seus momentos de nonchalance. Pelo menos o cinema deve. O cinema americano como o cinema europeu. Exceptue-se o actual cinema alemão… mas quem, em nome de Cristo, quer saber alguma coisa do actual cinema alemão? Continue lendo “O improvável mecenas”
Pelo nosso contentamento
Shakespeare inicia seu pungente Ricardo III com os versos “Now is the winter of our discontent / Made glorious summer by this Sun of York“. Nossos jovens, poetando pelas ruas do Brasil, cantam outros versos: “Este é o inverno de nosso contentamento/ tornado glorioso pelo sol de nossa dor”. Continue lendo “Pelo nosso contentamento”
Quem dá bola é o voto
Não, senhores, vocês entenderam tudo errado. Ou fingiram que entenderam tudo errado.
O povo não foi às ruas incendiar ônibus, queimar cabines de pedágio, depredar lojas e nem cantar o Hino Nacional porque queria o voto distrital misto ou porque não pode viver sem o voto em lista ou porque quer cláusulas de barreira para que partidos políticos tenham existência legal. Continue lendo “Quem dá bola é o voto”
Más notícias do país de Dilma (106 – Parte Um)
Nunca, ao longo de 106 semanas, houve tanta má notícia no Brasil como nesta última. Esta compilação aqui das notícias e análises que comprovam a incompetência do lulo-petismo como um todo e do governo de Dilma Rousseff em especial, a 106ª, é a maior de todas que já publiquei. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (106 – Parte Um)”