A presidente da República fez um discurso em que afirma que o Ceará inaugurou o Brasil. O Ceará foi onde o Brasil começou, disse ela. Continue lendo “Dilma deixa todo o Febeapá no chinelo”
Nem todos os santos
Descortês, impróprio e deselegante, o discurso da presidente Dilma Rousseff na recepção ao Papa Francisco parece ter tido o dedo do diabo, que, é bom lembrar, ela confessou que usará para se reeleger. Continue lendo “Nem todos os santos”
Harmonia
O que passou é passado e não há mais nada a fazer em relação a ele. É um pensamento simples, quase óbvio, mas pouco usado na prática. Não me canso de assistir a pessoas lamentando algo ocorrido, inertes diante do que não pode ser mais modificado. Continue lendo “Harmonia”
Um tipo meio aciganado, europeu
O tipo moreno, meio aciganado, ao volante do descapotável, virou-se para o amigo e disse-lhe: “Quando Jack Warner e Sam Goldwyn controlavam isto, Los Angeles era um lugar diferente”. Continue lendo “Um tipo meio aciganado, europeu”
Bota mais água no feijão
Francisco tem passado mensagens profundas com palavras simples, palavras do dia a dia, e nisso reside sua força. Será que alguém imagina a possibilidade de os recados claros do Papa não entrarem em nossas mentes? Continue lendo “Bota mais água no feijão”
Ao Papa, sem carinho
Enquanto o Papa humilde falava das coisas do espírito no seu discurso de chegada, com a simplicidade do poverello di Assisi que inspirou a escolha de seu nome, a presidente Dilma discorria longamente sobre os rios de leite e mel que começaram a escorrer pelo Brasil durante os dez anos de governo de seu partido. Continue lendo “Ao Papa, sem carinho”
Más notícias do país de Dilma (109)
Faz dois anos e meio que a presidente Dilma Rousseff vem dando seguidas mostras de que a imagem que os marqueteiros criaram para ela, de gerentona competente, é apenas isso: uma fantasia inventada pelos marqueteiros. Ao longo deste período, vem demonstrando que merece outros epítetos: arrogante, soberba, centralizadora, mandona, brava, nervosa, irritadiça, pavio-curto, sem jogo de cintura. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (109)”
Lula de volta
Longe do ringue desde o quase nocaute desferido pelo escândalo Rosemary Noronha, e mais sumido ainda depois das manifestações juninas, o ex-presidente Lula reapareceu. E, ainda que zonzo, sentindo o golpe de não ser mais a voz máxima das ruas, reencontrou-se com o seu melhor estilo: o de reinventar a história. Continue lendo “Lula de volta”
O pequeno tomateiro
É preciso prestar atenção às pequenas coisas que acontecem ao nosso redor. Não é só uma homenagem à vida, mas uma maneira de se integrar ao que há de natural e surpreendente no chão que pisamos, na beleza eterna do que nos envolve desde o dia em que nascemos. Continue lendo “O pequeno tomateiro”
Dinheiro e arte
O produtor Samuel Goldwyn nunca imaginou que do ameno céu de Los Angeles desabasse uma tempestade daquelas. Fizera o melhor, como a tanto o obrigava dinheiro e arte. Vira uma peça da escritora comunista Lillian Hellman e gostou. Continue lendo “Dinheiro e arte”
Fia-te na Virgem e não corras…
Começo por um erro grave, ensinar o Pai Nosso ao Vigário, e que Vigário! Logo o Vigário de Cristo.
Mas como eu o tenho como Papa, ou seja, o representante de Deus Pai aqui na Terra, ele há de me ter como sua filha e os filhos devem honrar e zelar por seus pais. É o que faço neste momento. Continue lendo “Fia-te na Virgem e não corras…”
Um ruidoso silêncio
A voz das ruas às vezes é tão rouca que fica difícil entendê-la. Continue lendo “Um ruidoso silêncio”
Más notícias do país de Dilma (108)
O governo que está aí tem um lado barata tonta, um lado avestruz e um lado de cachorro chato.
Como cachorro chato, late demais. A cada dia tem um discurso ou uma entrevista da presidente ou de alguém da equipe econômica falando, falando, falando, prometendo, garantindo que está tudo bem e vai ficar melhor ainda, apresentando novos projetos, planos disso, planos daquilo, Bolsa disso, Bolsa daquilo. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (108)”
Morando bem no olho do furacão
Patrícia Nogueira Rocha, tradutora, viajada, gosta de morar na Avenida Paulista. Está no olho do furacão. A Parada Gay parte a um quarteirão de seu apartamento. O show do réveillon acontece do outro lado, a meio quarteirão. Continue lendo “Morando bem no olho do furacão”
Dúvidas metafísicas sobre os discos
Há semanas vinha pensando vagamente em escrever – mais uma vez – sobre isso que agora se chama suporte físico. Continue lendo “Dúvidas metafísicas sobre os discos”