Nem gregos nem troianos: assim-assim

Há dias, a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, adiou a obrigatoriedade de implementação do “Acordo” Ortográfico para 2016. Fê-lo com base numa petição que reuniu 20.000 assinaturas. Em Portugal, uma igual petição reuniu mais de 130.000, e não teve qualquer eco. 130.000 assinaturas num país cuja população é incomparavelmente menor do que no Brasil. Continue lendo “Nem gregos nem troianos: assim-assim”

Os signos de Dilma

Administradora competente, gerente imbatível. Essa era a combinação projetada no tubo de ensaio dos marqueteiros para a presidente Dilma Rousseff. Mas algo saiu do esquadro e, ainda que goze de índices de popularidade recordes, a mítica figura de gestora de primeira de nada valerá para destravar a economia. Continue lendo “Os signos de Dilma”

Richard Dreyfuss morou na minha rua

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Richard Drey­fuss foi um dos rapa­zes do meu bairro. O por­nó­grafo de Inserts, o jovial Drey­fuss de Jaws, o obce­cado Drey­fuss de Close Encoun­ters foram meus vizi­nhos. Mais do que esses, saído da minha rua colo­nial de Luanda, seria ou foi o Drey­fuss de Ame­ri­can Graf­fitti.

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O cadáver adiado

No Brasil, tratava-se fundamentalmente de sacrificar o trema e o acento agudo em meia dúzia de casos. E ninguém se resignava às regras absurdas de emprego do hífen… Com isso, bastou o abaixo-assinado de uns 20 mil cidadãos para se adiar a aplicação de uma coisa trapalhona denominada Acordo Ortográfico (AO). Os políticos ouviram a reclamação, estudaram-na e assumiram-na, e a sr.ª Rousseff decidiu. Continue lendo “O cadáver adiado”

Heróis do mundo, heróis de mim

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São heróis. Vol­tei a pen­sar neles enquanto via o último filme de Clint Eastwood, pai e filha. Temos a cabeça e o cora­ção cheios deles. Sabe­mos bem que não são só nos­sos, que são heróis do mundo todo, de todo o mundo. Mas acre­di­ta­mos que é mesmo a “mim” que eles que­rem e tra­tam de forma espe­cial. Continue lendo “Heróis do mundo, heróis de mim”

O pecado da gula

Na última quinta-feira, na mesma cerimônia em que a presidente Dilma Rousseff anunciou a concessão dos aeroportos do Galeão e de Confins para a iniciativa privada, o País ganhou mais uma empresa estatal, a Infraero Serviços. Continue lendo “O pecado da gula”