Tábua de salvação para todos os males, as reformas voltam sempre à tona como imprescindíveis e urgentes todas as vezes em que os agentes públicos querem tirar o corpo fora da crise do momento. Continue lendo “Uma chance de ouro”
Partidos políticos ou partidos de políticos?
É impossível negar a qualquer um dos novos vereadores, ou reeleitos, a intenção de trabalhar por Americana, independentemente de posicionamentos partidários. A luta de todos é comum, e a menos de uma atitude individualista no futuro, devemos e podemos acreditar nisso. Continue lendo “Partidos políticos ou partidos de políticos?”
O nome do alvo
Curitiba, Curitiba
Eu quero, agora, cantar Curitiba,
cidade branca, limpa e sadia,
pedindo à Musa que me não proíba. Continue lendo “Curitiba, Curitiba”
É espantoso, chocante: o Supremo legitima a censura
Sei, sei, sei: tem aquele axioma que diz que decisão do Supremo não se discute, se cumpre. E há as tecnicalidades jurídicas. O advogado referiu-se à alínea C do parágrafo 4, mas esse assunto deveria ser tratado na alínea Z do parágrafo 7, então seu pedido não vale, está negado – e páf, bate-se o martelo.
Tem tudo isso, e eu não sou jurista, sequer bacharel em Direito pela Faculdade de São José do Pito Acesso – mas a decisão do Supremo Tribunal Federal de manter a censura ao jornal O Estado de S. Paulo é, no mínimo, espantosa, chocante. Continue lendo “É espantoso, chocante: o Supremo legitima a censura”
Não serve à democracia uma nação de servos felizes
“No despotismo iluminado de ontem e de hoje, a figura do homem servo, mas feliz, substitui aquela que nos é familiar através da tradição do pensamento grego e cristão do homem inquieto, mas livre. Qual das duas formas de convivência está destinada a prevalecer no futuro próximo ninguém está em condições de prever”. Continue lendo “Não serve à democracia uma nação de servos felizes”
Um domingo para lavar a alma
Este foi um Campeonato Brasileiro para a gente lembrar pra sempre. Pontos corridos, que é o jeito mais justo, o mais equilibrado. E com emoção até os 49 minutos do segundo tempo do último jogo. Continue lendo “Um domingo para lavar a alma”
Homem público exemplar
Na entrevista, cercado à saída do gabinete.
– Deputado, o senhor foi gravado em vídeo pela Polícia Federal recebendo R$ 100 mil de um lobista, o que tem a dizer?
– O vídeo é falso, trata-se de uma montagem. Continue lendo “Homem público exemplar”
Pesos e medidas
Alguns podem achar que condenação da ex-prefeita Luiza Erundina é um tema vencido, mas não é.
Pode não despertar tantas paixões como a decisão esquizofrênica do STF no caso Cesare Battisti, de repercussão internacional, no qual o governo brasileiro escancara seu entendimento errático de Justiça. Continue lendo “Pesos e medidas”
Os jornais e a cacofonia da internet
É dado como certo que os jornais impressos vão morrer. Mais do que isso: é dado como certo que a morte dos jornais tem até dia marcado para acontecer. Há apenas algumas dúvidas sobre a exatidão das datas. Continue lendo “Os jornais e a cacofonia da internet”
Recordações de uma final de festival
Eu sei que estava nos bastidores do Teatro Paramount (hoje Teatro Abril, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, em São Paulo) e corria o ano da graça de 1967. Não me perguntem, por favor, qual era o mês (fazia frio) e muito menos o dia. Na verdade, eu tinha tenros 20 anos de idade e era repórter de uma revista chamada inTerValo, da Editora Abril, a única no país sobre televisão. Continue lendo “Recordações de uma final de festival”
Boca de crime
– Boa tarde, sou Carlos, o assistente social. Vim ajudá-la. Qual foi seu crime?
– Leitão assado.
– É grave. Continue lendo “Boca de crime”